quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Felicidade...

Queria dividir esse texto:

"... no fundo sabemos que a felicidade é uma coisa que vem de dentro de você. É uma percepção, uma constatação, um estado de espírito que te dá uma sensação de plenitude, e que torna a vida mais divertida, fácil, engraçada. E que faz a gente entender e aceitar tudo. A vida, a morte, o cosmos, o big bang, o outro. E, mesmo quando esmorece, fica a memória da experiência vivida. Um lugar dentro da gente que passa a existir, e para onde sempre podemos voltar. Adquirir alguma coisa que há muito se almejava pode até dar satisfação momentânea, mas sabemos que isso é só distração, brincadeira. Felicidade mesmo, aquela de raiz, não acontece no mundo. Acontece no coração."

Patricya Travassos

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Passada e bege!

Não sou gay, mas tenho o direito adquirido de ficar passada e bege! Dois assuntos me deixaram pasma ontem. Um deles foi a pré-estréia do filme "Lula, Filho do Brasil" no 42o. Festival de Cinema de Brasilia, que deu bafão e desorganização na noite de estréia. E o segundo é a futilidade feminina que é a que eu ando convivendo bastante ultimamente. Então vamos por partes, como diria Jack, the Ripper.

"Lula, Filho do Brasil", um filme sem cunho político, lançado estrategicamente em período pré-eleitoral no Brasil (coincidência, não?!), com orçamento de R$ 16 milhões provenientes de empresas de alguma forma ligada ao governo federal, com estréia prevista em janeiro com 400 cópias no Brasil e 100 cópias na Argentina. Na pré-estréia teve tumulto, protesto, a equipe de filmagem e atores do filme não tinham onde sentar, o produtor do filme, Luiz Carlos Barreto, ficou preocupado com a falta de segurança de um cinema superlotado sem a presença dos bombeiros e isso também foi motivo de vaia (só no Brasil que as pessoas acham ruim a preocupação com a segurança da população!), quando o filme começou um grupo da oposição política subiu no palco e levantou uma faixa que dizia: "Lula, liberte Cesare!" e assim, o diretor Fábio Barreto teve que ver a abertura de seu filme com tantos altos e baixos. Eu particularmente acho que a noite de pré-estréia é o momento de glamour da equipe do filme, que ralou meses para ver o trabalho feito, noites sem dormir, suador, dias trancados em set, dias resolvendo problemas de grana, correria e afins, mas nessa pré-estréia o glamour foi deixado de lado. Me remeteu à um protesto MST e não uma pré-estréia. Assim, não vou deixar de ver o filme, deve ser uma história de vida emocionante mesmo, mas todo o resto é conversa pra boi dormir e marketing barato como foi toda a jornada política não só do Lula como de todo o PT e seu bando que tomou conta do cenário político no Brasil. Não, eu não sou a favor! Desculpem os militantes, eu também tenho o direito de não concordar! Dinheiro para se lançar com 400 cópias e mais 100 na Argentina, eu gostaria de dar meu dinheiro para outro filme ter esse tipo de lançamento no Brasil, posso escolher? E todo esse auê justamente em véspera eleitoral? Assim ó, tô com o ladrão, bicha, maconheiro do Cazuza: "Brasil, mostra tua cara! Quero ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil, qual é o teu negócio, o nome do teu sócio... CONFIA EM MIM!" Com certeza o filme já começou com o buchicho necessário para ser um sucesso... ai, ai, ai.

... e a futilidade feminina? Eu até ia ser mais profunda nesse post, mas ultimamente ando suscinta. Uma produtora lá da O2 me ensinou que "menos é mais" e ela tem toda a razão. Bom, ontem conheci uma grande consumidora de bolsas, sapatos, roupas, cabelos, bronzes que é claro que consegue dinheiro para investir em tantos artificios se prostituindo, sendo amante de homens importantes da sociedade caxiense. Cá entre nós mas homem nenhum conseguiria comer aquela cara somente por amor, sorry babe. Mas isso já é veneno meu, enfim... Em algum momento desse encontro celébre a moça essa em questão (que boazinha que eu sou, rejuvenesci a véia plastificada uns 20 anos) solta uma frase que feriu meu coraçãozinho: "Sabe, se tudo o que eu gasto em roupa eu tivesse investido, eu já teria comprado algumas Mercedes... mas esse "pititu" vermelho é lindo, não?!" Fazendo uma tradução simultânea "pititu" é aquele tipo de sapato peep toe, que eu acho lindo, mas por falta de putisse não tive dinheiro ainda de ter alguns pares no meu guarda-roupa. E um caso desses me deixa triste com a futilidade humana. As mulheres se fantasiam, mulheres compram maridos, se vendem por "pititus", se plastificam para sei-lá-o-que e eu tenho que assistir tudo isso com esses olhos que a terra há de comer. Tenho que assistir e passar por algumas situações doloridas em minha vida por causa disso, desde muito nova. Nem vem ao caso comentar, mas já sofri muito com essa compra/venda da dignidade humana. Eu tô fora! Prefiro não ter um "pititu" vermelho lindo, prefiro ser alguém amavel, prefiro não ter Mercedes e ter uma educação digna, saber falar outras línguas. Prefiro não ter um marido em casa do que ter que comprá-lo toda vez que ele começa a ficar com a cabeça distante. Tudo tem um preço, eu pago o meu com a minha dignidade e com a minha essência... As pessoas esquecem das bolsas magnificas que usamos ontem, mas NUNCA esquecerão dos sentimentos que a fizemos sentir. Somos, não temos. O verbo que a maioria das pessoas empregam está errado: SER, SER, SER, SER, ter não é o mais importante.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Madonna - Get Together

Eu já havia postado esse videoclipe anteriormente, mais precisamente em fevereiro deste ano, mas o clipe saiu do ar e eu tô afim de postar de novo, oras...

Do you believe in love at 1st sight?
If it's bitter at the start
Then it's sweeter in the end
Can we get together?


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os grandes sonhos simples

Nesse blog também vale postar reportagens alheias, então vou dividir algumas declarações do grande diretor Francis Ford Coppola.

Coppola realiza sonho de fazer 'cinema autoral'

PARIS, França — Depois de ganhar cinco Oscars, o cineasta americano Francis Ford Coppola realiza o sonho de fazer um cinema mais pessoal, segundo confessou em Paris, onde assistiu à pré-estreia de sua mais recente produção, "Tetro".

"Quando tinha 20 anos e estava na Escola de Cinema de Los Angeles, jamais pensei que iria fazer grandes produções em Hollywood", comentou o diretor de "O poderoso chefão".

"O que eu queria então era fazer filmes pequenos, íntimos, pessoais. O que se chama de 'cinema de autor'", contou ainda cineasta de 70 anos durante a pré-estreia de "Tetro" na lendária Max Linder, uma das maiores salas de cinema de Paris.

"Mas, aos 22 anos, eu tinha esposa e dois filhos para sustentar, e me afastei por uns tempos desses sonhos. Pensei em dirigir filmes de terror para ganhar dinheiro, pois sempre vendem bem. Assim poderia sobreviver e financiar meus filmes mais pessoais".

Foi só depois que seu filme "A conversação" ganhar, em 1974, a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, que a Paramount ofereceu a direção de "O poderoso chefão".

Coppola admitiu ter reticências em aceitar a oferta. "Mas meu assistente insistiu que eu tinha que aceitar e fazer o que eles queriam", contou o cineasta antes de revelar que o assistente em questão era o jovem George Lucas, que viria a ser, mais tarde, o todo-poderoso diretor e produtor da saga "Guerra nas Estrelas".

Coppola teve muitos problemas no início da produção mas, por fim, a Paramount cedeu e aceitou fazer o filme com os atores e a ambientação que ele queria. E "O poderoso chefão" entrou para a história do cinema.

"A grande ironia é que o cineasta que queria fazer filmes pequenos acabou virando um dos grandes nomes de Hollywood", declarou ainda.

"Mas agora estou pensando seriamente em procurar qual é o meu lugar no cinema, num momento em que a única coisa que interessa a Hollywood é fazer dinheiro, com filmes como 'Batman' e 'Superman', e suas sequências", criticou.

"Pensei que, já que meus vinhedos e minha cadeia de hoteis fazem sucesso e produzem dinheiro, então posso ser meu próprio mecenas e, finalmente, fazer filmes que queria fazer quando era jovem".

"Ou seja, tudo se fez ao contrário. É agora que posso me dar ao luxo de escrever e fazer os filmes que sonhava fazer quando era estudante".

E "Tetro", segundo ele, é seu primeiro filme nessa sua "segunda carreira no cinema".

O filme, que estreou no último Festival de Cannes e será lançado no dia 23 de dezembro, é uma história fictícia inspirada nas recordações da família Coppola.

O drama sobre a rivalidade dentro de uma família narra a história de dois irmãos, Angelo e Benjamin, que se voltam a se encontrar em Buenos Aires depois de vários anos.

Filmada graças à tecnologia digital, a produção custou 15 milhões de dólares - uma soma irrisória pelos padrões de Hollywood - e conta em seu elenco com Vincent Gallo, o jovem ator Alden Ehrenreich e as espanholas Maribel Verdú e Carmen Maura.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Time is the master

Estou encantada com o que o tempo pode fazer por você. Existem aquelas pessoas que sofrem de medo do tempo achando que este pode agir de forma maldosa à nossa aparência física, mas como o nome já diz que é "aparência", eu graças a Deus não sofro desse mal!

O tempo de que estou falando é aquele que solidifica amizades, que faz com que as experiências fiquem mais saborosas, que amadurece sentimentos, que deixa as frutas doces, sabe? Nada na natureza se dá em pouco tempo, tudo tem um tempo para ficar pronto e é baseada nisso que eu estou grata em experimentar tal fruta saborosa nesses últimos tempos. Nada como o tempo para adocicar a vida!!!

Fiquei impressionada como há inúmeras formas de se usar a palavra "tempo"... (rs)


sábado, 7 de novembro de 2009

Xamanismo

Um homem vai para o conhecimento como vai para a guerra: bem desperto, com medo, com respeito e com uma segurança absoluta.

Ir para o conhecimento ou para a guerra de qualquer outra maneira é um erro, e quem o cometer pode não viver para se arrepender.

Carlos Castañeda – A Erva do Diabo

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Desabafo...

Eu sei que é chato entrar num blog e ler um post onde seu escritor está falando sobre si mesmo, mas este momento impar da minha vida faz com que eu escreva este post egocentrista. Afinal, aqui é meu exercicio onde posso falar pro mundo o que penso, sinto e entendo. Estou me sentindo mais viva do que nunca! Viva e apaixonada por mim mesma... olha que delicia?! É, apaixonada pela vida, apaixonada pelas vivências que tive até aqui, excitada com as muitas vivências que ainda virão, contente com o fato de eu ter me tornado um bom vinho, desculpem se me pareço prepotente. Sou um bom vinho porque fui me aprimorando, vivo intensa na roda das mudanças da vida, vivo intensa na liberdade do meu espírito curioso. Eu tenho muito de Londres... não é a toa que eu aos 19 anos de vida fui parar na cidade mais foggy e rock´n´roll de todos os tempos,. Eu sou uma mistura do ultra moderno com valores tradicionais que não aceitam empacar no tempo, entendeu? É, e o melhor de tudo é que o meu "weather" não é "miserable" como o londrino, aliás é bem tropical como o do Brasil. Nunca tive nada fácil na vida, nunca. Eu nasci pra ser a princesinha da familia, mas coisas aconteceram na minha familia que me tornaram uma batalhadora ao invés daquela esnobe chatinha que acha que a vida deveria vir pronta. E claro que isso foi motivo de conflitos internos e ainda é, mas é justamente isso que é maravilhoso. Os conflitos trazem questionamento e nesse processo todo eu cultivo o autoconhecimento e assim tenho certeza de que vou evoluindo, melhorando, vou moldando meus hábitos, atitudes, pensamentos. E isso é lindo! Desculpem se aqui massageio meu ego. Eu tenho um amigão do peito, que me conhece muito e que sempre me alerta sobre meu sorriso conquistar o mundo, sobre minha força interior, sobre olhar para dentro de mim mesma com mais positividade. E ele tem toda a razão! Sou aquele tipo de mulher que não precisa chamar a atenção para ser vista. Sou marcante, tenho um bom papo, sou divertida, sem problemas com o consumo, uma mulher simples que sabe apreciar uma boa comida, um bom vinho, um homem com classe. Homem fraco não é pra mim! E além de tudo isso sou compreensiva e aprendi a amansar a ansiedade feminina, só preciso de compreensão na TPM e isso não é pedir muito, gente! (rs) Eu só queria desabafar um pouco isso tudo que está borbulhando dentro de mim. Apesar de muitas coisas estarem instáveis na minha existência, eu estou estável na minha transformação quer realidade melhor que essa? Tô na luta, sou guerreira, as vezes saio rasgando mesmo e na boa: se não aguenta bebe leite e chora as pitangas pra lá que eu não tenho tempo a perder. É, aqui ainda tenho que aprimorar... Entender as limitações dos outros é melhor que sair rasgando, mas as vezes não tenho muito tempo a perder. Tento respeitar ao máximo o outro, tento me colocar na posição do outro ao máximo, parto de um principio que as pessoas são boas e isso só acontece porque eu sou boa. Se alguém duvida da minha procedência, ok. Consigo entender que eu estou num outro estágio de percepção do ser humano. Eu vejo sem enxergar... Há quem duvide que o que eu vejo é o que há, mas eu tenho certezas de que o que sinto é verossimil. 31 anos de provas, babe. Não sou perfeita e ainda bem! Assim tenho mais tempo para descobrir a vida, os seres, as cabeças, as sentenças e nesse meio tempo de descobertas tenho a oportunidade de experimentar, de aprimorar, de me relacionar melhor, de errar, de acertar, de chorar, de amar, beijar, sonhar, de sentir o sol no meu corpo, a chuva nos cabelos e a cada oportunidade dessas entendo melhor essa loucura toda que é a vida. Então, que maravilhoso que eu nunca tive nada fácil na vida!!!! Aprendi a dar valor a cada conquista diária. E pra finalizar, quem disse que toda unanimidade é burra? Foi Nelson Rodrigues, meu rasgador da realidade humana preferido? Bom, não interessa... o que interessa é que a perfeição só não é burra porque ela se estabelece na loucura das coisas não parecerem perfeitas, mas existirem na simplicidade onde tudo é perfeito do jeito que é! Deu pra entender? Amém!

Stretch every day, babe!

Essa eu não pude deixar passar... Olha que linda a elefoa Panang, grávida de 2 anos (bah!) alongando:

Os elefantes me instigam por sua grandeza e delicadeza. A natureza me impressiona por sua perfeição. Sou grata à vida, todos os santos dias. Amo muito tudo isso! Com todas suas dificuldades, encontros e desencontros, com toda sua simplicidade e até com suas dúvidas.