Quarta-feira de cinzas... e mais um carnaval aconteceu no Brasil. Em geral os brasileiros não pensam sobre o assunto e gostam mesmo é de bancar os machões sejam nordestinos, campinenses ou até mesmo pelotenses (fazendo jus à fama), mas o Brasil é o único país do mundo onde por 5 dias ao ano todos exaltam, engrandecem e ainda esperam ansiosamente 360 dias para ver homens vestidos de mulher e mulheres mostrando seus silicones por aí. Bom, mas as mulheres no Brasil mostram seus silicones e bundas na TV o ano todo, acho que o frissom do canarval mesmo são os homens...
E em Salvador? Aquele esfrega, esfrega, aquele sacode, sacode, muita bebida, sexo e axé. Na boa, não sou puritana, nem santinha do pau oco, mas eu acho função demais pra minha cabeça. Antagonismo demais para um país tão católico e tão cheio de preconceitos morais, um país tão conservador e antiquado quanto o Brasil. Alguns leitores podem achar que eu estou devaneando: "Brasil, um país conservador", mas se assim o pensar, eu lhes desafio a pesquisar sobre outras culturas por aí afora e depois a gente discute a minha loucura, ok? E voltando ao carnaval, não pensem que eu acho tudo um horror, poxa, o som da bateria que uma escola de samba faz, a musicalidade desse carnaval tão rico é indiscutível, o poder e o entusiasmo que a musicalidade carnavalesca geram. E as marchinhas de carnaval? Também são uma delícia de se dançar e escutar. E fora a musicalidade e o trabalho artístico das escolas de samba, com suas pesquisas para o enredo, figurinos, carros alegóricos, produção de todo o desfile, samba no pé, contação artística de uma história. Agora, fora isso, o que sobra? Sobram vaidades, criminalidade, tudo-se-pode-sem-se-preocupar-com-nada-em-5-dias, sobram ilusões de prazer, competições bundistícas, muita sujeira no chão, desperdício e muita história para contar para seus amiguinhos de facul, trabalho ou até mesmo para a mídia. História de glória, de benfeitoria, histórias de amor, de evolução, consciência, paz e compaixão???? Na maior parte dos casos não!!! Mas eu me pergunto se as histórias que eu acima mencionei são histórias babacas, sem valor, de nenhuma importância ou se são a verdadeira essência da vida? Então, toda a função de um ano inteiro para viver a ilusão do carnaval é na verdade aquilo que realmente tem valor? Na boa, nunca gostaria de acabar com o desfile das escolas de samba do Rio e de São Paulo, nunca! Isso é um show e tem que continuar... Mas eu gostaria de parar com o desfile de Globais e bundas malhadas, isso sim. Cadê as passistas deste Brasil, as mulatas e os homens com samba no pé?
Eu exterminaria o carnaval da Bahia, por exemplo. Pra quê carnaval? Pra mostrar a Claudia Leitte tirando leite para dar para o seu filho de dias de idade? Que marketing barato, hein Claudia Leitte, tu não precisa disso... Sem contar que na Bahia há festa 300 dias por ano... Por qual razão só em 5 desses dias chamamos de carnaval? Não estou falando mal dos baianos, mas é a pura verdade... E nãome levem à mal, o que eu conheci da Bahia, eu amei! Mas existe pré-carnaval, pós-carnaval, carnaval de inverno (eu nem sabia que existia inverno no nordeste...) e devem existir muitos outros carnavais que eu nem estou inteirada do assunto.
Na verdade, o que eu gostaria de acabar são com as vaidades, com as ilusões passageiras, com essa constante preocupação de malhação do povo brasileiro e da falta de intelecto, de conhecimento, de um mínimo gosto pela leitura. Pra quê estudar se o que aparece mesmo é a bunda e o silicone, neh povo? Numa certa emissora de TV, eu vi os bastidores de uma das noites no camarote da Daniela Mercury (Salvador), que pelo jeito inovou esse ano fazendo muitas noites com músicas diferentes além do chatinho do axé baiano (ponto pra grande cantora Daniela Mercury!!), e quem estava apresentando os bastidores dessa noite era a desprovida de cérebro pensante: Carla Perez. Meu Deus do Céu, que anta a coitada! Só deu gafe, só falou merda, não perguntou nada que prestasse, o coitado do Selton Melo teve que tomar as rédeas da entrevista dele para o assunto CARNAVAL, pois a entrevistadora em questão só falou de cinema em pleno camarote de carnaval. E olha que escrever aqui que ela falou de "cinema" é quase um elogio pra coitada. E pensar que a bunda mais rebolante deste país agora apresenta programa para as crianças... O que será do futuro deste país?
Outra coisa que eu não tiraria do carnaval brasileiro, é a beleza da mulher brasileira. Sim, as fantasias são lindas e são dignas da nossa beleza, exaltam nossas belas curvas e nosso gingado. O que eu não consigo achar bonito é a preocupação exclusiva com malhação e regime para exibição e competição no carnaval, vocês conseguem ver a diferença sutil entre uma coisa e outra? Na Sapucaí esse ano eu vi muitas mulheres parecendo homens de tão malhadas, isso é horrível e sem contar que homem gosta mesmo é de mulher feminina, quem se importa com algumas celulites??? Mas talvez eu é quem tenha preocupações sublimes demais, como a evolução da minha consciência, emanação de amor, a propagação da criatividade e das artes, boa música e sentimentos verdadeiros e não ilusões passageiras. Pensem sobre isso, para que o carnaval de 2010 seja repleto de sensualidade e muita inovação cultural e musical e menos bunda malhada, acompanhada de uma vaidade fútil...
Até o próximo carnaval e bom Gala Gay, no país dos machões do futebol.
E em Salvador? Aquele esfrega, esfrega, aquele sacode, sacode, muita bebida, sexo e axé. Na boa, não sou puritana, nem santinha do pau oco, mas eu acho função demais pra minha cabeça. Antagonismo demais para um país tão católico e tão cheio de preconceitos morais, um país tão conservador e antiquado quanto o Brasil. Alguns leitores podem achar que eu estou devaneando: "Brasil, um país conservador", mas se assim o pensar, eu lhes desafio a pesquisar sobre outras culturas por aí afora e depois a gente discute a minha loucura, ok? E voltando ao carnaval, não pensem que eu acho tudo um horror, poxa, o som da bateria que uma escola de samba faz, a musicalidade desse carnaval tão rico é indiscutível, o poder e o entusiasmo que a musicalidade carnavalesca geram. E as marchinhas de carnaval? Também são uma delícia de se dançar e escutar. E fora a musicalidade e o trabalho artístico das escolas de samba, com suas pesquisas para o enredo, figurinos, carros alegóricos, produção de todo o desfile, samba no pé, contação artística de uma história. Agora, fora isso, o que sobra? Sobram vaidades, criminalidade, tudo-se-pode-sem-se-preocupar-com-nada-em-5-dias, sobram ilusões de prazer, competições bundistícas, muita sujeira no chão, desperdício e muita história para contar para seus amiguinhos de facul, trabalho ou até mesmo para a mídia. História de glória, de benfeitoria, histórias de amor, de evolução, consciência, paz e compaixão???? Na maior parte dos casos não!!! Mas eu me pergunto se as histórias que eu acima mencionei são histórias babacas, sem valor, de nenhuma importância ou se são a verdadeira essência da vida? Então, toda a função de um ano inteiro para viver a ilusão do carnaval é na verdade aquilo que realmente tem valor? Na boa, nunca gostaria de acabar com o desfile das escolas de samba do Rio e de São Paulo, nunca! Isso é um show e tem que continuar... Mas eu gostaria de parar com o desfile de Globais e bundas malhadas, isso sim. Cadê as passistas deste Brasil, as mulatas e os homens com samba no pé?
Eu exterminaria o carnaval da Bahia, por exemplo. Pra quê carnaval? Pra mostrar a Claudia Leitte tirando leite para dar para o seu filho de dias de idade? Que marketing barato, hein Claudia Leitte, tu não precisa disso... Sem contar que na Bahia há festa 300 dias por ano... Por qual razão só em 5 desses dias chamamos de carnaval? Não estou falando mal dos baianos, mas é a pura verdade... E nãome levem à mal, o que eu conheci da Bahia, eu amei! Mas existe pré-carnaval, pós-carnaval, carnaval de inverno (eu nem sabia que existia inverno no nordeste...) e devem existir muitos outros carnavais que eu nem estou inteirada do assunto.
Na verdade, o que eu gostaria de acabar são com as vaidades, com as ilusões passageiras, com essa constante preocupação de malhação do povo brasileiro e da falta de intelecto, de conhecimento, de um mínimo gosto pela leitura. Pra quê estudar se o que aparece mesmo é a bunda e o silicone, neh povo? Numa certa emissora de TV, eu vi os bastidores de uma das noites no camarote da Daniela Mercury (Salvador), que pelo jeito inovou esse ano fazendo muitas noites com músicas diferentes além do chatinho do axé baiano (ponto pra grande cantora Daniela Mercury!!), e quem estava apresentando os bastidores dessa noite era a desprovida de cérebro pensante: Carla Perez. Meu Deus do Céu, que anta a coitada! Só deu gafe, só falou merda, não perguntou nada que prestasse, o coitado do Selton Melo teve que tomar as rédeas da entrevista dele para o assunto CARNAVAL, pois a entrevistadora em questão só falou de cinema em pleno camarote de carnaval. E olha que escrever aqui que ela falou de "cinema" é quase um elogio pra coitada. E pensar que a bunda mais rebolante deste país agora apresenta programa para as crianças... O que será do futuro deste país?
Outra coisa que eu não tiraria do carnaval brasileiro, é a beleza da mulher brasileira. Sim, as fantasias são lindas e são dignas da nossa beleza, exaltam nossas belas curvas e nosso gingado. O que eu não consigo achar bonito é a preocupação exclusiva com malhação e regime para exibição e competição no carnaval, vocês conseguem ver a diferença sutil entre uma coisa e outra? Na Sapucaí esse ano eu vi muitas mulheres parecendo homens de tão malhadas, isso é horrível e sem contar que homem gosta mesmo é de mulher feminina, quem se importa com algumas celulites??? Mas talvez eu é quem tenha preocupações sublimes demais, como a evolução da minha consciência, emanação de amor, a propagação da criatividade e das artes, boa música e sentimentos verdadeiros e não ilusões passageiras. Pensem sobre isso, para que o carnaval de 2010 seja repleto de sensualidade e muita inovação cultural e musical e menos bunda malhada, acompanhada de uma vaidade fútil...
Até o próximo carnaval e bom Gala Gay, no país dos machões do futebol.
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