quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Que merda est l'industrie cinematographiqhè de la Frrrrannce.

Savá! C'est très bien ?

É com grande satisfação que eu posto este post... HA - HA - HA - HA - HA - HA - Grande satisfação!

Bom, vou ser mais objetiva: outro dia, especificamente anteontem, fui ao cinema. Fui no final da tarde e queria a sessão mais próxima. Ok, tinha um filme que eu já queria ter visto há um tempão, mas minha vida anda corrida e eu não tenho ido ao cinema, depois viajei, enfim... Vou ver! MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS, em francês: COEURS. Bom, aí é que tah, eu não sabia que o filme era francês. Pelo cartaz eu já sabia que era europeu, mas não sabia que era francês. Isso também não é o big issue here, eu assistiria sendo francês ou não, mas a questão é que eu fui no cinema ver um filme que me interessava e calhou de ele ser francês e era tipicamente non sense francês... HA - HA - HA - HA - HA - Tipicamente francês... E eu não podia perder essa oportunidade de falar mal dos franceses. E vamos combinar, o cinema não é o forte deles. Nem o cinema e nem o futebol. HA - HA - HA - HA - HA - Sim, guardo mágoas da Copa de 98, a qual eu estava em Londres e vi uma vitória surreal da França contra o Brasil, onde o time do Brasil parecia não estar em campo o que me pareceu mais distorcido ainda e por 2 anos seguidos, tive que ouvir de todos os franceses e afins (belgas ou algo que o valha), que o Brasil não sabia mais jogar futebol e que a França era O time do futebol mundial daqui pra frente e blá, blá, blá. No melhor estilo francêsssszzzzaaaaaaa. Eu sempre fiquei com isso entalado na garganta. Sem contar que até sogra francesa eu tive, tenho algum respaldo para poder zoar dos franceses, sim!

Bon, mais nous allons à ce qui intéresse le film.

Essa é a sinopse: Vários personagens, apresentados de forma individual, mas cada um deles mantendo uma interconexão com os demais, interagem e têm suas vidas entrelaçadas e seus compromissos misturados. Os desejos secretos de cada um são expressos em situações inesperadas e inusitadas, numa história enganosamente simples e sorrateiramente construída. A locação principal é Bercy, uma área de Paris que foi grandemente renovada e modernizada. Baseado no livro "Private Fears in Public Places", de Alan Ayckbourn. Direção de Alain Resnais.


Agora lá vai a minha sinopse: tudo começa com uma enjoadinha que está procurando um aparatamento para alugar e precisa de 3 quartos, para poder fazer um escritório para o namorado vadio, ex-militar, que só bebe o dia inteiro. No final essa enjoadinha ainda foi a que se saiu melhor no meu conceito, por se mostrar uma mulher forte. O namorado dela faz o tipo "sou francês e sou bonito", mas por favor, na minha opinião ele não dá nem pro gasto e com aquele nariz horrível nunca vai ser considerado bonito nos meus padrões, mas enfim, ele é francês e se acha bonito por tal situação. Depois tem a história de uma cristã assídua, que também trabalha como enfermeira à noite e com a desculpa de querer mostrar um programa religioso que mudou sua vida, ela grava fitas cassettes que de um certo ponto em diante, ela grava cenas dela em espartilho e tudo o mais, fazendo striptease e "empresta" a fita para uns cinquentões/sessentões, que ficam babando por ela. Ela chega a matar um velho rabugento que ela cuidava à noite como enfermeira e de lambuja, deixa uma fitinha ingênua para o filho do velho assistir e gamar. Que clichê barato. Depois, um sessentão, colega da beata putinha, tem uma irmã de uns 30 e poucos, que está desesperadamante tentando encontrar um namorado/marido via internet e todas as noites ela tenta marcar encontros e vira e mexe é deixada a ver navios. Até o dia que o ex-namorado da enjoadinha do começo do filme resolve arranjar uma nova namorada e marca um encontro com ela a solterona. Sim, o "sou francês e sou bonito" sai com a irmã mais nova do corretor do começo do filme (eu ainda não havia falado que o irmão dela é o corretor que mostra os apartamentos para a enjoadinha e que é colega de trabalho da beata putinha e assisti as fitas dela e começa a se apaixonar pela beata). Ai que trama inteligente... Até minha irmã de 3 anos faria essa conexão se parecer um pouco mais interessante. O mais legal do filme é o barman, que dá uns conselhos inteligentes para o "sou francês e sou bonito" e o bar o qual ele trabalha, que é muito moderno, colorido e cheio de neon. Eu amei! Outra coisa que eu gostei são as vistas que mostram dos apartamentos que o corretor leva a enjoadinha. Paris sim é bonita! Eu só não entendi uma coisa... Neva tanto assim em Paris? Porque no filme nevou o tempo todo. Fiquei intrigada. Em Londres, que supostamente é uns 3°C mais frio que Paris e é um pouco menos iluminado, nunca nevou por mais de 30 minutos. Dias a fio nevando em Paris? Não sei se acreditei nessa, seria mais lógico se o filme fosse no leste europeu ou na escandinávia, mas também não posso afirmar se minha indagação faz sentido. E para terminar e terminar no melhor estilo Français, o sessentão frustrado e a irmã também frustrada, que acha que o "sou francês e sou bonito" a trocou por outra, num mal-entendido visual (a ex-namorada, a enjoadinha, estava terminando de vez o namoro com ele, no tal bar e a frustradinha viu e saiu correndo), os dois irmãos pobre coitados terminam o filme sentados na sala de onde moram, trocando a TV de canal e colocando num canal escrito FIN. Que mela cueca desgraçado. O filme não era tão monótono como costumam ser os filmes franceses, mas era mais escuro que se tivesse sido filmado em Londres e tinha menos novidades também. Eu vou no cinema porque quero sair da realidade, quero pensar, aprender, ficar instigada, sei lá... Minha vida é muito mais interessante do que o filme, é óbvio que achei a história fraca! Sim, que as pessoas se enganam, se mascaram, se deixam levar por mal-entendidos a todo o tempo não é novidade, é? Mas tudo bem, valeu pelo cenário e valeu por eu ter a oprotunidade de escrever este post! HA - HA - HA - HA - HA -

Liberté, égalité et fraternité... Vive la France!
Au revoir, lecteurs.
Mercy bocaup.

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