terça-feira, 31 de agosto de 2010

A oligarquia de esquerda

Leia artigo de Luiz Felipe Pondé na Folha do dia 30/ago/2010:


Você acredita em justiça social? Tenho minhas dúvidas. Engasgou? Como pode alguém não crer em justiça social? Calma, já explico. Quem em sã consciência seria contra uma vida “menos ruim”? Não eu. Mas cuidado: o jargão “por uma sociedade mais justa” pode ser falado pelo pior dos canalhas. Assim como dizer “vou fazer mais escolas”, dizer “sou por uma sociedade mais justa” pode ser golpe.

Aliás, que invasão de privacidade é essa propaganda política gratuita na mídia, não? O desgraçado comum, indo pro trabalho no trânsito, querendo um pouco de música pra aliviar seu dia a dia, é obrigado a ouvir a palhaçada sem graça dos candidatos. Ou o blablablá compenetrado de quem se acha sério e acredita que sou obrigado a ouvi-lo.

Mas voltando à justiça social, proponho a leitura do filósofo escocês David Hume (século 18), “An Enquiry Concerning the Principles of Morals, Section III”. Cético e irônico, Hume foi um dos maiores filósofos modernos. É conhecida sua ironia para com a ideia de justiça social. Ele a comparava aos delírios dos cristãos puritanos de sua época em busca de uma vida pura. Para Hume, os defensores de um “critério racional” de justiça social eram tão fanáticos quanto os fanáticos da fé.

Sua crítica visava a possibilidade de nós termos critérios claros do que seria justo socialmente. Mas ele também duvidava de quem estabeleceria essa justiça “criteriosa” e de como se estabeleceria esse paraíso de justiça social no mundo. Se você falar em educação e saúde, é fácil, mas e quando vamos além disso no “projeto de justiça social”? Aqui é que a coisa pega.

Mas antes da pergunta “o que é justiça social?”, podemos perguntar quem seriam “os paladinos da justiça social”. Seria gente honesta? Ou aproveitadores do patrimônio dos outros e da “matéria bruta da infelicidade humana”, ansiosos por fazer seus próprios patrimônios à custa do roubo do fruto do trabalho alheio “em nome da justiça social”? Humm…

A semelhança dos hipócritas da fé que falavam em nome da justiça divina para roubar sua alma, esses hipócritas falariam em nome da justiça social para roubar você. Ambas abstratas e inefáveis, por isso mesmo excelentes ferramentas para aproveitadores e mentirosos, as justiças divina e social seriam armas poderosas de retórica autoritária e mau-caráter.

Suspeito de que se Hume vivesse hoje entre nós, faria críticas semelhantes à oligarquia de esquerda que se apoderou da máquina do governo brasileiro manipulando uma linguagem de “justiça social”: controle da mídia, das escolas, dos direitos autorais, das opiniões, da distribuição de vagas nas universidades, tudo em nome da “justiça social”. Ataca-se assim, o coração da vida inteligente: o pensamento e suas formas materiais de produção e distribuição.

A tendência autoritária da política nacional espanta as almas menos cegas ou menos hipócritas. A oligarquia de esquerda associa as práticas das velhas oligarquias ao maior estelionato da história política moderna: a ideia de fazer justiça social a custa do trabalho (econômico e intelectual) alheio.

Outro filósofo britânico, Locke (século 17), chamava a atenção para o fato de que sem propriedade privada não haveria qualquer liberdade possível no mundo porque liberdade, quando arrancada de sua raiz concreta, a propriedade privada (isto é, o fruto do seu esforço pessoal e livre e que ninguém pode tomar), seria irreal.
Instalando-se num ambiente antes ocupado pela oligarquia nordestina, brutal e coronelista, e sua aliada, a chique oligarquia industrial paulista, os “paladinos da justiça social” se apoderam dos mecanismos de controle da sociedade e passam a produzir sucessores e sucessoras tirando-os da cartola, fazendo uso da mais abusiva retórica e máquina de propaganda.

Engana-se quem acha que propriedade privada seja apenas “sua casa”. Não, a primeira propriedade privada que existe é invisível: sua alma, seu espírito, suas ideias. É sobre elas que a oligarquia de esquerda avança a passos largos. Em nome da “justiça social” ela silenciará todos.

Por Reinaldo Azevedo

cada um escolhe seu caminho: ser comum ou ser guerreiro!

Os guerreiros têm um propósito ulterior para seus atos, que não tem nada a ver com o ganho pessoal. O homem comum age apenas se há a oportunidade para o lucro. Os guerreiros não agem pelo lucro, mas pelo espírito.

Don Juan - Castañeda

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Daily Kabbalah TuneUp

Não fique muito apegado à pessoa que você é hoje. A pessoa que você é agora apenas o está guiando em direção aos passos que você precisa dar para descobrir quem você realmente é e quem você verdadeiramente está destinado a ser. 

Hoje, quando a vida lhe trouxer sucessos, grandes ou pequenos, não coloque os pés na mesa para relaxar. Saiba que você apenas atingiu um marco, e que há inúmeras milhas à sua frente.

The Gossip - "Standing in the Way of Control" Kill Rock Stars

Some indie rock to cheer up the morning in this dull town...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Inscrições de filmes brasileiros para Filme Estrangeiro do Oscar

Interessados em concorrerem com seu longa-metragem brasileiro à vaga de representante do Brasil na corrida de Melhor Filme de Língua Estrangeira na 83ª edição do Oscar têm até segunda-feira, dia 30, para se inscreverem.
                                                      
As produções devem ter estreado comercialmente entre 1º de outubro de 2009 e 30 de setembro de 2010, seguindo as exigências da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood quanto ao suporte (35mm, 70mm, ou digital progressive scan de 24 a 48 quadros). A comissão de seleção, que será composta por Cássio Starling Carlos, Clélia Bessa, Elisa Tolomelli, Frederico Hermann Barbosa Maia, Jean Claude Bernardet, Leon Cakoff, Márcia Lellis de Souza Amaral, Mariza Leão e Roberto Farias, anunciará o resultado no dia 23 de setembro.

Para concorrer, deve-se preencher um requerimento e enviá-lo, junto com 12 cópias em DVD do filme, para: Oscar 2011 Ministério da Cultura - a/c Secretaria do Audiovisual - Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 2º andar - Brasília/ DF - CEP: 70068-900

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Baixa umidade do ar em todo país, queimadas no mundo, maior frio nos últimos sei-lá-quantos-anos, baleia encalhada na costa do Rio Grande do Sul, super lotação dos hospitais, surto de sinusite, eleições presidenciais no Brasil, enchentes, surtos, surtos e mais surtos. Cansei desse fim do mundo! Acaba logo, vai... Cansei desse mundo que quem paga por plano de saúde ainda paga várias taxas para ser atendido, cansei dos médicos que nem escutam o paciente e já vão logo completando a receita médica com listas gigantes de remédios e exames. Que indústria... meu Deus! Os caras ganham a vida em cima da tragédia dos outros e se teu quadro não é tão ruim assim, toma essa pílula que é pra prevenir de ficar ruim como se espera... E a pílula custa uns R$ 200,00, baratinho pra quem tem a vida em jogo, não? É o clima, são as pessoas, são so serviços. Tah tudo em caos... Acaba logo, vai!

Beatles'n'London Town

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Indo

Em homenagem à um amigo especial que está na Indonésia, segue abaixo algumas fotos para os mortais que não estão lá... O sol deste lugar é simplesmente incrível. E o azul da água??? Oh, my God!


domingo, 22 de agosto de 2010

gestao da cultura brasileira

A reforma da Lei Rouanet dominou os debates do primeiro Seminário de Gestão de Instituições, realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), nesta quinta-feira (19), no Museu de Arte de São Paulo (MASP). O encontro propôs a análise dos modelos vigentes e a discussão novas formas de gestão para a cultura brasileira. De acordo com os gestores, o modelo brasileiro de incentivo à cultura está esgotado e é preciso encontrar novas formas de financiar a atividade cultural no país.

“Devemos buscar soluções mais dinâmicas para sairmos desse modelo já existente”, propôs o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy. Para ele, a política de incentivo chegou a um limite a partir do qual é necessário um planejamento estratégico para que suas ações sejam efetivamente aproveitadas pela população. “Esse encontro propiciou discussões promissoras sobre políticas públicas e tornou-se um embrião para articularmos os próximos fóruns. Para isso, precisamos definir qual será o papel de cada um de nós dentro deste contexto. Constatamos que o campo cultural é bastante heterogêneo e cabe ao Ministério da Cultura liderar um debate com a sociedade sobre uma agenda estratégica para gestão da cultura”, acrescentou.

O economista e ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira criticou a gestão da cultura no Brasil atualmente, na qual o Estado é o financiador, mas as decisões de como os recurso serão aplicados são tomadas pela iniciativa privada, e sentenciou: “É preciso mudar o modelo brasileiro de incentivo”. Bresser explicou que, na Europa, em geral, o Estado financia a cultura e toma as decisões, enquanto nos Estados Unidos, a iniciativa privada financia e decide tudo. O ex-ministro considerou positiva a realização do Seminário. “Essa reunião de administradores e gestores culturais dá mais legitimidade às políticas públicas dessa comunidade, prova que existe uma economia de cultura e, mais que isso, que existe política de cultura no Brasil”, avaliou.

O secretário municipal de Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, acredita que “é preciso avançar nas gestões de cultura e ter diferentes modelos para cultura, esporte, saúde, educação e demais pastas”. O secretário reiterou a necessidade de realizar uma revisão nas leis de renúncia, para corrigir algumas distorções. “Instituições que levam nomes de empresas, por exemplo, não deveriam receber recursos governamentais”, argumentou. Calil defendeu ainda que as ações de incentivo à cultura não devem repetir fórmulas, mas serem complementares entre si, como ocorre nos Pontos de Cultura.
Para Manevy, essas manifestações dos gestores sobre a criação de novos meios de financiar a cultura indica que a Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991) precisa ser reformulada. O projeto de lei que modifica essa lei está em tramitação no Congresso Nacional.

Reforma da Lei Rouanet
A proposta de alteração da lei foi feita pelo MinC e cria um sistema público e transparente de critérios tanto para o acesso aos recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) quanto do incentivo fiscal. Estado e patrocinadores serão estimulados a aprimorar seus mecanismos de relação com os produtores e artistas com a divulgação de critérios claros para avaliar a dimensão simbólica, econômica e social para o uso do recurso público. A lei transforma o FNC no mecanismo central de financiamento ao setor, criando formas mais modernas de fomento a projetos. Garante-se, assim, que os recursos cheguem diretamente aos proponentes, sem intermediários e com maior participação da sociedade, por meio da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que dará origem a comissões setoriais.

Em 2010, como parte de um processo de transição, o Ministério da Cultura se prepara para a implementação da nova lei. O FNC, por exemplo, recebeu dotação orçamentária recorde, acima de R$ 800 milhões, e fará repasses a fundos estaduais e municipais, impulsionando a cooperação federativa. Dentro do FNC serão criados oito fundos setoriais: das Artes Visuais; das Artes Cênicas; da Música; do Acesso e Diversidade; do Patrimônio e Memória; do Livro, Leitura, Literatura e Humanidades, criado por lei específica; de Ações Transversais e Equalização; e de Incentivo à Inovação do Audiovisual. Eles se somam ao já existente Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

O objetivo é atender toda a diversidade cultural brasileira e diversificar também os mecanismos de investimento e apoio. Entre elas está o “endowment”. Trata-se de um incentivo para que fundações culturais – museus, orquestras e outros equipamentos – constituam um fundo permanente de aplicações de longo prazo, com o objetivo de obter sustentabilidade, estabilidade financeira e diminuir a dependência da renúncia fiscal em sua modalidade atual. Outro mecanismo é o Fundo de Investimento em Cultura e Arte (Ficart), no qual os investidores se tornam sócios de um projeto cultural. O Ficart ganha agora o incentivo que o tornará atrativo e viável, o que a lei atual não permite.

Fonte: Redenoticia.com.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

‎"Never love anybody who treats you like you're ordinary." 

                    Wilde

em Sampa...

Aprecio muito a publicidade paulistana que se apresenta de forma criativa e minimalista. Gosto principalmente da publicidade que é feita somente para Sampa mesmo. Pra quem usufrui da cidade.  Uma cidade com alta necessidade de atualização e conexão, com um tropicalismo brasileiro para dar uma pitada e uma tendência mundial. Alto grau de exigência em passar uma mensagem da forma mais simples e inteligente possível. A qualidade na mídia impressa, na minha opinião, ainda é mais alta do que nos filmes publicitários. Na cidade onde não se vive, se usufrui, há uma casa que reuni jazz de ótima qualidade, otimização de espaço, variedade em ambientes com algumas áreas ao ar livre para as longas noites paulistanas, bebidinhas, interatividade na decoração e jazz, muito jazz. Eu falei deles logo quando eu fui pela primeira vez "Jazz nos Fundos", na Vila Mada... O material de divulgação deste estabelecimento é chique, clean, impactante e condiz com a qualidade na prestação de serviço. Não vou entrar nessa de publicidade espontânea no meu blog, mas gostaria de postar algumas fotos que recebo deles no material de divulgação. Vale pela estética que gosto muito e quero compartilhar no meu blog. Enjoy!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

minha percepção

Essa minha pergunta sobre quem é mais inteligente: emocional ou racional, não foi uma boa pergunta. Abre muito precedente prum pensamento mais competitivo, exclusivo, preconceituoso que não é o que eu deva explorar. Mas quero sim falar sobre inteligência emocional. A racional já conhecemos muito bem, já nos trouxe até aqui, com muitos méritos e avanços, mas acredito que as pessoas devam buscar cada vez mais uma forma sensititiva de se comunicar. A comunicação vai além das palavras, é preciso sentir o outro. Externamente há muita influência de uma forma mecânica de ser, não uma forma natural. Parece que o que se sente é tolo ou sem importância. Desde quando fizemos essa parte da nossa percepção parecer tola? Pára tudo e vai pelo outro lado... Junta, soma, não subtrai. Junte todas as inteligências possíveis!!!! E por esse motivo falo sobre o assunto para ajudar a espalhar um melhor entendimento sobre nossa percepção sensorial. Darwin foi um dos primeiros a falar sobre o assunto, enfatizando a importância para nossa adaptação e sobrevivência. E a partir daí, pensadores contemporâneos falam sobre a capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos, motivações e também a capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos outros. Não basta só nos entender, tem que entender o outro!! E em 2000, veja como é recente, Salovey & Mayer definiram inteligência emocional:

 "...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000).

Perceber, exprimir, assimiliar, compreender, raciocinar e controlar um sentimento próprio ou de outra pessoa. Complexo, mas possível. A única coisa que eu gostaria de alertar são aquelas pessoas com dificuldades em aceitar seus próprios sentimentos. Como se  fossem parte não integrante do nosso sucesso e da nossa felicidade. Os nossos sonhos tornam os dias mais agradáveis e transformam a realidade. As emoções são o gás da vida, pra quê esconder? Ou negar? Vamos nos sentir, nos entender, nos comunicar integralmente. Eu gosto do calor daqueles corações que sentem. E as vezes o que sentimentos é conflitante com o que os outros sentem, mas esse tipo de situação será para sempre inevitável. O que pode ser evitável, é uma necessidade de esconder e não aceitar aquilo que se sente. Somos um todo! O tolo é aquele que não se permite sentir.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

by Tomas Portella


Segue sendo premiado...

Enquanto eu escrevo um post sobre a inteligência emocional, parabenizo mais uma vez à equipe do "Amigos Bizarros do Ricardinho", que mais uma vez faturou premiações, dessa vez no Festival de Gramado. Parabéns ao Vicente por seu segundo prêmio como Melhor Direção de Arte. Tava impecável mesmo, cada coisa no seu devido lugar, cada tom condizente com o tempo e com o espaço. E a trilha, a qual o diretor também fez parte da composição. Arrasam! Todo o "silêncio no set, por favor!" tava rendendo. Segue abaixo vencedores da categoria Curta-Metragem 35mm e Digital do Festival de Cinema de Gramado 2010:

Melhor Filme: “Carreto”, de Claudio Marques e Marilia Hughes; e “Haruo Ohara”, de Rodrigo Grota
Prêmio Especial do Júri: “Os Anjos Do Meio Da Praça”, de Alê Camargo e Camila Carrossine
Melhor Diretor: Rodrigo Grota (“Haruo Ohara”)
Melhor Ator: Flavio Bauraqui (“Ninjas”)
Melhor Atriz: Elisa Volpatto (“Um Animal Menor”)
Melhor Roteiro: Claudio Marques e Marilia Hughes (“Carreto”)
Melhor Fotografia: Carlos Ebert (“Haruo Ohara”)
Melhor Trilha Musical: Marcelo Fruet, Boto Stanley e Augusto Canani (“Amigos Bizarros do Ricardinho”)
Melhor Montagem: Paulo Sacramento (“Ninjas”)
Melhor Direção de Arte: Vicente Saldanha (“Amigos Bizarros do Ricardinho”)
Prêmio da Crítica: “Babás”, de Consuelo Lins
Prêmio do Júri Popular: “Ratão”, de Santiago Dellape
Prêmio Estudantil: “Haruo Ohara”, de Rodrigo Grota

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Quem é mais inteligente: o inteligente racional ou o inteligente emocional? 

Sim, porque as diferentes inteligências já estão sendo estudadas e descobertas cientificamente. Você já pensou sobre o assunto?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Como lidar?

É, as vezes fico atrapalhada... Como é dificil lidar com algumas relações. Algumas pessoas, sem saber, testam nosso poder de amizade, sinceridade e de convivência. É como se tudo dependesse sempre do poder de entendimento de um único lado da moeda. Somente um lado precisa entender, somente um lado precisa aceitar, somente um lado precisa se moldar às necessidades do outro lado. Eu não penso que seja assim. Os sentimentos são delicados, não conseguimos acertar sempre e nem é esse o objetivo, mas algumas pessoas quebram e não se importam com os sentimentos dos outros. E mais ainda, acreditam que se o outro se magoa com isso é infantilidade ou maximização dos fatos. Eu não sei como lidar! Existe aquela famosa frase que diz que nos tornamos responsáveis por aquilo que cativamos e tento cuidar muito para não cativar os sentimentos de outro alguém só para me satisfazer. Sabe, se eu estou numa fase confusa, se eu não sei que caminho eu vou trilhar, tento ao máximo não envolver ninguém nessa minha confusão e para isso eu uso a sinceridade. Fazer uma pessoa se sentir especial na vida de outro alguém e depois dizer que essa pessoa é só mais uma legal entre tantas outras espalhadas pelo mundo é um pouco de tiração de sarro da cara e dos sentimentos de um outro vivente. Ser frio, calculista, racional e indiferente não são habilidades que eu cultivo. As vezes sinto isso como um fator ruim porque sendo racional, podemos usufruir do que o outro tem a proporcionar sem nos preocupar muito como o outro se sente, mas eu não consigo ser assim. Eu vejo que algumas pessoas não se importam mesmo como o outro se sente ou se importam pouco ao ponto de só cuidar das próprias necessidades. O que importa é manter as aparências. O que importa é manter as coisas como estão e o mundo entendendo as necessidades de quem não se importa. É uma pena! Daí os conflitos aparecem... Eu não consigo lidar e me chateio muito com isso. Problema meu, claro! Mas uma pessoa que vive no mundo da fantasia como eu, não consegue lidar com a falta de mágica da racionalidade sentimental. E bola pra frente... Porque em geral essas pessoas mais frias não param para enxugar as lágrimas de ninguém, muito menos as de uma pessoa fantasiosa e compassiva. Parece que sentir é um verbo errado, o bom mesmo é somente racionalizar... Como as mulheres são bobinhas, neh? Em que realidade vivemos???? E aí, eu me apego ao tempo. Deixo ele resolver... Time is the master! Mas depois de alguns sentimentos quebrados, de algumas barreriras de respeito com o próximo quebradas e de muita falta de atenção dos outros para com a fragilidade de cada um de nós, depois de lágrimas derramadas e de muito ego inflado o meu sentimento de amizade e respeito se quebra e eu não sei como lidar. Tenho esse direito, neh? Afinal, com certeza ninguém é melhor do que ninguém e eu só sou mais uma na multidão tentando equilibrar os pratos da vida, com a diferença de que não saio igual aos relacionamentos que abro a porta para entrarem em minha vida. Eu me modifico, eu melhoro, eu me comovo, eu vivo. Algumas vezes saio ilesa, outras saio triste. E não há oportunidade igual a anterior que o tempo possa trazer de volta. Quem sabe um dia, eu viva num tempo onde as sensações são mais especiais que as razões... Quem sabe...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Caiu como uma luva para mim...

Precisamos ter certeza de que nada é impossível, e olhar as montanhas como morrinhos.

Esta semana entramos no mês de Virgem, segundo o calendário kabbalístico. Este mês está relacionado com julgamento e, infelizmente, muitas pessoas julgam demais a si mesmas.

Muitas vezes, um ego grande é, na verdade, um disfarce para a falta de autoconfiança. Construímos uma carapaça de ego para que os outros achem que somos maravilhosos. Mas, à noite, na hora de dormir, não temos como escapar do que realmente somos. O maior problema da humanidade não é o valor do dólar ou do iene: é o valor que damos a nós mesmos.

Se não nos acharmos especiais, se formos duros demais conosco, como conseguiremos realizar nossa missão? Se não nos dermos conta de que somos capazes, como faremos diferença no mundo?

Sem saber nosso verdadeiro valor, nossa vida será cheia de caos. Por quê? Porque estamos criando uma profecia auto-realizável.

É quase uma praga, uma praga de falta de fé - falta de fé em si mesmo e no que podemos realizar, seja espiritual ou fisicamente. O medo do sucesso e o medo do fracasso são basicamente o mesmo.

Muitas pessoas no caminho espiritual veem sua montanha de lixo - imperfeições, bloqueios e desafios - e quando não enxergam o topo da montanha, dizem que não tem jeito. Todos nós temos lixo. Não estaríamos neste planeta se não houvesse algo para limpar. A única maneira de subir a montanha é ter certeza de que ela pode ser escalada, mesmo nas horas em que não estamos 100% seguros de que sempre temos o que precisamos.

Se entrarmos na quadra de basquete e não acharmos que podemos vencer o outro time, não venceremos. Precisamos ter certeza de que podemos derrotar o Oponente, senão o caos reinará por várias gerações.

As gerações de Isaac Luria e outros grandes kabbalistas chegaram muito perto de alcançar o topo. Não estamos aqui para morrer na praia. Estamos aqui para alcançar uma massa crítica de Luz e vencer qualquer escuridão.

Podemos ultrapassar nossa montanha de ego, não só no sentido espiritual, mas também no sentido físico - em tudo o que fazemos. Mas não conseguiremos isso acampando no sopé da montanha, escondidos na sombra, sem perceber que nos foi dado tudo o que precisamos para fazer a caminhada.

Este mês, precisamos ter certeza de que nada é impossível. E, esta semana, desafio você a olhar a montanha como um morrinho. Saiba que antes de vir para este mundo, escolhemos nosso lixo, não para sermos prisioneiros dele, mas para limpá-lo. Porque SOMOS CAPAZES.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

It's the end of the world as we know it!!!!!! REM

Vc é um guerreiro?

Os guerreiros não se aventuram no desconhecido por cobiça. A cobiça funciona apenas no mundo dos negócios comuns. Para se aventurar na aterrorizante solidão do desconhecido, é preciso ter algo maior do que cobiça: amor. É preciso amor à vida, ao que intriga, ao mistério. É preciso uma curiosidade insaciável e nervos de aço.

Night fever


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Daily Kabbalah TuneUp

Muitos ensinamentos espirituais exaltam os benefícios de apenas ser. Mas não viemos a este mundo para ser.Viemos para nos tornar.Viemos para superarmos as crenças destrutivas que nos limitam e nos tornarmos o nosso ser aperfeiçoado.
O desafio é que nós mesmos obstruímos nosso caminho. Ou seja, são especificamente os nossos medos que obstruem o nosso caminho. Eles são os condutores ocultos que nos levam a nossas crenças limitadoras e destrutivas.
Hoje, descubra seus medos ocultos. Quanto mais cedo você estiver ciente deles, mais clareza você trará à sua vida e mais próximo você estará de encontrar o que realmente deseja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Daily Kabbalah TuneUp

Muitas das bênçãos que recebemos sem uma razão lógica em nossa vida são resultado de esforço que aplicamos em algum outro lugar. Investimos em um relacionamento que parece não levar a lugar nenhum, apenas para que o próximo venha a ser mágico.Trabalhamos incansavelmente em um projeto que não frutifica, somente para que um outro projeto venha a se materializar repentinamente em nosso laptop.
Mas não existe o “repentinamente”. A mágica vem do esforço e da energia investida em algum outro lugar.
Hoje, dê o seu melhor. Saiba que, talvez,você não verá os resultados onde espera. Saiba que, na maior parte das vezes, há um processo. Não acontece da noite para o dia, ou como você planeja ou pensa. Mas a energia nunca se perde, portanto, continue se esforçando.