Eu sempre escrevo sobre lindos filmes e peças de teatro, mas hoje em particular eu quero escrever sobre meus sentimentos... Os quais não são os mais positivos do planeta Terra, mas também não devo ignorá-los por isso.
Eu desde muito nova sou a diferente da família, sou aquela que não quis debutar e ser apresentada à sociedade caxiense, sou aquela que pintava as unhas de preto e escutava rock, aquela que fala dos seus sentimentos mesmo que eles não sejam os mais positivos do mundo, sempre tive que aprender a ser e sempre quis ser independente, sempre tive um gênio forte, pra não dizer difícil, sonhava em morar fora de Caxias desde os 12 anos de idade, sempre fui inconformada, tenho sonhos profissionais estranhos aos meus familiares e aos 30 anos ainda não me ajeitei na vida, até porque não me casei. Vejam isso: Eu não me casei aos 30. Não que eu tenha orgulho disso e que eu ache casamento a maior babaquice do mundo, bem pelo contrário, mas eu não me casei e...? E sei que estou falando de tudo isso porque quero falar de um bloqueio emocional que eu tenho.
Li hoje no newsletter da Kabbalah que eu recebo e diz assim:
A parent who makes a habit out of denying his children's feelings is creating problems for that child down the road.
Today, put your point of view aside and understand where your kid (friend, boss, cousin ... ) is coming from. Empathy teaches kids to trust their feelings and intuitions, and it creates sensitivity to the feelings and needs of others.
E eu descobri que tudo o que eu preciso dos meus pais é "empathy". Sim, sim, eu sei que aos 30 anos eu já não deveria precisar de mais nada deles, mas faltou preocupação com os meus sentimentos desde sempre e isso vai me fazer falta aos 30, 40, 50. Eu consigo entender a razão da minha mãe e do meu pai para isso, mas acho que entender não faz com que esse ponto seja extinguido, puff. E é por isso que eu sinto tanta falta das minhas avós... Elas foram mulheres maravilhosas, sem dúvida, mas o mais importante pra mim era a preocupação que elas tinham com os meus sentimentos. E muitas vezes um cafuné nas costas para dormir e um pão-de-ló quentinho fazia toda a diferença na minha vida. Eu me sinto enrolada em sentimentos que não são meus e que nunca foram falados, expostos e talvez seja por isso que eu desde muito nova tenha aprendido a falar o que eu sinto. Acredito que tudo na vida seja tão perfeito ao ponto de que a falta de "empathy" me impulsione a gritar por renovações e que essa renovação vai beneficiar pessoas que são muito queridas à mim. Quero deixar o sofrimento de lado, quero que todos tenham paz e muito amor para expor. Quero ter filhos lindos para eu ter a preocupação de entender os sentimentos e idéias desse novo serzinho. Isso me fascina, devo admitir. Quero poder sentar com os meus pais e receber um carinho, um elogio, uma mão estendida para o que der e vier. Para alguns esse papo deve parecer uma coisa de outro mundo, mas acontece mais próximo de cada um de nós do que possamos imaginar. As pessoas ficam presas em algum lugar, dentro das regras de algum ditador babaca que todo mundo resolveu baixar a cabeça, saca? O que realmente importa são os sentimentos que guiam nossa razão ao bem, ao amor, à compreensão, à compaixão uns para com os outros. O resto é bobagem! Eu quero que o sol acalente todos os corações que leem esse post hoje e que a lua venha trazer aquilo que está obscuro à tona, para que o sol, na luz do dia, possa acalentar as dores. Eu desejo arduamente que meus monstros sejam vencidos por mim nessa batalha acirrada que eu ando me propondo. Eu desejo que os meus entes queridos coloquem suas bruxas para fora, eu desejo que aquilo que é de mais sagrado, o amor, que ele inunde tudo e todos que estão à minha volta! Eu desejo que os pais de muitas gerações que estão por vir, que eles escutem seus filhos, que eles se preocupem com seus sentimentos, para que cada um de nós consiga viver numa compreensão sublime de paz e amor.
Eu desde muito nova sou a diferente da família, sou aquela que não quis debutar e ser apresentada à sociedade caxiense, sou aquela que pintava as unhas de preto e escutava rock, aquela que fala dos seus sentimentos mesmo que eles não sejam os mais positivos do mundo, sempre tive que aprender a ser e sempre quis ser independente, sempre tive um gênio forte, pra não dizer difícil, sonhava em morar fora de Caxias desde os 12 anos de idade, sempre fui inconformada, tenho sonhos profissionais estranhos aos meus familiares e aos 30 anos ainda não me ajeitei na vida, até porque não me casei. Vejam isso: Eu não me casei aos 30. Não que eu tenha orgulho disso e que eu ache casamento a maior babaquice do mundo, bem pelo contrário, mas eu não me casei e...? E sei que estou falando de tudo isso porque quero falar de um bloqueio emocional que eu tenho.
Li hoje no newsletter da Kabbalah que eu recebo e diz assim:
A parent who makes a habit out of denying his children's feelings is creating problems for that child down the road.
Today, put your point of view aside and understand where your kid (friend, boss, cousin ... ) is coming from. Empathy teaches kids to trust their feelings and intuitions, and it creates sensitivity to the feelings and needs of others.
E eu descobri que tudo o que eu preciso dos meus pais é "empathy". Sim, sim, eu sei que aos 30 anos eu já não deveria precisar de mais nada deles, mas faltou preocupação com os meus sentimentos desde sempre e isso vai me fazer falta aos 30, 40, 50. Eu consigo entender a razão da minha mãe e do meu pai para isso, mas acho que entender não faz com que esse ponto seja extinguido, puff. E é por isso que eu sinto tanta falta das minhas avós... Elas foram mulheres maravilhosas, sem dúvida, mas o mais importante pra mim era a preocupação que elas tinham com os meus sentimentos. E muitas vezes um cafuné nas costas para dormir e um pão-de-ló quentinho fazia toda a diferença na minha vida. Eu me sinto enrolada em sentimentos que não são meus e que nunca foram falados, expostos e talvez seja por isso que eu desde muito nova tenha aprendido a falar o que eu sinto. Acredito que tudo na vida seja tão perfeito ao ponto de que a falta de "empathy" me impulsione a gritar por renovações e que essa renovação vai beneficiar pessoas que são muito queridas à mim. Quero deixar o sofrimento de lado, quero que todos tenham paz e muito amor para expor. Quero ter filhos lindos para eu ter a preocupação de entender os sentimentos e idéias desse novo serzinho. Isso me fascina, devo admitir. Quero poder sentar com os meus pais e receber um carinho, um elogio, uma mão estendida para o que der e vier. Para alguns esse papo deve parecer uma coisa de outro mundo, mas acontece mais próximo de cada um de nós do que possamos imaginar. As pessoas ficam presas em algum lugar, dentro das regras de algum ditador babaca que todo mundo resolveu baixar a cabeça, saca? O que realmente importa são os sentimentos que guiam nossa razão ao bem, ao amor, à compreensão, à compaixão uns para com os outros. O resto é bobagem! Eu quero que o sol acalente todos os corações que leem esse post hoje e que a lua venha trazer aquilo que está obscuro à tona, para que o sol, na luz do dia, possa acalentar as dores. Eu desejo arduamente que meus monstros sejam vencidos por mim nessa batalha acirrada que eu ando me propondo. Eu desejo que os meus entes queridos coloquem suas bruxas para fora, eu desejo que aquilo que é de mais sagrado, o amor, que ele inunde tudo e todos que estão à minha volta! Eu desejo que os pais de muitas gerações que estão por vir, que eles escutem seus filhos, que eles se preocupem com seus sentimentos, para que cada um de nós consiga viver numa compreensão sublime de paz e amor.
Um comentário:
Vivi Lindona!
Eu faria certamente um post similar.
Sobre o casamento, eu tenho uma opinião completamente heterodoxa.
Não acho que casar seja o foco de uma solução de vida, acho ótimo ter alguém para amar e compartilhar, mas para mim, casamento é como a igreja sabe, podemos crer em Deus sem ir nela. Podemos amar sem casar, e se casar... beleza, se não casar, beleza tb...
Sou a favor de ter "todo amor do mundo" que eu puder e dividir isto com todos que amo rsrsrsrs sou meio Hippie ein!
Acho demais as pessoas que, como vc, conseguem ter uma vida autêntica - e isto pode incluir: "não vou casar, até amar alguém, seja quem for"
Nossos avós casavam pq a soiedade era machista mesmo, saca?! Já hoje, quem manda no mundo são as mulheres e a nossa ditadura é muito mais sentimental do que pela defesa das divisas, como era antigamente.
Achei seu estilo de vida fascinante! E concordo que devemos manter em nosso peito a inconformidade, o desejo de renovação, nossos sonhos muito mais do que financeiros... e a porta aberta para que as coisas boas venham. Eu penso na sua liberdade como uma linda porta aberta para tudo que há de bom, sabe, este espírito aventureiro e desbravador.
É isso.
Bjinh.
Marjorie Jonsson.
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