sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Anna Paula e sua curiosidade sexual

São Paulo é uma cidade cheia de mistérios. Pessoas se esbarram, sonhos colidem, o frenesi da cidade traz à tona desejos ocultos. Entre muitos mistérios, esbarrões e muita correria, Anna Paula tentava aflorar seus próprios desejos. Sempre se questionou se não era careta demais... É! Sexualmente falando ela se permitia viver coisas diferentes, mas se questionava se não precisava experimentar mais. Sempre buscou ser livre e deixar voar as descobertas e claro que São Paulo se encaixava muito bem nesse propósito, mas por um tempo se questionou se não seria interessante provar novos sabores. Dois homens e Anna Paula, outra mulher e Anna Paula, Anna Paula e um casal, ela só tinha certeza absoluta de que não curtia homens casados, crianças e animais (arghhhh!). Era até uma questão de sua religião nâo permitir tais heresias. Mas sabe, muitas mulheres da sua idade já tinham tido um relacionamento com outras mulheres, por exemplo. E Anna Paula se colocava constantemente no papel de questionadora e se perguntou se não seria apimentador experimentar outra mulher. Uma que fosse, se o resultado do seu experimento fosse negativo. Assim ela saberia que poderia formar uma linda família sem passar anos remoendo "e se...". Só pessoas bem resolvidas e que se conhecem bem podem formar belas famílias, certo? Então ela embarcou em sua viagem mental. Por um tempo ela tentou paquerar uma menina que estava lhe dando mole. Anna Paula sempre soube quando alguém estava atraído (a) por ela física e sentimentalmente e achou essa menina bonita, um alvo fácil para desbravar novos territórios. Nada precisava ser forçado, nem agressivo, mas Anna falou para si mesma: "boa idéia!". Convidou a amiga para vir na sua casa, bater papo. Foi engraçado quando Anninha, como também era chamada, se pegou dizendo para si mesma: "eu sou péssima como lésbica!" Ela se deu conta que já não era boa dando cantada em homens, esse nunca foi seu papel , por mais careta que isso possa parecer. E continuou seu pensamento: "ela é bonita e tudo, mas vamos combinar eu não sinto tesão por ela...". E assim, Anna que tinha uma idéia fixa em fazer sexo com outra mulher sentiu que não seria aquele o caminho certo. Ok. Ficou com outros rapazes, se apaixonou, gozou e não se afeiçoou, procurou, foi procurada, mas nada de muito diferente lhe aconteceu. Houve uma vez, que ela passou um final-de-semana enamorada e passeando pelas inusitadas ruas da terra da garoa propuseram ao casal um swing. É, aquelas casas onde casais trocam de casais, sabe? Os dois se olharam, curiosos, mas não rolou clima. E assim Anna Paula continuou seguindo seu rumo com vontades para o novo, mas sem aflições para tal. Como a vida é sempre providencial, um dia foi convidada para passar o final-de-semana no interior do estado. Quem mora ou já morou em São Paulo sabe bem que de tempos em tempos se a pessoa não sair da cidade pelo menos por um final-de-semana ou ela se estressa ou ela fica estressada, então Anninha nem hesitou e aceitou o convite. Chato, ela passaria o final-de-semana com um casal e ela solteira, mas poxa... um ar fresco lhe faria bem. E na sexta à noite pegaram a estrada. Conversaram, riram, pegaram até estrada de chão e quando era quase meia-noite o trio chegou na fazenda dos antigos cafezais, pouco mais de 100 Km da cidade de São Paulo. A noite estrelada já deixou Anninha num clima diferente. Era calor, o lugar era desconhecido e o casal estava cheio de gentilezas. Ela entrou na gigante casa amarela e soube que alguma coisa aconteceria naquele lugar. Uma casa sem luxo, mas com muita história, cheia de detalhes, um ótimo lugar para novas experiências. Depois de conhecer os quartos da casa, de comer algo e de abrir um bom vinho, os três personagens dessa história foram ver um filme com Anninha. Sentados os três no sofá, os corpos começaram a se encostar. No começo Anna achou a situação um pouco constrangedora, o cara casado estava se sentindo livre para na frente da própria mulher envolver outra mulher que ali se encontrava, mas ao mesmo tempo a mulher do cara começou a tomar a frente para também envolver a mulher no seu calor e assim mãos começaram a subir e descer, as roupas começaram a ficar apertadas demais e o filme já não era mais tão interessante quanto a vida real. E o casal envolveu Anninha e ela se deixou envolver no calor da emoção e aproveitou a inusitada oportunidade de conhecer a si própria. Os três se beijavam, o casal tirava a roupa de Anninha, admiravam seus seios, a elogiavam, enquanto um fazia sexo oral, outro a beijava loucamente e com muitas camisinhas jogadas em cima do criado mudo, os três corpos se encontraram e se deram prazer por várias vezes ao longo da noite estrelada. O parque de diversões do casal era a inocente Anninha, que foi somente passar um final-de-semana longe da correria de São Paulo. Eles a elogiavam, eles a acariciavam, eles cozinharam para ela, eles a beijaram ardentemente, eles satisfaziam seus desejos. O homem do casal estava em seu auge também. Em dado momento ele estava comendo duas mulheres lindas e gostosas ao mesmo tempo e se sentiu o "orgulho do papai". E teve a sorte de estar com duas mulheres que gostam de homem, porque os homens acham que quando duas lésbicas se juntam eles vão se divertir, mas a real é que lésbica gosta de mulher e não de homem, então acaba que o homem sobra na brincadeira toda... Nessa caso não. Havia espaço para os três! Anninha era o centro das atenções, mas havia pra todo mundo. E assim passaram o final-de-semana... Comendo, se olhando, se querendo, tirando a roupa, rolando sexo com penetração e muita masturbação, os três dormiam juntos, acordavam juntos e a brincadeira recomeçava. No segundo dia, Anninha ficou por alguns minutos sozinha no banheiro para tomar banho e descobriu que naquela brincadeira toda, além de muito prazer, ela havia descoberto que não gostava da pele e do beijo macio das mulheres. Sim! Ela só estava "transando" com outra mulher pelo segundo dia consecutivo porque havia um homem com um pau bem duro comendo ela, se me desculpem o linguajar não tão culto. Ela beijava a mulher, mas não tinha vontade de beijar seus seios. A mulher do casal lhe fazia sexo oral, mas o que deixava ela excitada mesmo era a pegada que o homem lhe dava para lhe dominar sexualmente. E outra: sem um pauzão não há solução! Desculpem os menos dotados e as mulheres, mas Anninha descobria ali que ela gostava mesmo era de um pauzão acompanhado por uma pegada forte, beijo de barba e até aquela falta de sensibilidade masculina. Isso sim a excitava!!! Mas isso não impediu que ela se divertisse e muito naquele final-de-semana e pelo próximo consecutivo mês. O casal estava passando por um momento delicado, precisavam experimentar coisas novas para redescobrirem a relação, Anninha era amiga da mulher do casal, esta se sentiu segura com Anninha porque viu que ela era uma mulher madura e não uma menina bobinha que poderia querer " roubar" seu marido e assim um ajudou o outro da forma que cada um precisava. Anninha foi terapira de casal e o casal ergueu o ego de Anninha como nunca erguido antes... O homem acordava no meio de duas mulheres e a mulher ao invés de sofrer por ciúmes de outra mulher, abriu-se para uma amizade a três. Bem mais divertido que todas as nóias femininas de ciúmes e competição, bem mais! Anninha continuou amiga do casal mesmo depois dos tempos de diversão e muito mais confiante que antes pode seguir seu caminho se conhecendo melhor, um poquinho mais despudorada, com o coração mais aberto e com novas emoções em suas lembranças. E a fazenda, cheia de história pra contar, terminou adquirindo mais alguns bons sentimentos para adicionar as suas paredes de madeira. Em pensar que alguns negros já sofreram com a escravidão naquele mesmo terreno. Vivemos em bons tempos, não?!


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