sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

No meu Rio Grande, tchê!

Tem certas coisas que realmente não têm preço... Ontem me dei conta disso. Morei 3 anos e meio em Sampa e sempre escutava que se o RS era tão bom assim, porquê que eu tava morando lá em SP. E claro que sempre respondi que era por causa do trabalho e tal. Mas eu devo dizer que todos os paulistas tinham razão. Ontem eu vi estrelas no céu e os grilos a cantarem quando eu saí de uma pizzaria, que diga-se de passagem apresenta "far more" sabores do que as tão faladas pizzas paulistanas. E lá ouvir grilos e ver estrelas parece coisa de outro planeta e aqui a gente estava no perímetro urbano, sem distância nenhuma da "urbanização". Depois, tava num bar de um amigo, habitué como de costume, e a gurizada toda falando um gauchês muito "sinixstro", como diria um carioca. Os guris falaram o tempo todo em campo, em Uruguaiana, em capirava, tchê, bah!, "rave medicinal, municipal, bem gaudéria" e ainda o cara tinha uma foto de uma capirava bebê que ele tirou lá no campo. Que delícia!!! Eu sou do sul! Eu tava encantanda com o papo todo. Semana passada eu tava em Porto, minha querida capital gaúcha e apesar de todo o calor escaldante, o ar, a brisa de Porto sempre me deixou extasiada. Eu estou grata! Não quero menosprezar Sampa de jeito maneira, aprendi muito lá, conheci pessoas boas e ruins, conheci muito sobre o meu meio profissional, shows, jazz, novidades, cultura, Sampa agregou muito, masssss foi bom enquanto durou. Que agora eu quero durar por aqui mesmo. Porque aqui é a terra onde tudo que se planta cresce.
E o que mais florece é o amor...

Nenhum comentário: