quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"A arte de ser louco é
jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal."

(Rauzilto, maluco beleza!)

sábado, 24 de outubro de 2009

E por falar em São Paulo...

... começou ontem a 33a. Mostra Internacional de Cinema de SP.

Me lembrei do primeiro ano que morei em Sampa e vi esse burburinho internacional cultural acontecendo na Augusta. Ano passado eu já estava cheia de convitinhos para pré-estréias de filminhos brasileiros e esse ano, não vou nem passar perto de um cinema para assistir um filme sequer, mas é a vida... rs. A Mostra vai até dia 05 de Nov e quem estiver por Sampa, pelo amor de Deus, aproveita por mim!!!! O cartaz é arte dos irmãos Pandolfo, Os Gêmeos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Anna Paula e sua curiosidade sexual

São Paulo é uma cidade cheia de mistérios. Pessoas se esbarram, sonhos colidem, o frenesi da cidade traz à tona desejos ocultos. Entre muitos mistérios, esbarrões e muita correria, Anna Paula tentava aflorar seus próprios desejos. Sempre se questionou se não era careta demais... É! Sexualmente falando ela se permitia viver coisas diferentes, mas se questionava se não precisava experimentar mais. Sempre buscou ser livre e deixar voar as descobertas e claro que São Paulo se encaixava muito bem nesse propósito, mas por um tempo se questionou se não seria interessante provar novos sabores. Dois homens e Anna Paula, outra mulher e Anna Paula, Anna Paula e um casal, ela só tinha certeza absoluta de que não curtia homens casados, crianças e animais (arghhhh!). Era até uma questão de sua religião nâo permitir tais heresias. Mas sabe, muitas mulheres da sua idade já tinham tido um relacionamento com outras mulheres, por exemplo. E Anna Paula se colocava constantemente no papel de questionadora e se perguntou se não seria apimentador experimentar outra mulher. Uma que fosse, se o resultado do seu experimento fosse negativo. Assim ela saberia que poderia formar uma linda família sem passar anos remoendo "e se...". Só pessoas bem resolvidas e que se conhecem bem podem formar belas famílias, certo? Então ela embarcou em sua viagem mental. Por um tempo ela tentou paquerar uma menina que estava lhe dando mole. Anna Paula sempre soube quando alguém estava atraído (a) por ela física e sentimentalmente e achou essa menina bonita, um alvo fácil para desbravar novos territórios. Nada precisava ser forçado, nem agressivo, mas Anna falou para si mesma: "boa idéia!". Convidou a amiga para vir na sua casa, bater papo. Foi engraçado quando Anninha, como também era chamada, se pegou dizendo para si mesma: "eu sou péssima como lésbica!" Ela se deu conta que já não era boa dando cantada em homens, esse nunca foi seu papel , por mais careta que isso possa parecer. E continuou seu pensamento: "ela é bonita e tudo, mas vamos combinar eu não sinto tesão por ela...". E assim, Anna que tinha uma idéia fixa em fazer sexo com outra mulher sentiu que não seria aquele o caminho certo. Ok. Ficou com outros rapazes, se apaixonou, gozou e não se afeiçoou, procurou, foi procurada, mas nada de muito diferente lhe aconteceu. Houve uma vez, que ela passou um final-de-semana enamorada e passeando pelas inusitadas ruas da terra da garoa propuseram ao casal um swing. É, aquelas casas onde casais trocam de casais, sabe? Os dois se olharam, curiosos, mas não rolou clima. E assim Anna Paula continuou seguindo seu rumo com vontades para o novo, mas sem aflições para tal. Como a vida é sempre providencial, um dia foi convidada para passar o final-de-semana no interior do estado. Quem mora ou já morou em São Paulo sabe bem que de tempos em tempos se a pessoa não sair da cidade pelo menos por um final-de-semana ou ela se estressa ou ela fica estressada, então Anninha nem hesitou e aceitou o convite. Chato, ela passaria o final-de-semana com um casal e ela solteira, mas poxa... um ar fresco lhe faria bem. E na sexta à noite pegaram a estrada. Conversaram, riram, pegaram até estrada de chão e quando era quase meia-noite o trio chegou na fazenda dos antigos cafezais, pouco mais de 100 Km da cidade de São Paulo. A noite estrelada já deixou Anninha num clima diferente. Era calor, o lugar era desconhecido e o casal estava cheio de gentilezas. Ela entrou na gigante casa amarela e soube que alguma coisa aconteceria naquele lugar. Uma casa sem luxo, mas com muita história, cheia de detalhes, um ótimo lugar para novas experiências. Depois de conhecer os quartos da casa, de comer algo e de abrir um bom vinho, os três personagens dessa história foram ver um filme com Anninha. Sentados os três no sofá, os corpos começaram a se encostar. No começo Anna achou a situação um pouco constrangedora, o cara casado estava se sentindo livre para na frente da própria mulher envolver outra mulher que ali se encontrava, mas ao mesmo tempo a mulher do cara começou a tomar a frente para também envolver a mulher no seu calor e assim mãos começaram a subir e descer, as roupas começaram a ficar apertadas demais e o filme já não era mais tão interessante quanto a vida real. E o casal envolveu Anninha e ela se deixou envolver no calor da emoção e aproveitou a inusitada oportunidade de conhecer a si própria. Os três se beijavam, o casal tirava a roupa de Anninha, admiravam seus seios, a elogiavam, enquanto um fazia sexo oral, outro a beijava loucamente e com muitas camisinhas jogadas em cima do criado mudo, os três corpos se encontraram e se deram prazer por várias vezes ao longo da noite estrelada. O parque de diversões do casal era a inocente Anninha, que foi somente passar um final-de-semana longe da correria de São Paulo. Eles a elogiavam, eles a acariciavam, eles cozinharam para ela, eles a beijaram ardentemente, eles satisfaziam seus desejos. O homem do casal estava em seu auge também. Em dado momento ele estava comendo duas mulheres lindas e gostosas ao mesmo tempo e se sentiu o "orgulho do papai". E teve a sorte de estar com duas mulheres que gostam de homem, porque os homens acham que quando duas lésbicas se juntam eles vão se divertir, mas a real é que lésbica gosta de mulher e não de homem, então acaba que o homem sobra na brincadeira toda... Nessa caso não. Havia espaço para os três! Anninha era o centro das atenções, mas havia pra todo mundo. E assim passaram o final-de-semana... Comendo, se olhando, se querendo, tirando a roupa, rolando sexo com penetração e muita masturbação, os três dormiam juntos, acordavam juntos e a brincadeira recomeçava. No segundo dia, Anninha ficou por alguns minutos sozinha no banheiro para tomar banho e descobriu que naquela brincadeira toda, além de muito prazer, ela havia descoberto que não gostava da pele e do beijo macio das mulheres. Sim! Ela só estava "transando" com outra mulher pelo segundo dia consecutivo porque havia um homem com um pau bem duro comendo ela, se me desculpem o linguajar não tão culto. Ela beijava a mulher, mas não tinha vontade de beijar seus seios. A mulher do casal lhe fazia sexo oral, mas o que deixava ela excitada mesmo era a pegada que o homem lhe dava para lhe dominar sexualmente. E outra: sem um pauzão não há solução! Desculpem os menos dotados e as mulheres, mas Anninha descobria ali que ela gostava mesmo era de um pauzão acompanhado por uma pegada forte, beijo de barba e até aquela falta de sensibilidade masculina. Isso sim a excitava!!! Mas isso não impediu que ela se divertisse e muito naquele final-de-semana e pelo próximo consecutivo mês. O casal estava passando por um momento delicado, precisavam experimentar coisas novas para redescobrirem a relação, Anninha era amiga da mulher do casal, esta se sentiu segura com Anninha porque viu que ela era uma mulher madura e não uma menina bobinha que poderia querer " roubar" seu marido e assim um ajudou o outro da forma que cada um precisava. Anninha foi terapira de casal e o casal ergueu o ego de Anninha como nunca erguido antes... O homem acordava no meio de duas mulheres e a mulher ao invés de sofrer por ciúmes de outra mulher, abriu-se para uma amizade a três. Bem mais divertido que todas as nóias femininas de ciúmes e competição, bem mais! Anninha continuou amiga do casal mesmo depois dos tempos de diversão e muito mais confiante que antes pode seguir seu caminho se conhecendo melhor, um poquinho mais despudorada, com o coração mais aberto e com novas emoções em suas lembranças. E a fazenda, cheia de história pra contar, terminou adquirindo mais alguns bons sentimentos para adicionar as suas paredes de madeira. Em pensar que alguns negros já sofreram com a escravidão naquele mesmo terreno. Vivemos em bons tempos, não?!


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Desenlaçando medos

Existe dois sentimentos que eu tento eliminar da minha existência. Um deles é a culpa e o outro é o medo. Eu digo tento porque consigo conscientemente entender que fomos tão condicionados a viver esses dois sentimentos que parece que eles estão onipresentes e fluentes em todas as vidas. Mas eu como sempre fui uma "rebelde sem causa", como alguns devem me julgar, na verdade eu só sou uma questionadora nata que não quer viver nos moldes quadrados que alguém inventou. Aliás, não consigo entender como tantas pessoas compraram esse molde se quem inventou essa babaquice toda nunca mostrou sua cara de verdade. Acho impressionante isso, mas quem inventou que ter um emprego estável numa grande empresa traz felicidade? Quem inventou que devemos usar scarpim porque sapato bico fino é lindo? Quem inventou que devemos nascer, viver e morrer na mesma cidade sempre e isso traz estabilidade? Quem inventou que comida diet, light emagrece? E por falar em emagrecer, quem inventou que mulheres ossudas são bonitas? Eu particularmente acho scarpim cafonérrimo, desculpem as estudantes de medicina, psicologia e direito que usam scarpim todos os dias. E esses moldes inventados criam muitos medos para a sociedade. Medo nas cabeças de cada humano que interage nessa sociedade. Eu reparo muito nos caminhos psicológicos que cada pessoa tem para lidar com cada situação que lhe acontece. Não estou aqui para julgar ninguém chamando alguém disso ou daquilo, que aliás julgar é um verbo que eu também tento ficar longe de praticá-lo o máximo possível. Estou aqui para fazer uso de uma habilidade que o teatro me ensinou muito bem que é entender as razões pelas quais as pessoas agem de uma determinada maneira e não de outra. Isso me ajuda muito a refletir sobre o medo que mais do que o amor é o centro das atitudes humanas. Medo de passar vergonha, medo de não saber como lidar com algo ou alguém, medo de se conhecer, medo de mudar, de melhorar, medo de admitir que outras pessoas tem qualidades, medo de amar e não ser amado, medo de não ser aceito, medo de não ser entendido, medo de ser excluido, medo de aproximar-se de si mesmo, medo de ser feliz, medo de sonhar, medo de viver numa possibilidade ilimitada, medo de não ser visto, medo de não ser amado, medo, medo, medo. Acredito que essas reflexões de alguma forma podem plantar uma pequena sementinha nos corações de quem ler este post. Tenho inúmeras provas de que eu já plantei essas sementinhas em corações de quem convivo ou de quem passa em minha vida, porque sempre tive esse pensamento perante a vida e encorajo as pessoas a se soltarem e a se libertarem desses moldes que alguém (não sei quem!) inventou. Pra mim as vezes também fica dificil de me soltar e me libertar, mas visualizo que sou bem mais livre do que a maioria das pessoas que passa pelo meu rio da vida.
E se eu viver numa frequencia de pensamento que tudo é ilimitado e possivel? Daí eu não preciso ter medo da instabilidade na vida, preciso? Não! Porque se tudo está disponivel para mim eu posso ganhar dinheiro sem precisar trabalhar numa empresa e assim posso conhecer minhas habilidades melhor e não preciso ficar presa ao fato de que ter o carro do ano para me inserir na sociedade de pessoas bem-sucedidas, certo? As pessoas bem-sucedidas na vida são aquelas que gostam do que fazem e não aquelas que tem o carro do ano, certo? Medo de amar e não ser amado... Complicada essa questão. O que é não ser amado? É não passar o resto da vida ao lado de alguém que mal te conhece, é isso? Eu não consigo entender, me ajudem... Medo de amar é algo louco. As pessoas dizem: "cuidado para não se apaixonar" e eu não entendo essa frase. Eu quando conheço um homem, eu olho para ele e por alguma razão eu me apaixono. Claro, depois eu procuro conhecer essa pessoa aos poucos (porque se for rápido demais eu me assusto e como um bom gato fujo) e esse conhecer pode me deixar num estado de continua paixão ou não, mas como eu vou me cuidar para não me apaixonar? Ai, e se o cara não me corresponder e eu fizer papel de idiota? Bom, primeiro que ter sentimentos bons em relação à outra pessoa nunca foi fazer papel de idiota. É melhor as pessoas se odiarem do que se gostarem? Isso todo mundo vai responder que não, então aí tah a resposta para a pergunta tola: e se ele não gostar de mim? Ai, se ele não gostar, outro vai porque todo mundo tem alguém que se encaixa nas nossas idéias e nossos hábitos, mas enquanto a pessoa que combina bastante com nossos sentimentos e sonhos, enquanto ela não vem temos que ficar economizando paixão, é isso? Melhor gostar de alguém e não ser correspondido e ter uma lição de vida do que ter medo, medo, medo e não aprender, não se conhecer, não vivenciar e ao invés de gostar das pessoas, odiá-las. Me parece simples, mas o medo parece cegar as pessoas.
Ao longo de minha vida faço uma grande pesquisa espiritual. Meu espírito é bem mais importante do que meu visual, por exemplo. Sou vaidosa, adoro me cuidar, mas o exterior reflete aquilo que cultivamos no interior, então prefiro cuidar da minha personalidade e dos meus sentimentos, prefiro alimentar minha alma do que passar horas fazendo regime ou fazendo tratamentos louquérrimos de beleza. E nessa minha busca constante sobre a espiritualidade eu descobri uma coisa que sempre nos foi escondida, mas o sentimento contrário ao amor não é o ódio, é o medo. Pensem sobre o assunto. O medooooo, uuuuuuu... Sim, porque é ele quem nos paralisa perante a vida. O amor nos impulsiona ao bem e o medo nos estaciona. O ódio também nos estimula, estimula a sentimentos menos nobres e a atitudes destrutivas, mas o medo mata a vontade de viver e evoluir.
Eu desejo a todos, a todos os povos, a todos os seres, de todas as idades que amem! Amem a vida, o seu trabalho, amem suas dificuldades, amem seus amigos, os lugares pelos quais passam, que amem aquele chefe dificil, amem, amem, amem e deixem o medo de ser feliz pra lá. Não gosta do teu trabalho, ame-se e mude! Não gosta mais do namorado, marido ou enroscado, converse, faça-se entender e mude! Não quer comprar um carro do ano e quer fazer uma viagem à Amazonia, faça a viagem sem medo! Sem medo de ser feliz. E se não der certo? Ok, você tentou, você experimentou, você se conheceu e isso é viver e isso é prova de que deu certo. Sem dramas e medos, right?! Não precisa todo mundo virar porra louca agora, mas estou aprendendo que é ótimo racionalizar e ponderar coisas e situações, mas melhor ainda é deixar as emoções nos guiarem. Não precisamos ficar descontrolados, impulsivos de forma destrutiva, a meditação acalma os pensamentos, que acalmam os sentimentos e assim a intuição criativa pode aflorar e podemos assim desfrutar das possibilidades ilimitantes que a vida nos proporciona sem medo algum! Einstein já falava que a imaginação é muito mais importante que a ciência, então, vamos imaginar coisas boas e ilimitadas, sem medo de ser feliz!!!!
Escrevi esse post para mim mesma também. Também me pego com alguns medos de coisas passadas que só me estacionam ou me deixam enlaçada à coisas que não preciso. Então decidi reforçar a mim mesma que esse pensamento limitado e medroso perante a vida só paralisa. Estou desenlaçando todo e qualquer medo que me prende ao passado e que não deixa o meu presente ser colorido e que não cria todas as possibilidades maravilhosas que meu futuro deve ter. Chega de medos!!!!!! Chega de limitações!!!!! A única coisa que é aceitável agora é o amor e um mundo inteirinho de possibilidades amorosas para mim e para todo o resto do mundo!

sábado, 10 de outubro de 2009

Daily Kabbalah Tune Up

We believe mistakenly that good is unrewarded,
evil goes unpunished,
and that life lacks true justice.
Why?
Because the memory of our positive
and negative actions fades over time,
and when their delayed effects appear,
we see them as simply random events.


News flash: every thing counts!

Today,
pay attention to the way you think, speak and act.
Every thought counts,
every action counts,
every word counts.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Instituto Inhotim - Minas Gerais

Por trás do impressionante espaço que une arte e natureza em Inhotim, está o empresário do setor de mineração Bernardo Paz. Apaixonado pelo mundo das artes e herdeiro de uma coleção de arte moderna, Bernardo Paz preferiu abrir mão das obras do acervo de família e passou a adquirir criações de artistas contemporâneos. Daí em diante, Bernardo Paz começou a cultivar a ideia de transformar sua fazenda em Minas Gerais em um centro de arte internacional que pudessea abrigar sua coleção.
Nos anos 1980 a ideia começou a se concretizar e foi com a ajuda do amigo Burle Marx que Bernardo Paz planejou os jardins de Inhotim. Para expor as obras,
investiu na construção de pavilhões que pudessem comportá-las. Inicialmente, apenas convidados tinham acesso ao espaço, mas em outubro de 2006 o Inhotim foi aberto ao público.
Para Bernardo Paz, a arte só faz sentido quando pode se
r apreciada por todos. "Não há razão para restringir o acesso à arte contemporânea a uns poucos colecionadores. Foi esse propósito que norteou a criação do Inhotim", diz. Na Arco 2008, feira de arte da Espanha, Bernardo Paz recebeu o prêmio de melhor colecionador internacional.
Fundado como uma instituição sem fins lucrativos, o instituto criado por Bernardo Paz não se limita à exibição das obras e à integração com o meio-ambiente. Também desenvolve ações educativas e sociais, estimulando o desenvolvimento da comunidade local e o interesse pela arte. As ações seguem o pensamento de Bernardo Paz, que pretende democratizar a arte e transformar a imagem elitista que ela tem hoje.

Mark Ryden

CPI do MST? Putz...

No Brasil acontecem umas coisas surreais.
Bom, primeiro que o Movimento Sem Terra já foi motivo de piada entre um grupo de amigos, onde a gente viajava para algum lugar de Santa e ninguém precisava se preocupar com nada porque "era tudo nosso!" e até hoje eu uso essa expressão em momentos de arriação, mas fica difícil de acreditar que existem pessoas que realmente acreditam nessa sem vergonhice. Pouco que eu sei, o MST foi criado para apropriação de propriedades em desuso para estímulo da agricultura. Primeiro que eu acredito que isso deveria partir do governo e não um grupo de pessoas que se unem para apropriar terras em desuso. No meu ingênuo conhecimento de política, acredito que os políticos deveriam estar trabalhando a partir das 9h da manhã e eles mesmo por boa vontade ou por ossos do oficio (sabe aquela coisa...) resolvem estruturar esse gigante país para melhor cultivar em sua terra alimentos, coisa que no planeta em que vivemos hoje, vale ouro. Mas não, um grupo de "desempregados" resolvem reivindicar seus direitos e saem por aí apropriando-se de terras. Fora a ordem lógica da minha ingenuidade, essa semana esse grupo do MST radicalizou. Sim, em um ato grandioso de protesto esse bando de desocupados ocupou a maior fazenda de cultivo de laranjas do país e começaram a patrolar árvores e mais árvores de laranja... MAS QUE DIABOS FOI AQUILO?! Agora surge aquele papo básico sobre instituir uma CPI sobre qualquer merda que esteja na mídia no momento, neste momento o papo é a CPI do MST.
Ai Brasil, me poupe!
CPI do MST?! Vamos começar a ter vergonha nessa cara, tchê!!!!
Primeiro que esse povo do MST tem direito a trabalhar sim e deveriam estar fazendo tal atividade, que tal? Procurar emprego todos os dias, estudar, se informar, ler jornais, ir numa biblioteca pública, qualquer atividade é melhor que essa vagabundagem toda de apropriação de terras em desuso. Se apropriar de terras, como eu não pensei nisso antes?
Eu não podia deixar de escrever sobre isso no meu blog. Me indigno com essa baixaria que rola no Brasil. Tá na hora de acabar com essa brincadeira de gente grande.
MST vai se fudê! "Tudo nosso" é o cacete! É brincadeirinha essa expressão, entenderam? Para se conquistar terras é preciso muita labuta e pra se ter a maior plantação de laranjas do país é preciso mais labuta ainda, então: acordem cedo e vão a luta bando de vagabundos! E CPIs da porra: os brasileiros têm cara de idiotas? CPI da Petrobras, CPI da falta de vergonha na cara, CPI das atividades ilícitas que acontecem diariamente no senado, CPI da putaria, CPI do MST?
Um país tão rico, cheio de idiotas no poder, um povo passivo e eu não quis dizer pacífico, porque somos um povo muito fora de controle e muito agressivo, cheio de CPIs e MSTs... quantas siglas. Eu não sei bem o que eu posso fazer para ajudar a limpar essa sujeira, tento votar da forma mais consciente possível, mas na boa, neh Brasil... Esse carnaval todo cansa a beleza.
É por essas e por outras que eu estou com a cabeça, os pés e o coração quase que embarcando num avião...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

"Celebration" e "Unity" - A paixão nos une!

Os 2 filmes produzidos pela O2 Filmes que foram exibidos em Copenhagem, na escolha da cidade-sede das Olimpiadas de 2016.
"Celebration" dirigido pelo Rodrigo Meirelles e Renato Rossi e "Unity" dirigido por Fernando Meirelles e Paulinho Caruso. Mataram a pau!!!! Ducaralho!!!! Ótimo trabalho O2!!!!

Falem o que quiser, mas os filmes do Fernando Meirelles sempre me deixam arrepiada...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio 2016

Agora é a hora, Brasil!
Chega de colocar as falcatruas debaixo do tapete e vamos mostrar essa ginga e essa critividade que faz esse povo tão colorido e musical. Tah na hora de virar gente grande, Brasil! Políticos desse Brasil varonil queremos ser gente grande, justa e com dignidade!!!


De Volta para o Presente

O ano 2000 já faz parte de nossas vidas há 9 anos, o século XXI já é nosso presente e estou escrevendo tudo isso porque algumas revoluções mercadológicas que pareciam demorar 100 anos para chegar são nosso presente. Nessa última semana vi algumas notícias que me fizeram entender que o futuro é aqui. Em agosto desse ano, num curso de produção executiva de cinema que fiz com meu amigo Leo Barros, ele já falava sobre haver no mercado de cinema internacional muitas discussões sobre as novas midias (celular, internet e integração entre TV e internet). Ano passado trabalhei numa das maiores produtoras do país, a qual, como qualquer produtora de porte no mercado hoje em dia, possui seu departamento para produção de conteúdo para internet e assim, alguns diretores da produtora trabalhavam somente para este mercado produzindo minisseries e publicidade para este veículo. Essa semana saiu a notícia de que na Inglaterra (claro que só podia ser os ingleses!!!!), mas que na terra da rainha hoje se gasta mais com publicidade para internet do que para a televisão. Isso é o que o Leo no começo de agosto falava que seria o futuro. O futuro é o próximo segundo, ainda mais do jeito que as coisas estão mudando neste novo século que vivemos. Então já é fato que os ingleses gastam mais libras esterlinas com conteúdo publicitário para internet do que para televisão. Claro que isso acontece por alguns fatores sociais como ótima qualidade de internet banda larga para todos os cidadãos britânicos e poder de consumo, o que não é uma realidade no Brasil hoje (na real aqui nem em SP tem a banda larga que os europeus possuem nos trens, cafés, qualquer lugar quase que gratuitamente). No Brasil ainda se gasta muito dinheiro com telefonia e com acesso à internet decente, o que nos atrasa muito perante grandes economias. Voltando aos ingleses em específico, essa semana também, o canal de televisão Channel 5 anunciou que vai passar jogos de futebol por celular, smartphones. Isso é a revolução da própria televisão admitir que as pessoas não passam tempo a frente da TV nem para ver futebol, uma paixão nacional tanto na Inglaterra quanto aqui. Isso que a televisão britânica é uma das mais educativas que se tem conhecimento, com seus canais estatais como a fabulosa BBC.
Outra pesquisa americana mostrou que jovens entre 13-29 anos (separados por 2 diferentes grupos de interesse), que eles procuram informações online sobre filmes e mantém contato via internet com seus grupos de amigos. Uma valiosa ferramenta de marketing. Uma pena que isso ainda não funciona no Brasil, que além de ter problemas econômico, tem um problema muito sério que é o novelístico. Quem vai sair da frente da TV e ficar "desinformado" para conversar no outro dia com as pessoas de seu convívio social? Claro que numa cidade como São Paulo isso é menos relevante, mas numa cidade como Caxias do Sul as pessoas param quase TODAS na frente da TV para ver as infinitas novelas produzidas e transmitidas pela Globo por dia. Um caos cultural e informativo! E eu digo "menos relevante", mas mesmo em Sampa, um grande centro urbano, a típica família brasileira guiada pelos costumes ditatorias da ditadura militar continua firme e fortes nos seus ideais de publicar receitas de bolo ao invés de mostrar a realidade de tortura diária realizada pelo governo. Continua quase tudo igual, com algumas máscaras mais bonitinhas...
Next, please.
E fora as informações que foram passadas essa semana, no Japão está acontecendo a feira de videogames. Uma feira que além de mostrar as novidades tecnológicas produzidas pelos japas, como o videogame sensorial, que não usa controle remoto e sim usa nossas ondas do pensamento e ondas de calor de movimentação do corpo, mas também é uma feira de grande importância financeira porque este é um mercado que hoje ocupa uma fatia maior do que o mercad0 do cinema, por exemplo. Isso quer dizer que executivos ganham mais dinheiro com videogames do que com cinema no dia de hoje. Não é à toa que até os Beatles lançaram um Guitar Hero com suas canções em 2009.
E assim caminha a humanidade. Com números, fatias de mercado, ações de marketing, informação, mas com pouca tecnologia sobre as ondas do pensamento e dos sentimentos. Na minha ingênua opinião, é claro.
Muita razão e pouca sensibilidade, mas.....
vamos em frente que atrás vem gente!