quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sons do Brasil

Filme que está sendo exibido em salas de cinema do mundo inteiro. O Brasil lançou com a animação "Rio" umas das maiores campanhas para atrair turistas para nosso país. Só nos resta perguntar se estamos preparados para receber os turistas...
Filme com direção de Fernando Meirelles. Lindo!

domingo, 17 de abril de 2011

As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental... Uma foto colorida para começar bem a semana! ;-)




sexta-feira, 15 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Observar-se

Li esse texto ontem e achei pertinente dividir. Eu vejo que esse é um grande ponto nos relacionamentos humanos, as pessoas tendem a observar o outro, julgar o outro, apontar o outro, mas observar-se? Daí o bicho pega, neh? Descobrir que a gente erra mais com os outros do que os outros com a gente... e agora?  Para que se enxergar se a gente pode  sempre julgar o outro? Não!  Isso acabou! E eu tenho o dever de propagar essa nova forma de se relacinar, de pensar, de agir, essa nova forma de existência que está entrando em nossas vidas, quem não encarar vai ficar para trás... Um ótimo dia à todos e muita observação própria (self-observation!).

:: Saul Brandalise Jr. ::
A maioria de nós não sabe interpretar uma mensagem, um problema que nos atinge, ou mesmo uma dificuldade aparente. Não observamos, porque fomos treinados a obedecer sempre... Para nós, quando algum fato importante acontece, é desgraça, coincidência ou ainda reflete a ajuda de algum ser sobre-humano. As religiões querem assim: Sermos míopes para a vida e seguirmos só o que interessa a elas. Afinal, a expressiva maioria contribui forte e financeiramente para a "Obra do Senhor"... Não nos damos conta de que o LIVRE-ARBÍTRIO é uma regra poderosíssima e que NINGUÉM pode ou deve interferir em nossa caminhada e, consequentemente, no aprendizado do outro ser humano. 

Qual o preço de seguirmos os outros? São vários... Simplesmente não entendemos por que ficamos doentes! Não sabemos que as desgraças são o resultado de nossas posturas inadequadas, desta e de outras vidas passadas! Não entendemos os sinais que a vida nos apresenta e, assim, não evoluímos! Não nos capacitamos a evitar problemas! Tornamo-nos reféns de coisas materiais! O exterior prevalece em detrimento do interior! Festas e badalações são mais importantes do que o encontro consigo mesmo! O dinheiro passa a ser tudo! Não prestamos atenção para nossa intuição! É óbvio que, da forma como vivemos, fica muito difícil encontrar o caminho adequado para cada um de nós. Principalmente se não estamos satisfeitos com as nossas colheitas. 

Evitei, propositalmente, colocar a palavra conquistas. Preferi optar por colheitas. Com o tempo, e seguindo você mesmo, V. irá descobrir que as palavras são "gêmeas". Os problemas que temos, quando não entendemos o que fazemos neste planeta, são sempre culpa de alguém. Precisamos buscar um culpado. O "capeta" está sempre na liderança do mal. E isso é um absurdo. Não podemos atribuir a uma figura que não existe a responsabilidade pelo que colhemos, quando for bem diferente daquilo que queríamos. Invariavelmente, os percalços são meras "coisas da vida" e nunca retornos. Afinal, fomos adestrados a pensar e concluir que há necessidade do plano "B", ou de esperar pelo super-ser que tudo resolve. 

Não, não há necessidade de plano "B". É só operar no plano "A", com respeito às regras do Universo. E a maior delas diz que não devemos fazer ao outro o que não queremos que seja feito para nós. Portanto, antes de querer mudar, é preciso OBSERVAR-SE. Aprender a entender-se. Descobrir o ser maravilhoso que existe dentro de cada um de nós. Entender que, se quisermos controlar a vida dos outros... o retorno dessa atitude será caríssimo. Entender se somos criadores ou seguidores? Aqui começa a boa e correta interpretação de uma vida. Entender se nossa vida é efetivamente colheita e retorno de como somos e como pensamos... Entender que há um deus, sim... mas que vive dentro de nós. Dormindo, na maioria das vezes. Porque achamos que existe somente o outro... eu não fiquei órfão quando descobri que esse ser é ficção. Entender que ajudar os outros é uma ação muito complicada. Só ajude a quem lhe pedir. Estar sempre disponível para os outros é atitude demagógica e altamente religiosa. Entender que é preciso cuidar de si antes de cuidar do outro. Isso não é egoísmo. Chama-se Amor-Próprio. Portanto, é muito mais importante, para se ter uma vida saudável, saber observar a si mesmo. 

Confesso, contudo, que não é uma prática fácil OBSERVAR-SE. Somos, afinal, como disse anteriormente, fruto de muitos valores que não queremos mais utilizar, mas, que, disciplinadamente ou por medo de romper, continuamos aplicando em nossas vidas. O novo, às vezes, assusta-nos, principalmente se tivermos sido educados em função do medo, do terror, do "bicho-papão"... e de tantos outros métodos de adestramento. A vida está à nossa frente para ser vivida, enfrentada, desafiada e jamais para ser levada com excesso de disciplina e rigor, principalmente, se isso nos for imposto por terceiros. É com o novo que evoluímos. E, OBSERVAR-SE significa ENCONTRAR-SE. O maior segredo de uma vida saudável vem da fé que temos em nós mesmos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Smoke City - Underwater Love

Escutei essa música ontem e relembrei Londres... Nos primórdios (1998) e essa música era o auge! Enjoy!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"VIPs", de Toniko Melo

Ano passado fiz um post sobre várias produções brasileiras que estavam sendo realizadas e que muitas pessoas acham que só algo como "E Se Eu Fosse Você" e "Chico Xavier" estão acontecendo no Brasil. Mostrei algumas grandes produções internacionais que muita gente nem tinha idéia em que o Brasil estaria envolvido em alguma produção cinematográfica daquelas. Mas está! Naquele post mencionei sobre esse filme "VIPs", primeiro longa do Toniko Melo, com o Wagner Moura e mais uma vez eu gostaria de falar dele. Vi essa semana (desculpem estou em Caxias do Sul, só consegui vê-lo essa semana... aliás, fiquei muito feliz quando vi que estava em cartaz no cinema aqui de Cassias...) e o filme é sensacional!!!! A fotografia mata a pau, direção de arte, atuação do Wagner Moura, a direção do Toniko, edição coordenada pelo Hugo Gurgel, a Cecilia Mello de Homem fazendo sua gloriosa aparição, bom não vou nem falar da produção dos monstros da O2. O filme arrasa! É um filme assim que deveria concorrer pela vaga para participar do Oscar de Melor Filme Estrangeiro. Não vendeu tanto quanto "Bruna Surfistinha" (o público de cinema no Brasil ainda é muito comercial), mas a bilheteria está ótima e a estória é uma daquelas estórias universais, sabe? Poderia ser um filme brasileiro, italiano, argentino, americano... Só que é brasileiro e mostra nossa realidade e cultura: perfeito! Bom, chega de exaltar o filme, vai o trailer abaixo:

terça-feira, 5 de abril de 2011

a Geração Y e a Economia da Cultura


Vou falar um pouco de assuntos os quais me identifico bastante: a Geração Y e a Economia da Cultura. Na sociedade a qual estou inserida hoje, vejo que estes dois assuntos ainda são muito novos e até mal-entendidos tanto no meio profissional quanto social, mas em muitos outros mercados a combinação entre os dois assuntos é o que está moldando a nova cara do mercado de trabalho. A criatividade tem sido reconhecida como um grande acionador da economia mundial e como também precisamos pensar em viver num mundo mais sustentável sabemos que esta facção econômica também pode ajudar a transformar nossas cidades em lugares mais “verdes” para se viver.  

Minha geração já foi julgada de folgada, distraída, superficial, um bando de insubordinados, são muitos os adjetivos pouco simpáticos que nos classificam. A geração Y é formada por pessoas nascidas entre 1978 e 1990 (sou uma veterana!) e não basta ter nascido nesta época é preciso estar apto a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito. Esta nova forma de encarar a vida está diretamente ligada ao nosso rumo profissional. Acreditamos que o trabalho está ligado à prazer, ao desenvolvimento de nossa personalidade, à criação de uma forma de consumo mais consciente, uma maior interação com nossas necessidades naturais e não simplesmente trabalhar para ter meios de conseguir estabilidade financeira. Eu tive uma infância sem computador, mas logo na escola a era digital nos foi apresentada, a sociedade já era um lugar mais democrático e também vivemos anos de ruptura da família tradicional, um pós anos 70, com pais separados, discussões sobre a liberdade sexual, pensamentos contra a homofobia, uma maior liberdade na estrutura familiar. Por isso vivemos questionando o que é a realização pessoal e profissional e vivemos buscando agir de acordo com nossos próprios interesses. A sociedade está se movimentando e estamos transformando-a para atingir um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos hoje.

No trabalho, pulamos de um emprego para o outro sem a menor cerimonia, tratamos os superiores como colegas de turma e até “batemos a porta” quando não somos reconhecidos.  Isso não significa que somos um bando de mal-educados, temos valores éticos muito fortes, priorizamos o aprendizado e as relações humanas, mas precisamos de maior igualdade social para mostrar que nosso comportamento não condiz com a pirâmide de hierarquias que estamos inseridos hoje. Queremos uma sociedade circular, auto sustentável, que nos traga felicidade e bons relacionamentos pessoais e profissionais. Procuramos realização, melhor comunicação, criatividade, prazer, e para isso transformamos informação em conhecimento. E assim estamos construindo a “Economia Nova”. Seu modo de produção e circulação de bens e serviços está ligado à tecnologia, o que torna nossa sociedade um lugar com menos desperdício burocrático e está baseada na criação, a qual não se amolda à economia industrial clássica que está baseada na produção em série do mesmo produto para gerar consumo e através do consumo gerar lucro. Inovação e adaptação às mudanças, aqui a capacidade criativa tem mais peso que o porte do capital. Estamos falando da terceira maior indústria que gera renda e emprego no mundo. Estamos falando de moda, de tecnologia, de redes sociais, de criação de jogos para videogame, filmes, séries de TV, estamos falando de mídia na internet, de arte, de expressão, de simplificação nos processos profissionais, de uma maior comunicação entre os seres, de um maior aproveitamento do nosso tempo. Estamos falando da indústria que só perde em números para a indústria petrolífera e bélica, estamos falando de diversão levada a sério.

A crise financeira recente está despedaçando grandes corporações tidas até então como modelos de administração e lucratividade e está transformando o mercado de trabalho. A geração Y já está chegando ao comando das empresas e vai colocar em xeque antigos dogmas. Ao invés de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizar como pessoas também em nossos trabalhos. Fala-se tanto em desperdício de recursos naturais e de energia, mas nunca se fala em desperdício de talentos... Vejo que os moldes profissionais que vivemos hoje faz com que muitos talentos sejam deixados de lado para dar espaço única e exclusivamente a uma necessidade em se manter seguro financeiramente e se manter no ciclo do consumo. Estamos comprovando, com todas as crises que vivemos hoje, que este é um modelo insustentável tanto físico quanto emocionalmente.  Em dez anos, "emprego" será uma palavra caminhando para o desuso. O mundo está mais veloz, interligado e com organizações diferentes das vistas. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder descentralizado das redes de produção. Será a era do trabalho “freelance”, colaborativo e pode-se dizer que inseguro. Em troca, vamos ganhar mais conforto, cuidado com a natureza e criatividade. Vamos ter que nos adaptar, mas tenho certeza de que o que está surgindo no lugar dos antigos moldes, pensamentos e das antigas práticas profissionais é algo mais racional, mais moderno e, se tudo der certo, mais prazeroso.

sábado, 2 de abril de 2011

Todas as vezes que abrimos mão de um desejo egoísta e escolhemos um comportamento desprovido de ego, todas as vezes que escolhemos nossa resposta em vez de reagir automaticamente, fazemos uma mudança em nossa vida.
E a cada mudança, recebemos um pouco mais de Luz.
Hoje, afaste-se das imposições do ego e caminhe em direção à ausência de ego.
Esse é o propósito da vida.



Each time we forgo a selfish desire and choose selfless behavior; each time we choose our response instead of reacting; we make a change in our lives.

And with each change, we receive a little more Light.

Today, move away from the dictates of the ego and toward selflessness.
This is the purpose of life.