sábado, 28 de fevereiro de 2009

Spiritual Energy System by Alex Grey

The LIGHT




There is a Light that shines
beyond all things on earth,
beyond us all,
beyond the heavens,
beyond the highest,
the very highest heavens.
This is the Light that shines in our heart.

One







"When you make the two one,
and when you make the inside like the outside
and the outside like the inside,
and the above like the below,
and when you make the male and the female one and the same...
then you will enter the Kingdom of God."

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Talk Fims/SP - marketing gratuito

Devo dizer de antemão que eu não tô ganhando nada com isso... Mas conheci os garotos e a garota desta produtora, chamada Talk Films e acabei de ver o reel deles na internet. Quis dividir este conteúdo aqui no blog para mostrar o trabalho de uma galera que faz a coisa acontecer em Sampa, sem ser os peixes-grandes do mercado. Inovador, criativo, moderno e dinâmico, como Sampa.

Curtam ae:



Vejam também o último clipe do diretor Ricardo Laganaro, para a banda NX Zero "Daqui pra Frente", que mistura conteúdo de video e internet. Conta a história de Julia, uma adolescente que briga com a mãe e o namorado, pega seu skate e se lança numa aventura pelas estradas brasileiras. Um “road clipe” que termina de forma surpreendente e tem sua continuação na mini série de 16 espisódios que será lançada na internet, contando o que aconteceu com Júlia, que registros e confissões ela fez em sua jornada e como acabará essa aventura. Bom, o video a gravadora tirou do ar... (malditos direitos autorais - Universal Music), mas uma parte do conteúdo pra internet segue aí:



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

"Das auto", propaganda da Volkswagen

Toda vez que eu assisto essa propaganda, eu dou risada, não tem jeito. Isso pode acontecer por causa do meu ex-chefe, o alemão judeu que tenta arduamente aprender as gírias brasileiras, mas o sotaque não nega sua raça... (rs). Daí, fui procurar a ficha técnica do filme publicitário para postar aqui no blog e que que eu descubro? Que quem assina a direção deste filme é o Fernando Meirelles. Daí, eu entendi tudo! Assistam e deem boas risadas:
P.S.: segue abaixo ficha técnica do filme para os interessados.



Ficha técnica

Criação: Gustavo Sarkis, Renato Fernandez. André Kassu e Marcos Medeiros
Diretor de criação: Marcello Serpa, Dulcidio Caldeira e Luiz Sanches
Diretor de arte: Marcos Medeiros
Redator: André Kassu
Fotografia: Manolo Moran e Alexandre Ermel
Produtor gráfico: José Roberto Bezerra
Atendimento: Fernão Cosi, Tiago Lara e Aline Macedo
Direção de cena: Fernando Meirelles
Produtora de filme: O2 Filmes
RTVC: Egisto Betti
Trilha: 1927 Audio
Finalizadora: Tamis Lustre
Produtora de som: Tesis
Planejamento: Cintia Gonçalves, Caio Casseb e Renata Bonilha
Mídia: Zuleide Rampazzo, Daniele Valle e Wagner Dobner
Aprovação pelo cliente: Flávio Padovan, Marcelo Olival e Herlander Zola

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Chora cavaco!



Essa é pra inglês ver e se ajoelhar! rs

Foi Carnaval no Brasil...

Quarta-feira de cinzas... e mais um carnaval aconteceu no Brasil. Em geral os brasileiros não pensam sobre o assunto e gostam mesmo é de bancar os machões sejam nordestinos, campinenses ou até mesmo pelotenses (fazendo jus à fama), mas o Brasil é o único país do mundo onde por 5 dias ao ano todos exaltam, engrandecem e ainda esperam ansiosamente 360 dias para ver homens vestidos de mulher e mulheres mostrando seus silicones por aí. Bom, mas as mulheres no Brasil mostram seus silicones e bundas na TV o ano todo, acho que o frissom do canarval mesmo são os homens...
E em Salvador? Aquele esfrega, esfrega, aquele sacode, sacode, muita bebida, sexo e axé. Na boa, não sou puritana, nem santinha do pau oco, mas eu acho função demais pra minha cabeça. Antagonismo demais para um país tão católico e tão cheio de preconceitos morais, um país tão conservador e antiquado quanto o Brasil. Alguns leitores podem achar que eu estou devaneando: "Brasil, um país conservador", mas se assim o pensar, eu lhes desafio a pesquisar sobre outras culturas por aí afora e depois a gente discute a minha loucura, ok? E voltando ao carnaval, não pensem que eu acho tudo um horror, poxa, o som da bateria que uma escola de samba faz, a musicalidade desse carnaval tão rico é indiscutível, o poder e o entusiasmo que a musicalidade carnavalesca geram. E as marchinhas de carnaval? Também são uma delícia de se dançar e escutar. E fora a musicalidade e o trabalho artístico das escolas de samba, com suas pesquisas para o enredo, figurinos, carros alegóricos, produção de todo o desfile, samba no pé, contação artística de uma história. Agora, fora isso, o que sobra? Sobram vaidades, criminalidade, tudo-se-pode-sem-se-preocupar-com-nada-em-5-dias, sobram ilusões de prazer, competições bundistícas, muita sujeira no chão, desperdício e muita história para contar para seus amiguinhos de facul, trabalho ou até mesmo para a mídia. História de glória, de benfeitoria, histórias de amor, de evolução, consciência, paz e compaixão???? Na maior parte dos casos não!!! Mas eu me pergunto se as histórias que eu acima mencionei são histórias babacas, sem valor, de nenhuma importância ou se são a verdadeira essência da vida? Então, toda a função de um ano inteiro para viver a ilusão do carnaval é na verdade aquilo que realmente tem valor? Na boa, nunca gostaria de acabar com o desfile das escolas de samba do Rio e de São Paulo, nunca! Isso é um show e tem que continuar... Mas eu gostaria de parar com o desfile de Globais e bundas malhadas, isso sim. Cadê as passistas deste Brasil, as mulatas e os homens com samba no pé?
Eu exterminaria o carnaval da Bahia, por exemplo. Pra quê carnaval? Pra mostrar a Claudia Leitte tirando leite para dar para o seu filho de dias de idade? Que marketing barato, hein Claudia Leitte, tu não precisa disso... Sem contar que na Bahia há festa 300 dias por ano... Por qual razão só em 5 desses dias chamamos de carnaval? Não estou falando mal dos baianos, mas é a pura verdade... E nãome levem à mal, o que eu conheci da Bahia, eu amei! Mas existe pré-carnaval, pós-carnaval, carnaval de inverno (eu nem sabia que existia inverno no nordeste...) e devem existir muitos outros carnavais que eu nem estou inteirada do assunto.
Na verdade, o que eu gostaria de acabar são com as vaidades, com as ilusões passageiras, com essa constante preocupação de malhação do povo brasileiro e da falta de intelecto, de conhecimento, de um mínimo gosto pela leitura. Pra quê estudar se o que aparece mesmo é a bunda e o silicone, neh povo? Numa certa emissora de TV, eu vi os bastidores de uma das noites no camarote da Daniela Mercury (Salvador), que pelo jeito inovou esse ano fazendo muitas noites com músicas diferentes além do chatinho do axé baiano (ponto pra grande cantora Daniela Mercury!!), e quem estava apresentando os bastidores dessa noite era a desprovida de cérebro pensante: Carla Perez. Meu Deus do Céu, que anta a coitada! Só deu gafe, só falou merda, não perguntou nada que prestasse, o coitado do Selton Melo teve que tomar as rédeas da entrevista dele para o assunto CARNAVAL, pois a entrevistadora em questão só falou de cinema em pleno camarote de carnaval. E olha que escrever aqui que ela falou de "cinema" é quase um elogio pra coitada. E pensar que a bunda mais rebolante deste país agora apresenta programa para as crianças... O que será do futuro deste país?
Outra coisa que eu não tiraria do carnaval brasileiro, é a beleza da mulher brasileira. Sim, as fantasias são lindas e são dignas da nossa beleza, exaltam nossas belas curvas e nosso gingado. O que eu não consigo achar bonito é a preocupação exclusiva com malhação e regime para exibição e competição no carnaval, vocês conseguem ver a diferença sutil entre uma coisa e outra? Na Sapucaí esse ano eu vi muitas mulheres parecendo homens de tão malhadas, isso é horrível e sem contar que homem gosta mesmo é de mulher feminina, quem se importa com algumas celulites??? Mas talvez eu é quem tenha preocupações sublimes demais, como a evolução da minha consciência, emanação de amor, a propagação da criatividade e das artes, boa música e sentimentos verdadeiros e não ilusões passageiras. Pensem sobre isso, para que o carnaval de 2010 seja repleto de sensualidade e muita inovação cultural e musical e menos bunda malhada, acompanhada de uma vaidade fútil...
Até o próximo carnaval e bom Gala Gay, no país dos machões do futebol.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Utopia ou simplicidade?

Não sei se é um sonho ou se são lembranças de um outro tempo, só sei que eu estava acostumada a acordar ao som de uma orquestra de pássaros. Pássaros de Bach, Vivaldi, Strauss e até mesmo Villa Lobos. Mas aqui acordamos de forma diferente... Os barulhos urbanos são desarmoniosos, em grande quantidade e incomodam sutilmente os pensamentos. A água caindo nas pedras, as folhas das árvores movendo com o vento, os pássaros num uníssono ensaiado, alguns insetos, outros animais se juntam, as flautas dos anjos, o pólem do amor se espalhando e o próprio barulho do vento a levar a paz eterna são bem mais sutis e bem menos irritantes que o som dos inventos humanos. As galinhas acordam ao nascer do sol, e concordo que seu cocoricar pode atrapalhar o sono daqueles que não estão sincronizados com este relógio natural , mas veja bem, em centros urbanos , seja esse centro muito grande, médio ou até mesmo pequeno, os caminhões, ônibus de transporte público, metrôs, carros e motos com suas surdinas estouradas acordam bem antes que as galinhas. isso quando ainda nem foram dormir. Tudo bem, ninguém está aqui para julgar horários e costumes, só me indago pois vejo muitos inventos de pouca utilidade e muito ruído por aí. Carro a gasolina, álcool ou até a gás... Pra quê? Existe um lugar onde as "pessoas" pensam nas outras e se teletransportam para tomar café da manhã com um amigo ou familiar que há tempos não visita. E ainda, em pesamento você leva o pão de ló fresquinho para o café, o pãozinho saído do forno e alguns pássaros ainda o acompanham para deixar o clima do café um tanto quanto bucólico. Utopia? Não! São lembranças... Ninguém acorda com a buzina de algum ser já muito nervoso com o trânsito ou com a própria vida às 6:35 da matina (há quem consiga ser tão nervoso nesse horário, acredite!) ou com o estremecer de um caminhão que passa pela avenida da cidade nesse mesmo horário. Ninguém de onde eu venho acorda assim. E esse grunhido de alerta quando um ônibus, caminhão ou qualquer similar está dando uma ré? Qual foi a mente estressada que inventou isso? Não seria mais prazeroso que um lindo arco-íris envolvesse o meio de transporte em questão para que todos soubessem quem este está dando marcha ré? Mas posso ir mais além ainda, questionando a falta de criatividade e a falta de confiança dos humanos em inventar objetos gigantes de ferro, metal, plástico para poder se locomover. Não somos poderosos o bastante para transportar o peso do nosso próprio corpo sem ter que inventar mil aparatos para realizar tal tarefa? Utopia ou simplicidade? As cigarras poderiam cantar em paz e a gente poderia escutar suas canções a cada dia. Os ventos poderiam soprar e poderiam acalmar nossos pensamentos sem nenhum impecilho. O sol poderia nos energizar sem que isso pudesse tornar-se nocivo a nossa pele. E por fim, os belos e inúmeros pássaros poderiam saudar cada novo dia cantando uma canção bem suave em bocca chiusa e enquanto isso você poderia colher flores e frutos para pôr a mesa, pois aquele convidado especial de todos os dias estaria logo, logo chegando e assim que o sol for tomando força, os pássaros reunem-se com outros parceiros da natureza e no momento exato da sua refeição com seu irmão especial, a sinfonia já estaria harmoniosa e completa. Bem melhor do que acordar com buzinas, televisões e noticiários de assassinatos, sem contar as freadas, as paradas dos caminhões a cada sinaleira e as estremecidas da sua cama por conta dos inventos urbanos, não?
Viva a utopia e a simplicidade dos sons da natureza!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"Som & Fúria" divulgação em Caxias

Quarta passada, dia 11/02/09 saiu no Pioneiro divulgação sobre minha participação na minissérie "Som & Fúria". Segue abaixo o que saiu no blog do Carlinhos Santos do 3X4.

Divulgação Cacá Meirelles
A 3por4 impressa de hoje mostra como será o visual da minissérie Som & Fúria, que Fernando Meirelles produz para a Globo. Viviane Rasia Cardoso, a atriz caxiense que trabalhou na O2 Filmes e atua na série, contou que ficou impressionada com o esmero do diretor na hora de comandar sua equipe. Meirelles, segundo Viviane, surpreende pela delicadeza e humildade, além de saber exatamente o que quer em cada take. Outra coisa bacana é que foi ele mesmo quem quis rodar essa história no Brasil. Originalmente ela foi exibida no Canadá, com o título de Slings & Arrows. Meirelles viu, gostou e deteminou-se a trazê-la para o Brasil. Para tanto, chamou o roteirista Bráulio Mantovani, com quem fez Cidade dos Homens, para a adaptação. Som & Fúria também inaugura algo inédito na Globo: a terceirização total da produção. E, no cômpito geral desse papo, quem sai ganhando é o público, que certamente verá qualidade na telinha.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Yoga - Saudação da Lua

De volta a prática do yoga e em homenagem à lua cheia, lá vai um video sobre a Saudação da Lua. Pra quem quiser uma dica, também façam a Saudação ao Sol, muito revigorante.
AMO!!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Entrevista com Fernando Meirelles - VEJA fev/2009

Eu sempre fui fã do Meirelles. E depois de trabalhar perto dele, eu fiquei não só fã, como descobri que ele é um homem humilde, com uma família linda e também é o cara que veio abrir as porteiras do cinema brasileiro. A entrevista mostra um pouco do seu caráter. Ele mostra todo o conhecimento que ele tem da indústria internacional e como ele se engaja para a evolução do nosso cinema, também mostra a sua simplicidade e a ausência de um ego vaidoso (tão comum neste meio... haja saco!) e ainda fala da crise e sugere um ajuste em relação à formação do público cinéfilo no Brasil. In Meirelles, I trust! (rs) E sem mais babação de ovo, só fiquei chateada em saber que a minissérie "Som & Fúria" só vai ao ar em julho... Terei que esperar até lá... ooommmmnnnn

Aproveitem a entrevista:

Por Luiz de França

Ele assina a direção de cinco longas e a produção de outros três. Cidade de Deus, de 2002, seu terceiro filme, lhe rendeu notoriedade internacional, indicação ao Oscar de melhor diretor e um convite para rodar O Jardineiro Fiel (2005). Seu último filme, Ensaio Sobre a Cegueira (2008), abriu o Festival de Cannes. Apesar da recepção morna da crítica, conseguiu levar cerca de 900.000 espectadores aos cinemas só no Brasil. Com currículo invejável, Fernando Meirelles, também produtor de minisséries de TV, agora acrescenta mais uma função na sua ficha de serviços prestados ao audiovisual brasileiro: a de curador. A nova tarefa é fruto de um assunto sobre o qual o diretor pensava havia algum tempo: a falta de uma aproximação maior entre diretores, atores e o público nos lançamentos dos filmes brasileiros, prática bastante comum em outros países e pouco utilizada aqui.

Dono, em sociedade com a Pandora Filmes, de um dos cinemas mais tradicionais de São Paulo, ele chamou para si essa responsabilidade e resolveu selecionar um filme para cada mês do ano e convidar os diretores e atores para debaterem com a platéia na série Encontros HSBC Belas Artes. O projeto começa na próxima terça-feira, com a presença do diretor Maurício Farias, de Verônica, que estreia nesta sexta-feira. A atriz Andrea Beltrão também participa do encontro. Em entrevista a VEJA.com, Fernando Meirelles fala sobre a nova experiência e sobre os possíveis reflexos da crise financeira mundial na produção cinematográfica do país. Ele também discute a dependência do cinema brasileiro dos incentivos do estado e seus próximos projetos:

Qual é o objetivo dessa série de encontros com os diretores?
A proposta é fazer a estreia de um filme na sexta-feira e, na terça seguinte, contar com o diretor e quantas pessoas do elenco a gente conseguir trazer para debater o filme após a sessão com a plateia. Inicialmente, eu ficarei de mediador. É algo que não tem muito no Brasil e é muito comum lá fora. Eu, particularmente, participei muito desses tipos de encontros nos Estados Unidos. Cheguei a fazer quatro em um dia, eu e o elenco do filme numa espécie de caravana. Fazia um cinema, terminava e seguia direto para outro cinema, e assim ia fazendo outro e outro.

Foi daí que surgiu a idéia?
Sim. Eu sempre questionava porque ninguém fazia isso aqui no Brasil com regularidade. Daí eu pensei: eu tenho um cinema e sou amigo de todos os diretores e atores, por que não fazer eu mesmo? Liguei para a pessoa que cuida da programação do cinema, mandei e-mails para os diretores e todos toparam. A intenção é tornar isso permanente durante todo o ano.

É uma maneira também de criar público para o cinema brasileiro?
É uma estratégia muito utilizada pelas distribuidoras para os lançamentos dos filmes nos Estados Unidos, e funciona. Eles gravam, vai ao ar na internet, saem notas nos jornais. Se as distribuidoras daqui passassem a adotar esse esquema seria ótimo. Acho que ainda vamos chegar lá. Para o público que gosta de cinema, como aqueles que frequentam o HSBC Belas Artes, que é uma espécie de cineclube, é uma possibilidade fantástica. De repente, você vê a atriz morrer no filme e ao ligarem as luzes ela estar ali na sua frente para conversar sobre as impressões do filme com você.

E como é para o diretor essa experiência de conversar com o público?
É uma delícia pegar um público normal, que assiste cinema com atenção, e sentir o que eles perceberam no filme o que funcionou e não, coisas que eles acharam que o filme queria dizer e você nunca tinha imaginado aquilo. Eu acho que também deve ser legal para a plateia porque as três experiências que fizemos lá no HSBC Belas Artes - com o meu Ensaio Sobre a Cegueira, Feliz Natal, do Selton Melo, e o filme dos Titãs - lotaram.

Como o senhor lida com a crítica?
É chato trabalhar dois anos em um projeto, pensar exaustivamente sobre cada linha, sobre cada inflexão, como a luz vai cair, sobre o tempo que demora a pausa, aí um cara vai lá e em uma hora e meia dá seu julgamento. Sempre quando um diretor de filme lê a crítica, a primeira sensação é de que o crítico não viu nada, não enxergou nada, porque tem tantas intenções lá. E é claro que ele não conseguiu ver porque você ficou dois anos pensando naquilo, falou com o autor do livro e o cara em uma hora e meia já escreveu. A sensação que o diretor tem é que esse cara é um idiota, porque não entendeu meu filme. Ele pode até ter razão. Estou falando da sensação de quem recebe. "Como é que ele não entendeu o que eu disse? Eu disse, mas ele não entendeu." No começo me incomodava muito. Agora, aprendi a não me incomodar.

Como foi com Ensaio Sobre a Cegueira?
Tomou porrada pra caramba. Mas não li nenhuma crítica, pois fui aconselhado a não ler. Só lembro da primeira crítica, que encerrou o texto dizendo que o filme não deveria ter sido feito. Ora! Um filme que fez 900.000 espectadores no Brasil certamente tem algum interesse. Então incomoda receber uma crítica dessa.

A atriz americana Meryl Streep disse recentemente que a crítica cinematográfica está ficando cada vez mais irrelevante, levando em consideração a voz que a internet tem dado às pessoas de ecoarem suas opiniões através de blogs, fóruns e sites sobre cinema. O senhor também acredita que a crítica está mudando de papel?
Sim. Acho que não só a crítica, mas acho que as pessoas que eram detentoras da informação estão ficando cada vez mais desimportantes e nunca mais vão ter a importância que tinham há dez anos. A versão delas vai ser apenas uma entre tantas outras.

E como lidar com essa variedade de opiniões?
Você acha a fonte que mais confia e lê, mas é preciso sentir se há imparcialidade. Se eu percebo que está sendo parcial, eu paro de ler imediatamente, porque aí ele não está me informando, e sim me passando apenas o ponto de vista dele. Daí eu prefiro partir para um outro ponto de vista, talvez mais parecido com o meu.

O brasileiro vive um momento de desinteresse pelo cinema nacional?
Eu não acho. O campeão de bilheteria nessas últimas três semanas é o brasileiro Se Eu Fosse Você 2, que já passou dos 4 milhões de espectadores. No ano passado, o cinema brasileiro fez 10% do share de mercado, o que é razoável. Esse ano vai subir. Só o filme do Daniel Filho já vai ajudar a manter essa perspectiva alta para este ano.

O senhor acredita que Se Eu Fosse Você 2 pode alavancar o interesse pelos filmes nacionais?
Sem dúvida. Quem assistiu e gostou - e pelo visto todos gostam, porque as salas estão lotadas -, na próxima oportunidade que tiver vai assistir a outro filme brasileiro, talvez no mesmo estilo.

Existe uma polêmica, endossada por um comentário feito no ano passado por um dos diretores da Ancine, de que o Brasil produz mais filmes do que sua atual capacidade de público. A causa dessa superprodução seria os investimentos que o governo tem feito nos últimos quinze anos. Não está na hora de o cinema ser mais independente das verbas do governo?
A questão da superprodução é fato. Foram 80 filmes lançados no ano passado. Os filmes que vão bem de bilheteria se pagaram, mas a maior parte dos filmes brasileiros, uns 95%, não se pagam na bilheteria e dependem de verbas do governo. Eu acho que é assim mesmo que tem de ser. Assim como escola não é um negócio que tem de dar lucro. Não se pode montar uma escola pública e depois resolver fechá-la por achar que ela é deficitária porque só tem 400 alunos e todo mês se põe dinheiro nela. Educação é obrigação do estado e cultura também.

Depender do estado não é um ponto fraco dessa indústria?
Pouco a pouco estão se abrindo outros canais. A O2 Filmes, minha produtora, por exemplo, tem um acordo com a Universal. Estamos produzindo um filme chamado Vips e fizemos no ano passado À Deriva. Metade do dinheiro era do governo e metade da Universal. Nessa nova produção, um terço do dinheiro é do governo e dois terços são dinheiro de verdade. Parcerias desse tipo estão surgindo para outras produtoras, mas sempre vai depender do estado. Na França, o governo banca. Até os Estados Unidos bancam um pouquinho. No México, não tem financiamento estatal e por isso eles estão mal também. Em quase toda parte do mundo em que o cinema é forte é o estado quem banca. O que está errado nessa equação, e talvez aí alguns colegas discordem, é o acesso. O governo financia o filme mas nem sempre os produtores dão a contrapartida social. O estado dá o dinheiro e o filme entra em um cinema que custa 14 reais. Quer dizer, o financiamento é para um público que pode pagar 14 reais de ingresso. Isso é uma distorção, acho isso errado.

E como pode ser feita essa contrapartida?
Depois de um período de exploração comercial no cinema e na venda de DVDs, o produtor que pegou dinheiro do estado tem necessariamente de ceder o seu filme para a TV pública ou para um cinema com ingresso mais barato. Só assim o cinema nacional vai chegar ao público. Toda vez que o Cinemark faz um dia por ano de cinema brasileiro a 2 reais eles lotam da primeira à última sessão de todos os filmes em cartaz.

Então o cinema brasileiro tem público?
Público tem, só que não pode pagar 14 reais para ir ao cinema. Agora, fazer o estado financiar um produto que vai ser visto por apenas uma parcela da população está errado. O estado tem obrigação com todos. Não é seu dever pagar para mauricinho vir aos Jardins assistir. E isso pode ser corrigido.

A crise financeira mundial pode piorar essa situação?
No cinema internacional a crise já chegou. A Universal, que fez um corte de 500 milhões de dólares no seu orçamento, já pediu para enxugar os gastos da parceria com a O2. No Brasil, eu acho que a gente vai sentir esse baque em 2010, porque a crise está chegando às empresas agora e o faturamento delas em 2009 vai ser mais baixo. O dinheiro que vai para o cinema é uma porcentagem do imposto. Todo mundo vai ter menos imposto a pagar e, portanto, vai ter menos dinheiro vindo do imposto. Quem está filmando em 2009 está fazendo isso com recursos do imposto de 2008. Quem for filmar em 2010 acho que tende a ficar sem dinheiro.

Em que o senhor está trabalhando no momento?
Estou terminando de montar uma minissérie intitulada Som e Fúria, de doze capítulos, que vai ao ar pela TV Globo em julho. Tenho dois projetos de longa e tenho de escolher um deles para filmar entre setembro e outubro deste ano. Estou esperando até o final de março para decidir qual deles vou fazer, se vou fazer. Eu aposto também na possibilidade de não fazer nada neste ano. Tenho uma casa para reformar, a minissérie... Talvez queira aproveitar um pouco mais da vida.

Como o senhor escolhe seus projetos?
É totalmente subjetivo. Eu era muito arrebatado, agora aprendi a ser mais paciente e pensar três vezes antes de tomar alguma decisão.

Quantos roteiros o senhor recebe e lê?
Recebo muitos e de vários lugares. Só nesta semana eu recebi quatro. Eu li um que é muito legal. É uma comédia familiar de um garoto de 15 anos que é massacrado pelos pais. Recebi outro que é baseado na biografia da colombiana Ingrid Betancourt. Um outro é a história de uma chinesa que vai procurar o marido dela que está escravizado em um posto de petróleo em Angola. Ela vai procurar o marido e se apaixona por um angolano. E o quarto é um megaprojeto sobre um herói de guerra inglês na Jamaica. Esse vai sair. É um projeto de 80 milhões de dólares.

O senhor tem pessoas específicas com quem prefere trabalhar?
Tenho: os amigos. Nessa minissérie que estou terminando para a Globo, por exemplo, trabalhei com um monte de gente com quem eu nunca tinha trabalhado antes na vida e nem conhecia pessoalmente e viraram meus amigos porque eram adequados para os papéis.

Seu nome virou sinônimo de material de boa qualidade e dimensão internacional. Qual é a receita do sucesso e como lidar com ele?
Trabalhar como um idiota e talvez uma certa dose de intuição. Mesmo assim, acho que esse tal de sucesso é poeira e passa, mais dia ou menos dia. O truque é não cair na cilada de acreditar que isso tenha algum valor.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

No meu Rio Grande, tchê!

Tem certas coisas que realmente não têm preço... Ontem me dei conta disso. Morei 3 anos e meio em Sampa e sempre escutava que se o RS era tão bom assim, porquê que eu tava morando lá em SP. E claro que sempre respondi que era por causa do trabalho e tal. Mas eu devo dizer que todos os paulistas tinham razão. Ontem eu vi estrelas no céu e os grilos a cantarem quando eu saí de uma pizzaria, que diga-se de passagem apresenta "far more" sabores do que as tão faladas pizzas paulistanas. E lá ouvir grilos e ver estrelas parece coisa de outro planeta e aqui a gente estava no perímetro urbano, sem distância nenhuma da "urbanização". Depois, tava num bar de um amigo, habitué como de costume, e a gurizada toda falando um gauchês muito "sinixstro", como diria um carioca. Os guris falaram o tempo todo em campo, em Uruguaiana, em capirava, tchê, bah!, "rave medicinal, municipal, bem gaudéria" e ainda o cara tinha uma foto de uma capirava bebê que ele tirou lá no campo. Que delícia!!! Eu sou do sul! Eu tava encantanda com o papo todo. Semana passada eu tava em Porto, minha querida capital gaúcha e apesar de todo o calor escaldante, o ar, a brisa de Porto sempre me deixou extasiada. Eu estou grata! Não quero menosprezar Sampa de jeito maneira, aprendi muito lá, conheci pessoas boas e ruins, conheci muito sobre o meu meio profissional, shows, jazz, novidades, cultura, Sampa agregou muito, masssss foi bom enquanto durou. Que agora eu quero durar por aqui mesmo. Porque aqui é a terra onde tudo que se planta cresce.
E o que mais florece é o amor...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Let's get together - Madonna

A rainha está mais uma vez em menos de uma semana aqui no blog. No problemo!!! Ela merece...

Let's get together!!!!

<a href="http://www.joost.com/08200ey/t/Madonna-Get-Together-(Video)">Madonna - Get Together (Video)</a>

Daily Kabbalah TuneUp

Caiu como uma luva para mim:

Rav Ashlag, founder of The Kabbalah Centre in 1922, taught this: when going through pain, be happy about the process. It means your capacity for everything is being expanded. But, you must be happy about the process in order to let in the Light your pain revealed.

Otherwise, it's just never-ending. And that's when pain turns into suffering.

Today, when faced with uncomfortable thoughts, emotions or sensations, pay attention to any avoidance behaviors and allow yourself to resist. Know that it's happening to help you expand.

Just keep chewing until the bitter becomes sweet.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Madonna - Express Yourself, don't repress yourself

A rainha é quem manda!!! A gente só obedece...

Prática do Ho´oponopono

Eu sei que eu ando copiando mais do que propriamente escrevendo no meu blog, mas a fase é essa. Estou recriando pensamentos, hábitos, minha vida e preciso focar nisso. Quero copiar hoje aqui algo muito importante, que vai ajudar a todos nós a passar para essa nova fase de vida. Leiam, aproveitem e pratiquem! Namastê e muita LUZ!

Prática do Ho´oponopono

:: Rubia A. Dantés ::


Estamos em um tempo onde podemos contar com ferramentas tão simples para alcançar a cura que, pelos nossos velhos padrões, fica difícil acreditar que com tanta simplicidade podemos chegar a resultados tão positivos. Parece que a velha história de que tudo precisa de enorme esforço para acontecer, ainda tenta nos puxar para a velha energia.
Quando li a primeira vez sobre o Ho’oponopono, é claro que achei tudo tão simples e os resultados descritos tão grandes que me admirei um pouco, mas graças ao Grande Mistério, resolvi arriscar, afinal era tão simples, porque não tentar... E como já contei aqui, os resultados foram tão imediatos e surpreendentes que a partir de então nunca mais parei de fazer, naquela forma que aprendi. E passei a divulgar nos meus trabalhos e para meus amigos recebendo sempre um retorno muito positivo.

Como muitas pessoas tem se interessado por essa cura e me feito perguntas de como praticar, entendi que essa é uma oportunidade de divulgar algo simples, mas... que pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas...
O que nos impede de ter uma vida plena, onde podemos exercer nossos Dons e desfrutar de toda felicidade que vem de estamos cumprindo o nosso propósito divino, sem esforço e com leveza, é o fato de estarmos presos ao passado em muitos nós que criamos ao longo das nossas vidas... À medida que desmanchamos esses nós que nos prendem ao passado, podemos estar mais inteiros e presentes para servir nesse momento tão especial do Planeta.

Antes esse era mesmo um processo demorado e muitas vezes muito doloroso, o que fazia com que muita gente desistisse dessa liberação.
Agora, temos muitas ferramentas disponíveis, onde essa liberação e cura das experiências passadas podem acontecer de forma suave e muito rápida.
E o Ho’oponopono é uma dessas ferramentas.
É claro que não adianta a gente limpar o que nos prende ao passado se continuamos a criar, no presente, os mesmos padrões que vão nos manter presos às mesmas velhas histórias. Por isso, é bom estarmos atentos ao que estamos criando no nosso presente... entendendo que está nos sendo dada a oportunidade de limpar todo um passado... para que possamos começar um novo tempo, sem culpas... medos... com mais Luz... Consciência e Amor .

Coloco abaixo um texto do Artista Plástico Al McAllister, que mostra de forma bem simples e clara, como praticar o Ho’oponopono. Ele também tem se dedicado a divulgar o Ho'oponopono, por também ter se maravilhado com este processo.

Como praticar o Ho’oponopono

Aqui você vai entender porque o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas.

Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, à Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias. Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço vagado é preenchido pela luz da Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, sua origem.

No momento em que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:
“Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para este problema.”

Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Perdoe-me. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.

Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.

Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.

“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.

“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.

A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terá a resposta quando completamente limpo.

Lembre-se sempre: o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é autocura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.

Aqui (mais uma vez) está a oração original da Morrnah, simples e poderosa:
“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais ofendemos à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...
Assim está feito.”

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