terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vairocana


A sabedoria de Vairocana (Buda Branco) corresponde a nossa habilidade de repousar na liberdade natural que é o estado primordial. Isso significa praticamente que cada um de nós pode gerar ações completamente desvinculadas das aparências das situações que emergiram, podemos criar ações que incluem a geração de outras paisagens e contextos. Assim eu posso dar nascimento a situações completamente diferentes e desse modo o Buda Branco possibilita uma liberdade de ações com relação a situações aparentes.

Também remete a nossa capacidade de fazer o outro reconhecer sua verdadeira natureza: criadora, livre, não obstruída. Proporcionar ao outro ver com lucidez, ultrapassar a ignorância do samsara, a visão condicionada.

"Vairocana é retratado com suas mãos colocadas ao nivel de seu coração em um gesto de ensinar; seus dedos formam um círculo representando o dharmachakra, a "roda do Darma". Com esse gesto, ele revela o conhecimento do coração que já possuímos em nosso íntimo. (...) Ele é uma percepção que vê claramente a natureza final de tudo, em todo lugar e em todos os tempos, como ela verdadeiramente é." (Fremantle, Francesca. Vazio Luminoso. Pág. 177)  


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

começo-meio-e-fim e ainda só tah no começo... isssaaaaa!!!!

Essa semana parece que a minha vida amorosa passou como um filme pela minha cabeça. Engraçado porque alguns encontros inusitados aconteceram, encontrei olhares mas não tive nem tempo de dar oi, eu tomei algumas cervejas numa mesa de bar, troquei alguns dedos de prosa, soube sobre pessoas que há tempos não vejo, conversei com minhas amigas, sonhei, lembrei e cheguei a uma única conclusão: o que eu estou vivendo no PRESENTE é aquilo tudo que o meu passado me preparou para viver. Todos esses encontros formaram um começo-meio-e-fim dentro da minha cabeça e eu entendi tudo perfeitamente. E o melhor, o final não tá ainda nem perto de acontecer... Sabe, gostei do que eu vi passar pelos meus olhos. Gostei de todas as lembranças que tive, guardo só bons sentimentos sobre tudo que vivi amorosamente, senti orgulho de mim mesma porque sou uma mulher de muito bom gosto (excuse, me! -rs), senti alegria em saber que estou preparada para viver aquilo que eu estive ocupada me preparando para existir. Quero também poder agradecer à todos que estiveram nessa grande viagem comigo: "Obrigada por tudo!". E agora basta eu só respirar fundo porque existe algo mágico que está para acontecer em minha estrada. Agora eu entendi o porquê de tudo que tive que experimentar até aqui. E mais uma vez me sinto orgulhosa de mim mesma por ter esperado, por ter acreditado que eu encontraria o que se encaixa comigo. Além de bom gosto, sou uma mulher com perseverança e esperança, independente e tranquila, que está preparada para viver uma grande história de amor. Assim já havia profetizado meu grande amigo, Leo Barros, em julho de 2009. E eu sabia que ele estava realmente profetizando algo naquela noite fria em Gramado...  Eu não estava errada sobre quem seria esse parceiro de jornada. Tanto não estava errada que além de tudo tenho certeza de que sou uma mulher de muuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiita sorte. A guerreira está pronta para parar de buscar e  assim se adocicar com os conhecimentos dessa escola toda. Que filme! "Obrigada por tudo".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós!

Liberdade sf 1 Direito de agir de acordo com a própria vontade. 2 Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou servidão. 3 Independência, autonomia. 4 Permissão, licença.


Eu, como ótima questionadora que sou, ando pensando sobre a liberdade... Sim, sou um ser livre! E quanto mais livre eu me torno, mais eu busco a liberdade tanto de idéias, como de atitudes, de pensamentos, de vicios e de tudo que eu puder me libertar. Se passa uma vida inteira preso dentro dos paradigmas sem nem se dar conta, já repararam?  E eu, tentando ser o mais livre possível tento detectar isso nos outros e assim posso me livrar mais facilmente dos meus próprios paradigmas. Sim, porque afinal, os outros são nosso espelho, não? SIM!  Uma vez eu achava que o fato de eu ser um espírito livre, que essa grande habilidade era ruim. Minha família achava isso ruim porque nasci numa cidade e numa família onde não interessa muito quem cada um é ou a habilidade que cada um tem, cada gosto para cada coisa e cada busca única, mas o que interessa é o que o coletivo espera de ti. E eu, com essência muito livre, sempre questionei isso e fui atrás de descobrir quem eu era. Comecei cedo e obviamente longe de toda minha família... E assim fui livremente morar em outro país. Me tornei livre para enlouquecer, experimentar, perder o cabeção e veja bem, só pelo fato de eu ter toda essa liberdade, eu simplesmente não fiz nada ao extremo: experimentei, aprendi, soube o que era bom pra mim, tive receio, me livrei dos medos também e calmamente fui me tornando um ser mais livre e experiente, sabendo quem eu gostaria de me tornar. Eu vejo alguns casos de seres que ficam sempre empacados no mesmo lugar e com o mesmo tipo de proteção familiar que o mínimo que buscam para tentar se libertar é a libertinagem, sabe? Aquela sede de fazer tudo-agora-nesse-mesmo-segundo-com-todas-as-forças, senão a oportunidade de se libertar pode escorregar pelas mãos... A família pode ser um tesouro na vida das pessoas, como pode ser uma amarra, infelizmente. Segundo o dicionário Aurélio, liberdade é o direito de agir de acordo com a própria votade e não agir de acordo com a vontade dos outros ou ter preguiça de agir e arcar com suas consequências. Sim, porque tudo na vida tem consequências e nada de muito romântico é levado em consideração aqui, porque não é Deus quem escolhe pela gente, então não  é ele quem nos pune e sim nós mesmos. Entenderam? A real é que para ser livre ou para ser mais um na multidão fazemos escolhas diárias e todas elas tem consequências, quer queira, quer não. Eu prefiro ser livre, fazer minhas próprias escolhas e arcar com as consequências daquilo que escolhi, sem preguiça da vida ou das coisas dificeis. Prefiro ser assim porque só assim eu sei o quanto sou capaz e só assim eu posso me alegrar comigo mesma e evoluir. A preguiça de evoluir é triste de ver... um ser pode ficar parado no mesmo lugar por eras, sabe quanta perda de tempo que ele mesmo está escolhendo para si mesmo? E isso traz baixa auto-estima e isso faz com que os pensamentos se encham de minhocas e isso faz com que vivamos constantemente agindo de forma defensiva. Ui! Eu sou um ser livre! A liberdade tem cheiro de mato, de vento, tem a gostosa sensação de uma brisa num dia de sol batendo no rosto, traz um contentamento para o coração inexplicáveis. E eu que já pensei que isso seria uma atitude ruim na vida... Velhos tempos... Nos tempos modernos eu busco a liberdade em tudo e todos. Não queiram me prender a esse sistema falido que alguém inventou e nem se sabe quem. Não queiram me prender nas relações humanas que sugam o melhor dos outros só para alimentar a vaidade do ego. Não queiram que eu seja mais um na multidão, com roupas da moda, com sapatos do momento e com ideias iguais a de todos à minha volta. Eu já fui além do horizonte para ser igual à todos que não foram. Eu sou uma pessoa agressiva, muits pessoas gostam de esquecer do  umbigo delas e me apontar isso, mas sinceramente se eu não fosse agressiva eu teria ficado no mesmo lugar  de sempre e isso não me tornaria livre como eu sou, então, acredito que deva moldar minha agressividade em muitos momentos sim, mas ela não é algo tão negativo como pintam, ela é a essencia da minha liberdade. Mas como grande parte das pessoas que convivemos não são livres, elas tendem a achar que o diferente é errado. E esse é outro ponto da liberdade, porque ser livre não é fazer o que se quer e chegar em casa a hora que se quer, é um pouquinho maior que isso. Pouca coisa, quase nada. Ser livre é estar aberto. Aberto ao novo, às mudanças, ao inseguro e a evolução. É estar disponivel para o incerto. Estranho? Pode parecer estranho de começo porque em geral não se experimenta a liberdade. Eu já convivi com as mais diferentes pessoas nas mais diferentes situações e tento ao máximo não julgar o que vejo e sim, tento entender as diferenças de tudo o que nos é exposto durante a vida. Até porque já vi e vivi muita coisa, mas sabe aquele ditado que diz: "Eu morro e não vejo tudo."? Pois é, eu já vi muito, mas isso não quer dizer que eu vi tudo o que existe por aí, então antes de achar que sei o que estou vendo, eu observo e  tento entender. Depois, eu aprendo e elimino o julgamento da situação toda. 

Estou coletando minhas ideias e opiniões  para tentar impulsionar mais pessoas a serem livres, porque sentir a brisa e o contentamento no coração é imensurável. Isso traz respeito da gente pela gente mesmo. Ser eu, unico, criativo, curioso, aberto, confiante e livre para voar para onde meu pensamento me levar é algo poderoso e real, isso não é utopia, isso está ao alcance de todos, basta se conhecer, basta querer enfrentar as dificuldades e alegrias de frente, basta não ter preguiça de viver. Fico muito contente quando encontro seres livres como eu. Viva a imensa alegria no coração, viva a evolução de ideias, viva a vida!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Criatividade essencial

Fica aí minha critica sobre a necessidade do sistema manter sempre os mesmos padrões. Pensem se vocês não estão vivendo no automático. Pensem sobre a sua individualidade, onde ela foi? Ou você faz aquilo que esperam de vocês? Ser autêntico e critico ainda é mal visto, mas é aí que mora nossa verdade. Viver no automático é viver de acordo com o plano que alguém inventou e nem questionamos quem. Pensem... Questionem, vivam!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rosa Morena Trailer

"Rosa Morena", um filme meio brasileiro, meio dinamarquês, dirigido pelo capixaba Carlos Oliveira que, há dez anos, vive em Copenhague. A estreia dele no longa-metragem, "Rosa Morena" conta a história de um dinamarquês gay que vem adotar uma criança no Brasil. O papel principal coube a Anders Berthelsen, que pode-se definir como um Antônio Fagundes da Dinamarca. "Meu grande medo era o filme ser visto como mais um filme estrangeiro sobre o Brasil", diz Carlos Oliveira. Mas a votação do público da 34a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo indica que isso não aconteceu. "Rosa Morena" vence o Prêmio Itamaraty da Mostra de 2010. Que orgulho!!!! Parabéns, Dani Aun!!!! Parabéns a essa bela co-produção internacional a qual eu vi nascer!!! Sucesso, sempre.