domingo, 4 de maio de 2008

Sobre mim, sobre eu, sobre myself.

Dias e mais dias que estou com essa página aberta para postar no meu blog e nada... Hoje é domingueira de sol, de friozinho em Sampa, já comi minhas frutinhas, já tomei meu black coffee e agora, time to post in my bloggy!!!! "My bloggy": o único lugar e a única hora do mundo que eu tenho todo o direito de ser egocêntrica e falar só sobre mim, meus acontecimentos, minhas experiências, meus, meus, minhas, meus, minhas... Desculpem, mas o prazer que sinto é grande!!! (rs) Pior se eu não tivesse satisfação nenhuma sobre as minhas coisas, não é verdade?! Um brinde à minha satisfação!

Chega de blá, blá, blá e vamos ao conteúdo... Antes de mais nada, eu queria fazer um comentário sobre os posts abaixo encontrados: está um pouco poluído de informações, não acham? Eu acho! Eu normalmente sou mais minimalista, mas isso é reflexo de toda a informação que eu ando recebendo... fases... Abundância, entendimento, reciclagem, minimalismo. Como dizia meu primeiro grande mestre do teatro: "Feel it intensively, and then supress it." Em outras palavras, deixe o bruto sair e depois lapide-o, diminua-o. Mas aula de teatro também não é o momento agora, um dia explico melhor o "supress it".

Quero falar sobre o frio gostoso que está fazendo em Sampa, quero falar sobre ser selvagem, agressiva e vaidosa (tô amando isso!) e sobre o filme que eu assisti ontem. O friozinho tá uma delícia!!!! As pessoas reclamam do frio, mas nessa cidade nem fica frio de verdade. Tem aquele ventinho gelado, bom pra tomar mate, beber vinho na temperatura ambiente e pra ficar juntinho. As pessoas se vestem bem, aquelas numerosas bundas e barrigas de fora ficam extintas, os sobre-tudo trazem mistério e as noites ficam aconchegantes. Além do mais, faz um beeeeeemmmmmmmmm pra pele!!!!! Eu tô curtindo. Depois vem aquela fase de clima seco da porra e todas as alergias respiratórias possíveis e imagináveis ficam no seres viventes desta metrópole. Por essas e por outras que enquanto todas as pessoas que eu conheço reclamam do frio, eu curto com um sorriso no rosto. Se minha constatação parecer um pouco preconceituosa, me desculpem, mas a verdade é que o frio rejuvenesce, faz bem pra circulação e refresca a alma. Não é por nada que os sulistas são mais bem conservados que os nordestinos. Com exceção do casos de câncer de esôfago no RS devido ao chimarrão quente. Sério... Mas a porcentagem é baixa, ficamos no lucro.

Ser selvagem, agressiva e vaidosa... Três qualidades que de cara parecem negativas, mas graças à física, tudo tem 2 pólos. Alguém me disse que o fato de eu comer muita carne vermelha ajudava na minha agressividade e eu concordo plenamente. Eu sou carnívora, sim! Por isso eu adicionei o termo selvagem. Sim, eu sou um gato selvagem, carnívoro, caçador, arisco e manhoso. Tenho muita energia dentro de mim, vivacidade, sede, verdade. E tem outra, alguém aqui acha que a Madonna chegou aonde chegou na vida porque era passiva e não agressiva? Não, ninguém acha isso, neh?! Então, pode sim ser uma ótima qualidade!!!!! Ando usando a Madonna como parâmetro para várias conclusões e não que eu queira me comparar à ela, mas a Material Girl foi influência pra minha geração, nada mais natural eu buscar diretrizes nas conquistas que ela teve na vida. Eu me explico demais... Na real, ninguém tem nada a ver com isso, eu admiro a Madonna e ponto. E em outra situação, outra pessoa, num momento de análise do meu ser, me alertou sobre minha vaidade física e intelectual. Sobre esse ponto, acredito que a vaidade seja um pouco mais perigosa, porque mais facilmente ela vai beirar o negativo, mas eu sou vaidosa, sim, principalmente intelectualmente. Cultivo a humildade para amenizar os efeitos da vaidade, um dos grandes pecados capitais, mas me incomodo muito com pessoas acomodadas intelectualmente. Tudo na vida são escolhas, a minha escolha é confiar que tudo é possível para mim. Eu batalho, estudo, me intrometo para acreditar que tudo é possível e na boa, nem é tão corajoso assim ter essa atitude na vida, é só ter um bicho carpinteiro que coça dentro de você. Quando eu era criança, li esse livro do Ziraldo que falava sobre o bicho carpinteiro. Foi um marco na minha vida, uma descoberta! Não, eu não sossego facilmente e eu tenho muita sede de conquista! Sou exigente comigo mesma, quando gosto do que faço me dedico e aprendo bem. O que é mais difícil, me esforço e o que eu não tenho habilidade alguma, também não fico dando com a cabeça na parede, me permito ter limitações. Agressiva, selvagem e vaidosa e feliz comigo mesma!!!! Preciso de mais?

"Vida de Menina", direção Helena Solberg. A Ludmila Dayer dá um show de interpretação e eu caí em prantos. É a história de uma menina que vivia em Diamantina, seu pai era descendente de ingleses e sua adorada vovó é a única que realmente a entende. É sempre reprimida por falar a verdade, sua família quer lapidá-la por ser espontânea, seu pai é um sonhador, mas não um grande realizador, sua mãe vive a espera de alguma coisa e sua cabeça é muito criativa. Helena Morley começa a escrever sua realidade num diário e anos depois o publicada: "Minha Vida de Menina". Sua adorada vovó morre e tudo muda. Helena casa com um primo-irmão. Me identifiquei, chorei junto com Helena, senti muitas saudades das minhas vovozinhas. Lindo!!!!

Prometi a mim mesma que não ia colocar foto nenhuma, nem link nenhum neste post. Campanha contra a poluição visual. E vou nessa, escrever um argumento para uma peça, almoçar, ouvir música, ir ao cinema, essas coisas do mundo de Vivi...


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