Com um toque de humor ............................................................................................................................. sarcasmo, realismo, ..................................................................................................... amor e sensualidade.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Marketing Cultural
Vamos começar falando um pouco sobre Marketing Cultural. Li uma reportagem com o professor, doutor e mestre em comunicação Manoel Marcondes Machado Neto e gostaria de pontuar alguns comentários e críticas pertinentes que ele faz sobre o Marketing Cultural no Brasil. Primeiro ele mostra que os administradores brasileiros devem estar mais atentos na hora de planejar uma estratégia de marketing cultural e fugir da mesmice é cada vez mais difícil numa sociedade massificada. A análise de resultados após a realização da iniciativa é outro aspecto crucial e também deve-se procurar iniciativas duradouras. O patrocínio avulso, sem política ou estratégia, aqui e ali, não gera recall de marca. O maior erro que as empresas vêm cometendo em suas estratégias de patrocínio à cultural, em sua opinião, é a falta de criatividade. As empresas continuam trilhando os caminhos mais conhecidos. Os produtores têm uma parcela de culpa, pois inovam muito pouco. E como resultado os verdadeiramente novos talentos carecem de profissionais de marketing e de produção que os amparem. A produção artístico-cultural brasileira talvez seja a mais rica do planeta, mas só uma pequena parcela de seus artistas consegue fazer circular suas obras.
Perguntaram ao Manoel qual seria o antídoto para a arrogância dos gerentes de marketing? E ele responde: "Há exceções, mas há algumas "pérolas" que sempre ouvimos de poderosos (às vezes tão poderosos quanto ignorantes e incultos) gerentes de marketing: perguntas sobre quem é a atriz da Globo que protagonizará o filme, tentativas de mudança no roteiro (até o nome do filme "O cheiro do ralo" um potencial patrocinador tentou modificar) ou, simplesmente, "a porta na cara", como aconteceu muitas vezes com os produtores do filme "Simonal - ninguém sabe o duro que dei". Até a personagem Seu Creysson (do casseta Claudio Manoel, que com Calvito Leal e Micael Langer produziram o filme) teve que entrar na maratona de cold calls e, mesmo assim, isto só ajudou a abrir portas. Dinheiro que é bom, nada. A não ser o de alguns amigos que, justamente, pelo amor à Arte, ao projeto e aos seus autores - ou seja, pelas razões certas! - resolveram colocar dinheiro na iniciativa sem pedir metros quadrados de propaganda em troca. Precisamos desenvolver nossos filantropos!"
E sobre a gentileza com o chapéu alheio Manoel explica: "Outro problema é a confusão entre patrocinador e mecenas. Em razão de um pensamento torto que se criou no país desde a Lei Sarney, os tais executivos de marketing - da "perfumada" indústria do sabonete ao das poluentes petroleiras - julgam-se mecenas contemporâneos porque penduram suas marcas em tudo que possa ser visto, assistido, ouvido ou acessado acerca da produção dos pobres e infelizes artistas que resolvem "ajudar", ou "apoiar" com seus patrocínios, que, aliás, nada de "seus" são, pois em 90% das vezes trata-se de fazer promoção com o dinheiro dos contribuintes. E por último, um grande nó: a mistura entre o público e o privado. Os produtores brasileiros querem produzir os seus sonhos (privados) com o dinheiro alheio (o nosso). E esperneiam quando não o conseguem. Vão aos balcões dos governos (que deveriam ser "de todos") e também se revoltam quando não recebem dinheiro público."
E claro que Manoel aponta o problema apresentando ao mesmo tempo a solução: "O que parece que realizadores no Brasil estão finalmente entendendo, depois do cobertor curtíssimo das leis de incentivo à cultura (Rouanet, Audiovisual, ICMS, ISS etc.) é que a atividade de produção cultural pode - há exceções, claro – ser encarada como outro negócio qualquer. Põe-se dinheiro e trabalho (muito trabalho) em algo em que se acredita. O resultado poderá vir ou não. Há o fator risco. E esse risco faz parte do negócio da produção cultural no mundo todo. Poucos lugares (talvez nenhum, exceto o Canadá, por razões óbvias), como o Brasil, são capazes de doar dinheiro público a um Cirque de Soleil ou a um Coca-Cola Vibezone. Tem que haver risco! A falta desse risco é justamente o que distorce a compreensão dos players desse mercado (atores, diretores, músicos, sonoplastas, figurinistas, maquinistas, contra-regras, roadies, divulgadores etc. etc. etc.) quanto a financiamento, investimento, rentabilidade, viabilidade, autosustentabilidade e outros jargões que qualquer negócio envolve, desde abrir uma pastelaria até construir um novo estaleiro. Repetimos: há exceções – e essas devem ser mesmo financiadas pelo Estado. O caso das grandes orquestras sinfônicas e de centros culturais públicos e gratuitos (como os CCBBs) são os melhores exemplos. Para ter a competência necessária para lidar com a tal da Economia da Cultura e o mercado de bens culturais é que cada grupo criativo deve procurar educar um de seus membros (ou trazer alguém já "pronto") para tratar das questões de marketing cultural. Infelizmente, a maneira como tem sido conduzida a política cultural no Brasil nos últimos 23 anos (a Lei Sarney é de 2 de julho de 1986), baseada quase que exclusivamente em incentivos fiscais, gerou esse tipo de pensamento. Apoiar a cultura com incentivo fiscal deveria servir para criar uma cultura de mecenato, o que, infelizmente, ainda não aconteceu. O incentivo – como acontece em qualquer país ou atividade – deve sair de cena em curto prazo. E ficam aqueles agentes que "aprenderam" e apreciaram os resultados a ponto de passar a destinar o que o ministro chama de "dinheiro bom" (parte de suas verbas de comunicação) ao financiamento ou apoio à viabilização de manifestações artísticas e espaços culturais, ajudando a dar forma (é claro que quem manda aqui é o artista, o criador), a atribuir preço (que remunere a ação mas que também esteja ao alcance do seu público), distribuir e promover – por tudo isso é que a atividade é de marketing cultural e não de engenharia cultural, arquitetura cultural, atitude cultural ou qualquer bobagem dessas que alguns inventam para ganhar dinheiro nas costas dos artistas. O patrocinador (com ou sem incentivos fiscais) faz o “marketing” da cultura porque contribui para que o artista, o grupo, o espaço, o bem cultural, enfim, ganhem seu espaço e procurem o seu público, o seu nicho no mercado, aumentando as opções de, como queria Celso Furtado, enriquecimento cultural da sociedade."
E já que no Brasil ainda estamos patinando nessas gentilezas de chapeu alheio e no fator em ter ignorantes no poder, no próximo post vou falar sobre como as leis de incentivo à cultura funcionam. Enquanto o mecenato não vem, vou citar algumas das mais importantes formas de se tentar fazer cultura neste país.
Perguntaram ao Manoel qual seria o antídoto para a arrogância dos gerentes de marketing? E ele responde: "Há exceções, mas há algumas "pérolas" que sempre ouvimos de poderosos (às vezes tão poderosos quanto ignorantes e incultos) gerentes de marketing: perguntas sobre quem é a atriz da Globo que protagonizará o filme, tentativas de mudança no roteiro (até o nome do filme "O cheiro do ralo" um potencial patrocinador tentou modificar) ou, simplesmente, "a porta na cara", como aconteceu muitas vezes com os produtores do filme "Simonal - ninguém sabe o duro que dei". Até a personagem Seu Creysson (do casseta Claudio Manoel, que com Calvito Leal e Micael Langer produziram o filme) teve que entrar na maratona de cold calls e, mesmo assim, isto só ajudou a abrir portas. Dinheiro que é bom, nada. A não ser o de alguns amigos que, justamente, pelo amor à Arte, ao projeto e aos seus autores - ou seja, pelas razões certas! - resolveram colocar dinheiro na iniciativa sem pedir metros quadrados de propaganda em troca. Precisamos desenvolver nossos filantropos!"
E sobre a gentileza com o chapéu alheio Manoel explica: "Outro problema é a confusão entre patrocinador e mecenas. Em razão de um pensamento torto que se criou no país desde a Lei Sarney, os tais executivos de marketing - da "perfumada" indústria do sabonete ao das poluentes petroleiras - julgam-se mecenas contemporâneos porque penduram suas marcas em tudo que possa ser visto, assistido, ouvido ou acessado acerca da produção dos pobres e infelizes artistas que resolvem "ajudar", ou "apoiar" com seus patrocínios, que, aliás, nada de "seus" são, pois em 90% das vezes trata-se de fazer promoção com o dinheiro dos contribuintes. E por último, um grande nó: a mistura entre o público e o privado. Os produtores brasileiros querem produzir os seus sonhos (privados) com o dinheiro alheio (o nosso). E esperneiam quando não o conseguem. Vão aos balcões dos governos (que deveriam ser "de todos") e também se revoltam quando não recebem dinheiro público."
E claro que Manoel aponta o problema apresentando ao mesmo tempo a solução: "O que parece que realizadores no Brasil estão finalmente entendendo, depois do cobertor curtíssimo das leis de incentivo à cultura (Rouanet, Audiovisual, ICMS, ISS etc.) é que a atividade de produção cultural pode - há exceções, claro – ser encarada como outro negócio qualquer. Põe-se dinheiro e trabalho (muito trabalho) em algo em que se acredita. O resultado poderá vir ou não. Há o fator risco. E esse risco faz parte do negócio da produção cultural no mundo todo. Poucos lugares (talvez nenhum, exceto o Canadá, por razões óbvias), como o Brasil, são capazes de doar dinheiro público a um Cirque de Soleil ou a um Coca-Cola Vibezone. Tem que haver risco! A falta desse risco é justamente o que distorce a compreensão dos players desse mercado (atores, diretores, músicos, sonoplastas, figurinistas, maquinistas, contra-regras, roadies, divulgadores etc. etc. etc.) quanto a financiamento, investimento, rentabilidade, viabilidade, autosustentabilidade e outros jargões que qualquer negócio envolve, desde abrir uma pastelaria até construir um novo estaleiro. Repetimos: há exceções – e essas devem ser mesmo financiadas pelo Estado. O caso das grandes orquestras sinfônicas e de centros culturais públicos e gratuitos (como os CCBBs) são os melhores exemplos. Para ter a competência necessária para lidar com a tal da Economia da Cultura e o mercado de bens culturais é que cada grupo criativo deve procurar educar um de seus membros (ou trazer alguém já "pronto") para tratar das questões de marketing cultural. Infelizmente, a maneira como tem sido conduzida a política cultural no Brasil nos últimos 23 anos (a Lei Sarney é de 2 de julho de 1986), baseada quase que exclusivamente em incentivos fiscais, gerou esse tipo de pensamento. Apoiar a cultura com incentivo fiscal deveria servir para criar uma cultura de mecenato, o que, infelizmente, ainda não aconteceu. O incentivo – como acontece em qualquer país ou atividade – deve sair de cena em curto prazo. E ficam aqueles agentes que "aprenderam" e apreciaram os resultados a ponto de passar a destinar o que o ministro chama de "dinheiro bom" (parte de suas verbas de comunicação) ao financiamento ou apoio à viabilização de manifestações artísticas e espaços culturais, ajudando a dar forma (é claro que quem manda aqui é o artista, o criador), a atribuir preço (que remunere a ação mas que também esteja ao alcance do seu público), distribuir e promover – por tudo isso é que a atividade é de marketing cultural e não de engenharia cultural, arquitetura cultural, atitude cultural ou qualquer bobagem dessas que alguns inventam para ganhar dinheiro nas costas dos artistas. O patrocinador (com ou sem incentivos fiscais) faz o “marketing” da cultura porque contribui para que o artista, o grupo, o espaço, o bem cultural, enfim, ganhem seu espaço e procurem o seu público, o seu nicho no mercado, aumentando as opções de, como queria Celso Furtado, enriquecimento cultural da sociedade."
E já que no Brasil ainda estamos patinando nessas gentilezas de chapeu alheio e no fator em ter ignorantes no poder, no próximo post vou falar sobre como as leis de incentivo à cultura funcionam. Enquanto o mecenato não vem, vou citar algumas das mais importantes formas de se tentar fazer cultura neste país.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
tesão pela vida!
Eu já postei essa foto, mas... ela representa muito bem como estou me sentindo perante os fatos, perante a vida. Então, o negócio é relaxar e gozar! Literalmente...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Oxum
São tantos encontros, momentos de satisfação, sonhos, paz, fé, seguranças de estar no lugar certo, na hora certa, a vida está em plena ação, em pleno movimento. A maré definitivamente mudou e agora vejo claro, nítido, pleno. Não me contenho dentro de mim... Mas, já que os dias andam preenchidos e não estou conseguindo produzir nada para postar aqui no blog, eu queria postar um pouco da energia de OXUM. Orixá regente de 2011, orixá regente da minha vida. Que as bênçãos da nova vida gestada, da fertilidade, prosperidade, beleza e amor, que todas essas energias nos acompanhem agora e sempre!
Oxum é a força dos rios, que correm sempre adiante, levando e distribuindo pelo mundo sua água que mata a sede. É a Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, Deusa da candura e da meiguice. Orixá da prosperidade e da riqueza interior, ela é a manifestação do Amor, o amor puro, real, maduro, solidificado, sensível e incondicional, por isso é associada à maternidade e ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe, da mesma maneira que Iemanjá. A regência fascinante de Oxum é o processo de fecundação, na multiplicação da célula mater. É Oxum quem gera o nascimento de novas vidas que estarão no período de gestação numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É, sem dúvida alguma, das regências mais fascinantes, pois é o início, a formação da vida. É Oxum que “tomará conta” até o nascimento, quando, então, entrega à Iemanjá, que será responsável pelo destino daquela criança. Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade. Os seus filhos são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver o seu brilho. É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência. Os seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza. Como acontece com as águas, nunca se pode prever o estado em que encontraremos Oxum; como também não podemos segurá-la em nossas mãos. Assim, Oxum é o ardil feminino, considerada a deusa do amor, a Vênus africana. O casamento, o ventre, a fecundidade e as crianças são de Oxum, assim como, talvez por conseqüência, a felicidade. De menina-moça faceira, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Oxum é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser relegada a segundo plano, afirmando-se em todas circunstâncias da vida. Oxum é o amor, é a capacidade de sentir amor. A partir desse amor é que se dá a origem as Agregações, e consequentemente origina a CONCEPÇÃO das coisas. Ela é o elo que une os Seres sob uma mesma crença, trazendo a união espiritual. É o elo que une dois Seres sob o mesmo amor, agregando-os onde se dá inicio à
concepção de uma nova vida. Ela é quem agrega os bens materiais que torna um ser rico, portanto, é conhecida como Orixá da Riqueza, Senhora do Ouro e das Pedras Preciosas. O toque dos atabaques, que acompanha sua dança é denominado ijexá. A dança de Oxum é a mímica da mulher faceira, que se embeleza e atavia, exibindo com orgulho colares e pulseiras tilintantes. Diante do espelho, sorri, vaidosa e feliz, por se ver tão linda e sedutora. Essa doçura de encanto feminino, porém, não revela a deusa por inteiro. Pois ela é também guerreira intrépida e lutadora pertinaz. Como as águas dos rios, a força de Oxum vai a todos os cantos da terra. Ela dá de beber às folhas de Ossain, aos animais e plantas de Oxóssi, esfria o aço forjado por Ogum, lava as feridas de Obaluaiê, compõe a luz do arco-íris de Oxumarê. Oxum está em tudo, pois, se amamos algo ou alguém é porque ela está dentro de nós. Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção. Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas. A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.
concepção de uma nova vida. Ela é quem agrega os bens materiais que torna um ser rico, portanto, é conhecida como Orixá da Riqueza, Senhora do Ouro e das Pedras Preciosas. O toque dos atabaques, que acompanha sua dança é denominado ijexá. A dança de Oxum é a mímica da mulher faceira, que se embeleza e atavia, exibindo com orgulho colares e pulseiras tilintantes. Diante do espelho, sorri, vaidosa e feliz, por se ver tão linda e sedutora. Essa doçura de encanto feminino, porém, não revela a deusa por inteiro. Pois ela é também guerreira intrépida e lutadora pertinaz. Como as águas dos rios, a força de Oxum vai a todos os cantos da terra. Ela dá de beber às folhas de Ossain, aos animais e plantas de Oxóssi, esfria o aço forjado por Ogum, lava as feridas de Obaluaiê, compõe a luz do arco-íris de Oxumarê. Oxum está em tudo, pois, se amamos algo ou alguém é porque ela está dentro de nós. Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção. Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas. A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Ministra da Cultura ANA DE HOLLANDA
Bom, Papai Noel já caiu de bêbado, as estradas já congestionaram com a volta da praia e agora meio que a vida continua... Digo "meio" porque neste Brasil varonil a vida começa mesmo só depois do carnaval, como de praxe, mas com a posse da nova presidenta, Dilma Rousseff, estamos aí apostando esperanças num Brasil um pouco mais justo e menos burocrático.
Antes de falar sobre a nova ministra da cultura, gostaria de comentar algo que ouvi numa entrevista do Fernando Henrique Cardoso recentemente. A questão é, o Lula foi a esperança do povo de um dia chegar lá, mas o cara não fez nada mais que a obrigação dele. Ele não foi deus na Terra, pessoas... ele pegou um quadro econômico no Brasil e no mundo que o permitiu crescer e que bom que ele soube aproveitar isso, mas... o cara não fez o impossível como ele gosta de falar. Como ele não melhoraria o desemprego? Como ele não daria mais poder de consumo e crédito ao povo brasileiro? Lula não pegou um Brasil sem moeda, lembram? Lula, diferentemente de outros presidentes, até pelo fato histórico, teve a sacada de marketing por trás dele, mas isso não quer dizer que ele foi o melhor presidente do Brasil. Acho que ele falhou em algo muito importante e essencial que é uma revolução tributária e agora com Dilma, me parece que parlamentares em geral estão querendo trazer de volta à CPMF. Mais imposto para o povo e mais aumento de salário para eles, bonito, hein?! Que atraso! Que atraso! Politicagem à parte, que bom que o povo teve um representante seu no governo, mas agora vamos voltar a realidade de que há muito trabalho a fazer num país, que como o FHC comentou em entrevista recente, num país que precisa de segurança para se viver. Não há condições sociais justas para se viver aqui. Não há segurança em sair pelas ruas, não há segurança em saber que se estará assegurado pelo governo ou pela polícia caso algo de perigoso aconteça. O povo nunca experimentou uma sensação dessas, mas quem morou fora do país sabe o quanto isso é essencial. Amo o Brasil, mas acho complicado morar aqui. Estou cansada de pagar impostos para uns idiotas ficarem ricos, mas isso vamos deixar para lá, que é discussão para um outro post...
Antes de falar sobre a nova ministra da cultura, gostaria de comentar algo que ouvi numa entrevista do Fernando Henrique Cardoso recentemente. A questão é, o Lula foi a esperança do povo de um dia chegar lá, mas o cara não fez nada mais que a obrigação dele. Ele não foi deus na Terra, pessoas... ele pegou um quadro econômico no Brasil e no mundo que o permitiu crescer e que bom que ele soube aproveitar isso, mas... o cara não fez o impossível como ele gosta de falar. Como ele não melhoraria o desemprego? Como ele não daria mais poder de consumo e crédito ao povo brasileiro? Lula não pegou um Brasil sem moeda, lembram? Lula, diferentemente de outros presidentes, até pelo fato histórico, teve a sacada de marketing por trás dele, mas isso não quer dizer que ele foi o melhor presidente do Brasil. Acho que ele falhou em algo muito importante e essencial que é uma revolução tributária e agora com Dilma, me parece que parlamentares em geral estão querendo trazer de volta à CPMF. Mais imposto para o povo e mais aumento de salário para eles, bonito, hein?! Que atraso! Que atraso! Politicagem à parte, que bom que o povo teve um representante seu no governo, mas agora vamos voltar a realidade de que há muito trabalho a fazer num país, que como o FHC comentou em entrevista recente, num país que precisa de segurança para se viver. Não há condições sociais justas para se viver aqui. Não há segurança em sair pelas ruas, não há segurança em saber que se estará assegurado pelo governo ou pela polícia caso algo de perigoso aconteça. O povo nunca experimentou uma sensação dessas, mas quem morou fora do país sabe o quanto isso é essencial. Amo o Brasil, mas acho complicado morar aqui. Estou cansada de pagar impostos para uns idiotas ficarem ricos, mas isso vamos deixar para lá, que é discussão para um outro post...
Vamos falar da nova Ministra da Cultura: Ana de Hollanda, a grande surpresa do novo ministério!
Paulista, culta e sensível, ela é cantora, compositora e gestora cultural. Filha do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Buarque. Irmã de nada mais, nada menos que Chico Buarque, Miucha e Cristina, sem contar os familiares também conhecidos como Bebel Gilberto e Sylvia Buarque. De 1982 a 1985 dirigiu o Centro Cultural de São Paulo da secretaria municipal, assumindo em seguida a Secretaria de Cultura de Osasco (1986/1988), ao mesmo tempo que alavancava a carreira de cantora e compositora. Lançou seu primeiro disco em 1980. De 2003 a 2007 dirigiu o Centro de Música da FUNARTE, onde deu banho de criatividade e produtividade consistente. Foi lá que ela deu uma injeção de renovação no setor, realizando a Bienal da Música Contemporânea, a volta do célebre Projeto Pixinguinha, os shows da Sala Sidney Miller, cursos e oficinas para músicos de todo o Brasil e o projeto das Bandas. Em 2006 participou e incentivou o canal virtual, o Canal Funarte. Com este importante ministério, ela já está se inteirando da lei dos direitos autorais que está em discussão no Congresso (grande novela...), com intenção de ouvir juristas e artistas, assim como abrir consulta pública para ouvir opiniões na internet. Igualmente promete aprofundar a lei de incentivo à cultura e aumentar a cota federal para a cultura. !!!!! Será que ela consegue também mostrar para o povo brasileiro que cultura é a base de uma educação mais inteligente e de formação de personalidades mais humanas. Será? Será que o povo vai um dia entender que sem cultura, não se tem a sensação social de se viver num país justo e seguro? E que sem uma formação cultural as pessoas se tornam mais brutas e doentes. As pessoas precisam se tornar mais humanas neste país de sorrisos e abraços, mas sem confiança mútua.
Boa sorte à nova ministra e quem quiser dar uma olhada no site da FUNARTE, aqui está: http://www.canalvirtual.org/index.php
domingo, 2 de janeiro de 2011
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