terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ritual p o Ano Novo

RITUAL AO CONSELHO CÁRMICO

Antes da meia noite – dia 31 de dezembro

Aproveite este dia para estabelecer seu compromisso interno com a sua Verdade e Força Vital, projetando assim no mundo externo o potencial da sua alma: Felicidade, Harmonia, Saúde, Abundância, Realizações.

RITUAL

Em um papel de seda, escrever a lápis seu nome de solteiro(nome de batismo) e data de nascimento.

Depois escrever a frase: PELA PAZ E CURA UNIVERSAL.

ESCREVER SEUS PEDIDOS AO CONSELHO CÁRMICO.
DOBRAR O PAPEL E FAZER UMA ORAÇÃO, NÃO ESQUECENDO DE AGRADECER POR TODAS AS BENÇÃOS RECEBIDAS DURANTE O ANO DE 2008.

ENTÃO QUEIMAR PRIMEIRO UM PAPEL EM BRANCO,
O SEU PAPEL ESCRITO E OUTRO EM BRANCO NO FINAL.

SE VÁRIAS PESSOAS PARTICIPAREM DO RITUAL,
QUEIMAR PRIMEIRO UM PAPEL EM BRANCO,
DEPOIS TODOS OS ESCRITOS E POR ÚLTIMO
OUTRO PAPEL EM BRANCO.



SUGERIMOS, PARA FINALIZAR, A PRECE:


“A GRANDE INVOCAÇÃO”

Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Flua Luz à mente dos homens,
Que a Luz desça à Terra.

Do ponto de Amor no Coração de Deus
Flua Amor aos corações dos homens,
Que Cristo retorne à Terra.

Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o Propósito as pequenas vontades dos homens,
O Propósito que os Mestres conhecem e servem.

Do centro a que chamamos raça dos homens
Que se desnvolva o Plano de Amor e Luz
E cerre a porta onde mora o mal.

Que a Luz, o Amor e o Poder
Restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra
Hoje e por toda a eternidade.
Amém.


Colaboração: Helena da Fonseca
___________________________________

Que o Novo Ano chegue repleto de
Amor, Luz, Paz, Realizações, Saúde
Prosperidade e Consciência para todos nós! (Stela)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

English class of the day...

The Kabbalah Tuneup

Dreams are vitally important to our existence. They're not just fantasies that are meant to entertain us as we live out our days monotonously. Rather they're our greatest potential whispering to us and motivating us to reveal that potential in the world.

Unfortunately, most of us abandon our dreams in childhood. Settling for what we think life is supposed to be, rather than what we dream it can be. We lose the enthusiasm and motivation for our greatest goals, and stop even daring ourselves to think of such things.

Today, remember this: everything starts with a thought. Allow yourself to cook up the infinite ways in which you can be happy and successful. Fantasize with the intent of activating these deep desires and allow these universal forces inside you to unfold.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

pérola da MPB

Vídeos, vídeos, muitos vídeos... Não consigo me controlar! Ah e tenho que aproveitar para postar no trabalho porque agora tenho internet regulada em "casa". Sim, assim a tirania continua imperando e quem não tem poder nenhum tem a sensação de que tem. Mas ignorando as pecuinhas, quero postar mais uma pérola da música popular brasileira: Jane em "Po para com po". Sen-sa-cio-naaaalllll! E como já dizia o ditado popular: "Tudo nessa vida é passageiro, menos o motorista e o cobrador."

Deu pra tí!

Minha homenagem à capital gaúcha que eu tanto amo desde criancinha...




terça-feira, 25 de novembro de 2008

The Monty Python Channel

For three years the Youtubers have been ripping Monty Python off and now they decided to legalize it: The Monty Python Channel

Great idea... Legalize it!

Have fun:

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

But we do know that the more we act - while simultaneously pushing away the craving for instant gratification - the greater our capacity to experience success becomes.

Today, push back on that nagging voice that wants everything this second. Focus on the work at hand and know that everything you need will arrive just in time.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cultura no Brasil

Há muito que se fazer num país tão jovem como o Brasil, e tão carente de cultura. Um país onde, segundo a pesquisa do MinC, apenas 13% dos brasileiros freqüentam cinema alguma vez por ano, 92% dos brasileiros nunca freqüentaram museus, 93,4% dos brasileiros jamais freqüentaram alguma exposição de arte, 78% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora 28,8% deles saiam para dançar.

Ficou apavorado? Entendeu porquê nossos políticos nos fazem comer merda e a gente aceita, come e ainda reclama? E ainda vejo o povo preocupado em sediar a Copa de 2011 no Brasil.
BRASIL, ACORDA! VÁ AO CINEMA, LEIA UM LIVRO, VÁ AO MUSEU, ASSISTA ESPETÁCULOS DE DANÇA, TEATRO, INTERVENÇÕES URBANAS. ACORDAAAAA!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Em homenagem à lua cheia

... que já me trouxe tantas alegrias
e prazeres inusitados.
Algumas vezes é sutil,
outras avassaladoras.
Saudação à lua,
prática da lua cheia,
simples adoração da imagem da lua no céu
e nas mentes humanas.
Sempre que posso a reverencio.
Sutra do Coração - Prajnaparamitta.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Bem capaz

Buenas, já que a nação gaúcha é sempre motivo de piadinha no resto do Brasil, vou postar essas propagandas da cerveja POLAR só para causar um mal-estar nos queridos hermanos nascidos no sudeste brasileiro. Quando a gente é motivo de piada na televisão brasileira, tudo bem... quando vocês são o motivo da piada, daí fodeu, neh?! hahahahahaha
BEM CAPAZ!!!!!!






domingo, 9 de novembro de 2008

Barack Obama, marketing e eleições presidenciais.

Eleições americanas.
Essa semana que passou Barack Obama foi escolhido o novo presidente da potência mundial em crise: Estados Unidos da América. Ele foi o 44o Presidente eleito na história e tivemos a experiência no nosso dia-a-dia de ver como as pessoas depositaram confiança neste candidato. Falo literalmente, os americanos que mantemos relações profissionais comentaram sobre a onda de crença, como com o presidente Kennedy. Ele foi comparado muitas vezes com o antigo presidente, por sua popularidade e sentimento de esperança que depositou nas famílias americanas. Ele foi considerado pop, tinha tudo contra: era relativamente desconhecido, negro e um nome fácil de ser confundido com um dos maiores inimigos americanos da última década (preciso falar qual é o nome?). Ele tinha muitos fatores contra, mas o usou o marketing a seu favor. Ligou seu nome à palavra: MUDANÇA e acrescentou muito significado à sua imagem, fez com que muitos americanos se envolvessem em sua campanha e recebeu ótimas doações para fazer sua campanha. Parece muito com as campanhas políticas no Brasil, não parece? Principalmente a parte que fala de dinheiro para campanha política... Mas mais que tudoi sso, num momento de crise ele usou o que os americanos sabem de melhor: o marketing . Inclusive eu fiquei envolvida nessas eleições americanas, tive inclusive mais interesse do que as eleições no Brasil, que é aquela selvageria de ladrões cuspindo fogo um contra o outro. E gostaria muito que os políticos brasileiros começassem a ter vergonha dessa palhaçada que eles fazem na TV e tentassem aprender um pouco com a campanha do nosso "popstar" Barack Obama. Por essas e por outras que eu teria vontado na Soninha aqui em SP.

Vamos à aula de marketing de hoje:

- Taticamente a Hilary Clinton e John McCain, ambos focaram suas campanhas em mensagens como: "Eu posso realizar mudanças melhores do que o meu oponente pode" e em marketing a palavra "melhor"nunca funciona. A única coisa que funciona em marketing é "diferente". Quando você é diferente você preenche o conceito na cabeça do consumidor e os concorrentes nunca poderão tirar isso de você.

- Ele informau seu eleitorado online, como primeira ferramenta e não como uma ferrmenta secundária. Usou a nternet como maior ferramenta de informação sobre seu trabalho.

- A campanha do Obama entendeu que jornalistas têm um imenso poder.

- Claramente e simplesmente articule o que você quer que as pessoas acreditem. Desde o começo Obama estava ligado com "mudança". Você lembra qual a palavra que está ligado aos candidatos: John McCain, John Edwards, Hilarry Clinton, Mitt Romney ou outros? Difícil, neh?

- As pessoas não se importam com produtos e serviços, elas se importam com elas mesmo, se importam em resolver seus problemas. E foi aí que Obama atuou, na maioria de seus discursos, ele se referia à populaçào como à ele mesmo, enquanto que os outros candidatos falavam muito deles mesmo: "eu faço, eu resolvo, eu aconteço".

- Não fique obsecado com a competição. Raramente Obama falava sobre competição, ele normalmente falava sobre os problemas dos eleitores e não da competição dele pela presidência.

- Negatividade não vende. A temática de esperança e a idéia de que a vida pode ser melhor com a mudança foi encourajador para muitas pessoas. As outras companhas embasadas no medo, não funcionaram.

- Quando alguém se torna um cliente, quer falar sobre o produto. Obama conseguiu envolver 3 milhões de doadores para sua campanha política, onde ele conseguiu arrecadar US$ 640 milhões para sua campanha. A maioria dos contribuintes foram peixes-pequenos. A conclusão é que é melhor muitos investidores pequenos do que uns poucos grande investidores.

- Reserve tempo para sua família. Obama sempre teve tempo para ficar com a mulher e os filhos, enquanto ele poderia estar na corrida de campanha em outro Estado. Quando sua avó ficou doente, ele tirou alguns dias de folga antes da última semana antecedente às eleições, para visitá-la no Hawaii. Enquanto ele foi "tirado" do trabalho por motivos familiares, os eleitores o respeitaram por isso. Talvez esse tópico não seja uma "aula" de marketing, mas vale aí a observação de que calma é sempre melhor que desatino e a família sempre vem em primeiro lugar.

E alguém tem alguma dúvida de que Barack Obama fez uma das melhores campanhas políticas na história? Ele deixou um mundo em crise com esperança de melhorias, mudanças e prosperidade. Ele diz que não vai ser fácil tirar os Estados Unidos da crise, mas estamos todos esperando suas bênçãos. Agora, o melhor foi ver a cara do George W. Bush ao fazer um pronunciamento de cooperação ao entregar à Casa Branca ao presidente eleito, seu rival. Desculpa, mas a cara de otário mal-humorado dele tava hilária.

domingo, 19 de outubro de 2008

Com emoção, sim?!

- "Sim, com emoção, por favor."

Tenho tanta coisa pra escrever que nem sei por onde começar. Queria ter falado das eleições da prefeitura de São Paulo e no fim nem votei... Filmes que eu assisti, que eu nem comentei. Lugares que eu visitei, pessoas que eu conheci, sensações que eu senti, atitudes que eu tomei. Shows que eu curti... E curti música da boa, ao vivo, com direito ao inusitado:

1) Gero Camilo no SESC Pompéia.
O que foi aquilo?! Fui tão despretensiosa no show, e acabou uma delícia. Uma música nordestina forte, com muitos músicos e vozes no palco, todos com um figurino muito alegre e colorido típico de um cabaret parisiense e ainda tivemos direito a cenário teatral e tudo o mais. Uma peça de teatro poderia ter acontecido ali sem sombras de dúvidas. Entrem no myspace do Gero Camilo para entender do que eu estou falando.

2) The Cult no Credicard Hall.
O Credicard Hall ganhou minha antipatia. Um lugar daqueles com problema de áudio sendo resolvido ao longo do show, é um pouquinho demais. Fora isso... O vocalista estava um pouco distante até por não falar lhufas em português, ele estava um pouco acanhado, mas o guitarrista deu um show de rock'n'roll. Fiquei babando pelo Billy Duffy. Entendam o porquê:



3) Lobão ao vivo na casa de alguém...
Nem vou comentar esse show, só devo dizer que o Lobão manda muito bem no vocal e tem um senso de humor ótimo com a platéia. Ainda mais uma platéia tão intimista quanto a que eu estava. "Vidaaaa, vida, vida, vda, vida bandida. Vidaaaaa!"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Daily Kabbalah Tune Up

When we talk about manifesting, we often have something specific in mind. We want to manifest a new career, or an exciting relationship, or a bigger house, or improved health.

It's important to have goals - specific goals. But, paradoxically, we must also be open to what life brings us. A deeply spiritual person is open to everything and anything.

Therefore we must eliminate the narrow agendas of our everyday lives and let the Light move us in the direction we really need to go. That direction may not be exactly what we expect, but in the long run, it's certain to be indefinitely better.

Today, allow for any and all solutions to your needs - even solutions you could not have anticipated by yourself. It's a matter of realizing that you can't do everything on your own - and understanding that everything that comes into your life assists you in your spiritual growth, provided you see events as opportunities rather than obstacles.

domingo, 28 de setembro de 2008

Enquanto isso, no departamento Digital lá da o2...

Locaweb - "1,2,3: Gravando" - episódio 7/16 - O que que é isso?

Mini-série do Departamento Digital da O2, vale a pena!


Saramago em entrevista para O Globo

Entrevista originalmente publicada no Blog do Bonequinho do Jornal O Globo em 10/09/08 às 8:00.

Entrevista: Saramago elogia ‘Ensaio sobre a cegueira’

Prestes a lançar “A viagem do elefante”, o 44º livro de uma carreira consagrada com o prêmio Nobel de literatura, José Saramago pede licença a seus compromissos com a prosa sempre que o assunto é a adaptação cinematográfica dirigida por Fernando Meirelles de seu “Ensaio sobre a cegueira”. Co-produção entre o Brasil, o Canadá e o Japão, o longa-metragem, estrelado por Julianne Moore, estréia nesta sexta-feira sob as bênçãos do escritor português. Desde maio, logo após a exibição da produção na abertura do Festival de Cannes, Saramago se mostrou satisfeito com o que viu. Nesta entrevista ao GLOBO, feita por e-mail, o autor de “Memorial do convento”, que completa 86 anos em novembro, chama de “brilhante” o trabalho de Meirelles na direção. Em tom de parábola, o filme fala de uma misteriosa epidemia capaz de gerar perda de visão em massa, levando suas vítimas a um doloroso processo de quarentena. Admitindo completo desprezo pela ditadura dos efeitos especiais na telona, Saramago avalia sua relação com o cinema e analisa duas graves catástrofes contemporâneas: a cegueira política e a miopia artística.

No filme de Fernando Meirelles, assim como no seu livro, a epidemia de cegueira é retratada como uma catástrofe, servindo como metáfora para desarmonias sociais contemporâneas. O que significa ser cego no mundo pós-11 de Setembro?

SARAMAGO: Já estávamos cegos antes do 11 de Setembro. O mundo é muito maior que Nova York, e o terrorismo é apenas um dos males de que a Humanidade tem sofrido desde sempre e quem sabe se para sempre. Peço perdão pelo que o termo “apenas” possa parecer restritivo. Se não nos limitássemos a olhar, se víssemos de fato o que temos diante dos olhos todos os dias, se tudo isso tivesse um efeito real na nossa consciência, então não poderia haver nada capaz de deter o movimento geral de protesto que se desencadearia a escala mundial contra o terrorismo da al-Qaeda, mas também contra essa enfiada maldita de calamidades que fizeram deste mundo um inferno, o único, porque é impossível que haja outro como este. Costumo dizer que o ser humano é um animal doente. Os fatos o confimam. Quanto ao “Ensaio sobre a cegueira”, sou o primeiro a dizer que não passa de uma pálida imagem da realidade.

Logo após a exibição de “Ensaio sobre a cegueira” em Cannes, em maio, o senhor exaltou as qualidades do filme. Hoje, como o senhor avalia o trabalho de Fernando Meirelles na transposição de seu texto para o cinema?

SARAMAGO: O resultado da adaptação de Fernando Meirelles é mais do que satisfatório. Considero-o até brilhante. O essencial da história está ali, como seria de esperar, mas, sobretudo, encontrei na narrativa fílmica o mesmo espírito e o mesmo impulso humanístico que me levaram a escrever o livro. Nem Fernando Meirelles nem eu pensamos que vamos salvar a Humanidade, mas somos conscientes de que, quer como artistas, quer como cidadãos, levamos a cabo um trabalho responsável.

O senhor conhece a obra cinematográfica de Meirelles?

SARAMAGO: Vi e apreciei como devia “Cidade de Deus” e “O jardineiro fiel”. Quando dei o “sim” a Fernando, sabia o que fazia. Suponho que os brasileiros devem estar orgulhosos de que um dos seus seja um dos melhores realizadores de cinema da atualidade. Quanto à minha relação com o cinema internacional, para além da irritação profunda que me causam os chamados efeitos especiais, reconheço que não o acompanho com regularidade. O caráter absorvente do meu trabalho de escritor distrai-me da obrigação de princípio de acompanhar de perto outras manifestações artísticas, sem esquecer a distância física a que me encontro dos grandes centros (o autor vive entre Lisboa e a Ilha de Lanzarote, na Espanha).

Além de Meirelles, o que mais o senhor conhece do cinema brasileiro? E em relação ao cinema português? O nonagenário Manoel de Oliveira, o mais importante cineasta de seu país, está entre seus “diretores de cabeceira”?

SARAMAGO: A resposta anterior já antecipou em grande parte o que poderia dizer sobre este assunto. Não sou de todo ignorante do que se tem feito em Portugal e Brasil, mas o meu conhecimento é demasiado parcelar para que me permita uma opinião fundada. Admiro Manoel de Oliveira, evidentemente, mas confesso que não está entre os que chamo de meus diretores de cabeceira.

Passados quase 13 anos da publicação de “Ensaio sobre a cegueira”, que dilemas o senhor acredita que a personagem da Mulher do Médico, interpretada por Julianne Moore, ainda sintetiza? O senhor releu o livro a fim de saber a atualidade da parábola nele representada?

SARAMAGO: Muitas das “mulheres do médico” são homens. São todas aquelas pessoas que estão conscientes do verdadeiro caráter do mundo em que vivem e que sofrem por não ver sinais positivos de mudança, mas também pela sua própria impotência perante o desastre que se tornou a vida humana. Não li o livro recentemente. Aliás, não é meu costume reler o que escrevi. Obviamente, releio as provas. Mais do que isso, não.

Qual é a maior cegueira literária do mundo contemporâneo?

SARAMAGO: Considero a literatura talvez a menos cega das expressões artísticas atuais. Em muitos dos livros que têm sido escritos, se forem atentamente lidos, encontrar-se-á, além de claras denúncias da dramática situação a que chegamos, abundante e substancial matéria de reflexão. Assim, que o leitor esteja disposto a abandonar a sua mais ou menos confortável cadeira de espectador do mundo.

O que nos espera em seu novo livro, “A viagem do elefante”, que a Companhia das Letras promete para novembro?

SARAMAGO: O meu próximo livro, “A viagem do elefante”, não é um romance, mas sim um conto, uma narrativa que, apesar das suas 250 páginas, não perde nunca a sua natureza de conto. Pelo contrário, reivindica-a. A história parece simples, o relato do que acontece a um elefante que é levado de Lisboa a Viena, mas a simplicidade, neste caso, é uma mera aparência. O leitor julgará por si mesmo.

No seu blog (http://blog.josesaramago.org), o senhor adianta que “A viagem do elefante” será uma trama coral, narrada a várias vozes. De que maneira esse enredo vai abordar a questão da solidariedade, tema que norteia “Ensaio sobre a cegueira” e vários outros livros seus?

SARAMAGO: As questões da coralidade e da solidariedade, embora presentes, são algo marginais ao miolo da história. Como é meu costume, uma vez mais, a epígrafe do livro resume e anuncia o que virá depois: “Sempre acabaremos chegando aonde nos esperam”. A frase só aparentemente é enigmática.

Três décadas após a publicação de “Objecto quase”, livro que marca sua estréia como contista, o senhor retoma o fomato em seu novo livro. O senhor pretende continuar a investir nos contos?

SARAMAGO: Não creio, ainda que me tenha atrevido a chamar conto a “Viagem do elefante”… De todo modo, tomo nota da sugestão.

Por Rodrigo Fonseca.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Novidades, novidades, novidades no Cinema Brasileiro

Novidades, novidades, novidades... São muitas novidades! Quem me conhece sabe o quanto fico excitada com as tais novidades. E eu, que achava que estava num auge do entendimento da minha vida e do meu caminho, devo agradecer à todos os santos e a mim mesma, porque essa semana o auge aumentou um grau na escala Richter. Ponto pra equipe!

Mas voltando ao que realmente interessa, vamos às novidades do Cinema Brasileiro:

Quem estréia nos cinemas nacionais essa sexta, dia 12 de Setembro de 2008? "Ensaio sobre a Cegueira". Não perca! Não perca! Não perca!

Falem o que quiserem, a O2 Filmes está bombando, o Fernando Meirelles é um diretor fanstástico e as produções internacionais no Brasil serão incessáveis!!!! Eu e o meu positivismo estamos gritando. Li inclusive que Brasília está discutindo sobre o turismo cinematográfico, claro que em Brasília em primeiro lugar, mas não custa o Brasil se espelhar no que deu certo no mercado Hollywoodiano, custa? Outra coisa, eu comentei que a APEX veio nos visitar para saber como ajudar as produtoras de cinema a exportarem seus produtos? Então, há essa concreta movimentação do governo, que até que enfim visualizou que a exportação da cultura brasileira é uma mina de ouro. E eu começo a realizar o meu grande sonho de vida fazendo parte disto.

E a outra novidade:

Oscar 2009
(fonte Revista de Cinema)

MinC divulga filmes nacionais inscritos para a indicação ao Oscar de longa estrangeiro.

Catorze longas-metragens nacionais inscreveram-se para concorrer à seleção para a indicação ao prêmio de melhor filme em língua estrangeira para a 81ª cerimônia de entrega do Oscar, promovida pela Academy of Motion Picutres Arts and Sciences.

O escolhido, que será definido por uma comissão de seis pessoas ligadas ao audiovisual, será anunciado no próximo dia 16. Entre os 14 filmes, seis já passaram por festivais internacionais: “Mutum” (Cannes, Berlim e Toronto), “Estômago” (Berlim, Rotterdam), “Os Desafinados” (Biarritz) e “Última Parada – 174” (Toronto), “A Casa de Alice” (Berlim, Guadalajara), “A Via Láctea” (Cannes).

Nos anos 2000, o grande momento nacional no Oscar foram quatro indicações de “Cidade de Deus” em 2003 (direção, fotografia, montagem e roteiro).

Confira a lista dos 14 filmes inscritos para concorrer à indicação ao Oscar de melhor longa estrangeiro:

1 - A Casa de Alice, de Chico Teixera – Cinematográfica Filmes
2 - A Via Láctea, dirigido por Lina Chamie – Girafa Filmes
3 - Chega de Saudade, dirigido por Laís Bodanski – Buriti Filmes
4 - Era Uma Vez, de Breno Silveira – Conspiração Filmes Entretenimento Ltda.
5 - Estômago, de Marcos Jorge – Zen Crane Filmes e Indiana Production Company
6 - Meu nome não é Johnny, de Mauro Lima – Atitude Produções e Empreendimentos Ltda
7 - Mutum, dirigido por Sandra Kogut – Tamberllini Filmes
8 - Nossa vida não cabe num Opala, de Reinaldo Pinheiro – Sequência 1 Cinema e Propaganda.
9 - Olho de Boi, de Hermano Penna – Luz XXI Cine Vídeo Ltda.
10 - Onde andará Dulce Veiga?, dirigido por Guilherme de Almeida Prado – Star Filmes
11 – O Passado, de Hector Babenco – HB Filmes
12 - Os Desafinados, dirigido por Walter Lima Júnior - Tamberllini Filmes
13 – O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli – Pulsar Prod. Art. E Culturais
14 – Última Parada 174, de Bruno Barreto – RPJ Produtores Associados LTDA


Não vi todos desta lista, mas fico com "Estômago", "Meu nome não é Johnny" e quero muito ver o "Olho de Boi". Esperamos que para melhor direção e filme (pelo menos!) o "Ensaio Sobre a Cegueira" dispare desta vez.

sábado, 6 de setembro de 2008

messaging... e a caixa de pandora

Edição nº 180 - Segunda virtude cardinal: esperança

Para o dicionário: s. f. tendência do espírito para considerar algo como provável; a segunda das virtudes teologais; expectativa; suposição; probabilidade.

Nas palavras de Jesus: Olhai para as aves do céu: Não semeiam, nem ceifam, nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas? Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo! Não trabalham nem fiam. Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? (Mateus, 6: 26-30)

Para os antigos gregos: Em um dos clássicos mitos da criação, um dos deuses, furioso com o fato de Prometeu roubar o fogo e com isso dar independência ao homem, envia Pandora para casar-se com seu irmão, Epimeteus. Pandora traz consigo uma caixa, a qual foi proibida de abrir. Entretanto da mesma maneira que Eva no mito cristão, sua curiosidade é mais forte: levanta a tampa para ver o que contêm, e neste momento todas as desgraças males do mundo saem dali e se espalham pela Terra. Apenas uma coisa fica lá dentro: a Esperança, única arma para combater os males que se espalharam.

As quatro maiores esperanças da humanidade:

1] A vinda do Messias (no caso do Cristianismo, o retorno de Cristo, e no caso do Islã e do Judaísmo, a primeira vinda); 2] A cura do câncer; 3] A descoberta de vida extraterrestre; 4] a paz universal (fonte: pesquisa sobre as mais esperadas manchetes de jornal, 1996)

Uma história real: Aos cinco anos de idade, Glenn Cunninghan (1909-1988) sofreu sérias queimaduras nas pernas e os médicos não tinham esperanças de sua recuperação. Todos achavam que ele estava condenado a passar o resto da vida na cadeira de rodas.

Glenn Cunningham não deu ouvidos aos doutores e saiu da cama na semana seguinte.

- Os médicos viam as minhas pernas, mas não o meu coração. Agora vou correr mais rápido que qualquer pessoa.

Em 1934, bateu o recorde mundial de 1.500 m com 4 m 06 s. Foi homenageado como atleta do século no Mandison Square Garden.

Em uma história hassídica (tradição judaica): No final dos quarenta dias de dilúvio, Noé saiu da arca. Desceu cheio de esperança, acendeu incenso, olhou a sua volta, e tudo que viu foi destruição e morte. Noé reclamou:

“Todo-Poderoso, se conhecias o futuro, por que criastes o homem? Só para ter o prazer de castigá-lo?”

Um perfume triplo subiu até os céus: o incenso, o perfume das lágrimas de Noé, e o aroma de suas ações. Então veio a resposta:

“As preces de um homem justo sempre são ouvidas. Vou te dizer porque fiz isto: para que entendesses tua obra. Tu e teus descendentes usarão a esperança, e estarão sempre reconstruindo um mundo que veio do nada. Desta maneira dividiremos o trabalho e as conseqüências: agora ambos somos responsáveis”.

As quatro maiores esperanças do indivíduo:

1] o encontro com o bem-amado; 2] ausência de problemas financeiros; 3] ausência de doenças; 4] imortalidade (fonte: livro das Listas, Irving Wallace, 1977)

Esperando ser lembrado: O grande califa Alrum Al-Rachid resolveu construir um palácio que marcasse a grandeza de seu reino. Ao lado do terreno escolhido, havia uma choupana. Al-Rachid pediu ao seu ministro que convencesse o dono - um velho tecelão - a vendê-la para ser demolida. O ministro tentou, sem êxito; de volta ao palácio, sugeriram que simplesmente expulsassem o velho do lugar.

“Não”, respondeu Al-Rachid. “Ela passará a fazer parte do meu legado ao meu povo. Quando virem o palácio, dirão: ele foi grande. E, quando virem a choupana, dirão: ele foi justo, porque respeitou o desejo dos outros”.

By Paulo Coelho

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Kabbalah today - LET THAT FIRE BURN OUT!

Como alguns sabem, eu sou uma pessoa que procura e lê e tenta entender sobre a espiritualidade , a vida, seus mistérios e meus mistérios também. De uns tempos para cá eu andei curiosa sobre a Kabbalah. Daí, um dia pedi para o meu chefe, que é judeu, sobre o assunto que eu estava curiosa. Meu chefe lê muito até pensei em pegar um livro emprestado ou algo do tipo. No outro dia tinha um email dele indicando o site The Kabbalah Centre, para que eu me interasse mais sobre a questão. Entrei no site, dei uma olhada e assinei a newsletter para receber esse daily tune up que hoje eu posto abaixo. Esse "tune up" é ótimo são pensamentos diários que nos fazem questionar sobre nossas atitudes e paradigmas. Objetivo e indolor. Uma prática evolutiva audaciosa. Mas enfim, segue abaixo um "tune up" super pertinente para a minha pessoa e para todas as pessoas na real, mas caiu como uma luva! Já sei até para quem encaminhar...
Questionem e pratiquem constante mudanças! É audacioso, mas evolutivo.
;-)

Some relationships feed us and make us better people and others just drain us. It's obvious why we maintain the good ones, but why do we hold onto bad friends, lovers, and relatives?

Guilt? Fear of being alone? Thoughts that one day we'll get something from these people? Afraid of hurting them? Forget it. If an emotional tie is no longer serving you, then it's no longer serving you.

Think of it this way - relationships are like bonfires - they require constant oxygen and firewood (ie. love and attention.) When we keep a bunch of fires burning because we're afraid to let them die out, (I'll call you soon, we really have to get together) it just sucks up our life force. There's only so much fuel we can give out at one time.

Imagine if you could pour all of your love, compassion and oxygen into the ones that you are absolutely committed to (or would like to be committed to.)

It's a big risk to let those little fires burn out. But the benefit is that it frees up your energy to devote to building up other fires that do serve you.

As you're reading this, what person is flashing through your mind? Maybe it's time to let that fire burn out.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

meu romance...

"CDD".
A vida se arma de uma forma muito interessante. Eu digo se arma porque coisas inesperadas e surpreendentes acontecem na vida. Na vida de todos...
"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara!"
Eu hoje quero contar um romance que se arma há pouco mais de 8 anos.
"Cidade de Deus" é como eu conhecia o hoje "CDD". Houve uma enorme divulgação do filme em Londres. Um divisor de águas na indústria cinematográfica brasileira. Eu enchi meus olhos de lágrimas quando os créditos começaram a subir na sala de cinema. Lembro como se fosse ontem. Dias depois, em um almoço ensolarado londrino conheci um diretor de cinema. Morei com duas francesas e uma delas estava estagiando por 3 meses na capital britânica e ela quis que eu conhecesse este diretor porque eu estava me formando em teatro, enfim... Ele entrou no restaurante com uma revista enrolada na mão. Era uma revista de cinema. E a capa? Ah, a capa era o "City of God" by Fernando Meirelles, the Brazilian director. Boom! Eu tenho que admitir, eu pago um pau pro FM! Mas voltando à Londres, o diretor, que eu nem lembro o nome, com o objetivo de me dar algum conselho profissional, foi direto ao ponto: "Quer um conselho? Volta para o Brasil e faça cinema lá! Com este filme, o mundo vai estar olhando para as produções brasileiras." E eu tomei este rumo, não só por influência dele, mas também por influência dele e do filme. De forma sutil, sem nenhum alarido, como se armando uma surpresa daquelas bem planejadas. E pouco mais de 8 anos, estava eu na pré-estréia do "Blindness", o novo filme do Meirelles. Um novo divisor de águas nas produções brasileiras. Agora estou eu em São Paulo, próxima de pessoas que fizeram o filme acontecer e desta vez este é em inglês, com legendas em português. Até parece um trocadilho de quando assisti o "CDD" que era em português, com legendas em inglês, por eu estar em London Town. E assim a vida vai se encaixando, conforme os nossos sonhos e nossos esforços... Quem diria que 8 anos depois eu estaria na produtora do brilhante Fernando Meirelles? E na boa, trabalhar perto dele, só em fez admirá-lo mais e mais por seu talento, por sua calma, por sua criatividade, percepção e sensibilidade e muito mais ainda por sua simplicidade e humildade.
Assistam: "Ensaio sobre a Cegueira" dia 12 de Setembro nos cinemas brasileiros!

domingo, 17 de agosto de 2008

Ganha-se aqui, perde-se ali...

Depois da abertura do grande Theatro Municipal de Paulínia, mês passado, perdemos um grande teatro brasileiro hoje. O Cultura Artística, atrás da Praça Roosevelt, ao lado da Kilt, na Nestor Pestana, amanheceu pegando fogo neste domingo. Um teatro maravilhoso, o qual já tive o prazer de ver Fernanda Torres dar um show no monólogo "A Casa dos Budistas Ditosos". O Cultura já foi palco de Paulo Autran antes de seu falecimento, um verdadeiro templo, que comportava as grandes estrelas brasileiras. Palco de grandes atores e grandes atuações. Era um dos poucos teatros de Sampa onde as socialities ainda se emperequetavam para exiberem-se para a sociedade paulistana. E ao mesmo tempo, juntamente com a fervorosa agitação pós-moderna teatral da Praça Roosevelt, formavam um dos circuitos mais importantes de louvor à arte do ator, da palavra encenada, das emoções literárias deste país. As socialites, frequentemente eram assaltadas antes de entrarem em seus belos carros blindados (como toda a high-society que se preze, a sociedade paulistana também cultiva hábitos bregas de desperdício), mas estavam lá marcando presença e o que é mais importante, estavam se alimentando e incentivando a cultura neste país, que ainda batalha muito para se manter viva e ativa economicamente. O Cultura Artística era um teatro onde o ingresso não era nada popular (em média uns R$ 70,00), o maior atrativo não era somente artistas "Globais", mas sim qualidade cultural e a casa estava sempre lotada. Uma pena... O Brasil perde (espero que temporariamente!) um grande teatro e infelizmente perde um patrimônio de mais de USD 100,000 em pianos. A única relíquia salva pelos bombeiros foi o mosaico de 48m X 8m do artista Di Cavalcanti.

Estou de luto.

A Praça Roosevelt e artistas perdem um patrimônio gigante.

O Brasil perde um templo.


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Evolution of a Screenwriter

A genre-busting generation is multi-tasking its way to the top

To understand where screenwriting is headed, consider Justin Marks.

His first produced feature script, an adaptation of the video game "Street Fighter," will be released in February by Fox. He has assignments from three different studios to adapt existing properties, including "Masters of the Universe" and "Voltron."

Then there's the two-book deal with publisher Devil's Due to create original comics, and he's also writing four video game titles, including a high-profile sequel for Electronic Arts. One of the graphic novels he's penning is derived from a video game, which will relaunch following its publication, which in turn opens up the potential for a feature adaptation -- for Marks to write.

It's no wonder, then, that when asked to explain his approach, the 28-year-old sounds more like an MBA brand manager than a screenwriter.

"My interest is in building new IP that I can retain ownership of in some way and bring into the film world," he says.

Marks is not unique. A new generation of scribes is ditching the starry-eyed concept of a glamorous career writing only for the movies and embracing a more elastic, cross-platform approach. This shift has its roots in reasons economic, cultural and creative. But the result is that young (and some not-so-young) screenwriters are pursuing a far wider range of media than previous generations.

Shrinking studio slates. An industrywide obsession with pre-branded tentpoles. Fewer traditional writing assignments. These practical limitations, combined with a genuine interest in the fertile (and often lucrative) avenues represented by video games, graphic novels and the Web, have fed this trans-media methodology.

Brian K. Vaughan has co-created and sold the film rights to popular comic books "Y: The Last Man" and "Ex Machina." He also writes for the ABC series "Lost" and sold an original feature idea to DreamWorks titled "Roundtable."

Michael Dougherty, who co-wrote "Superman Returns," has penned comic arcs, and he's thinking about transforming a graphic novel into an online series. He's also written and directed "Trick 'r Treat," and he's attached to direct an animated feature.

Damon Lindelof, Geoff Johns and such older peers as Mark Verheiden and Danny Bilson have worked in a variety of formats. And J. Michael Straczynski, who's written in every medium save petroglyph, bursts into the feature world in the fall with his elegant screenplay for "Changeling," directed by Clint Eastwood.

There's no one reason for this wave of multi-taskers, but to some degree they are a product of the times. The film industry is now absorbing members of the first generation that has grown up in a borderless pop culture world saturated with YouTube, TiVo, instant messaging, MP3s, massively multiplayer online gaming, cell phones and serious comic book movies. This platform-agnostic approach to entertainment is encoded in their creative genes.

"I don't think they're doing it as a transgressive thing," USC professor and "Savage Grace" screenwriter Howard A. Rodman says. "They're just finding writing careers that make sense given their careers as consumers of this stuff."

More pragmatically, branching out into nontraditional media simply improves your chances of sustaining a career over the long haul --an elusive feat.

"People who were once technically competent screenwriters can't necessarily do that alone," says Eddie Gamarra, a manager and producer at the Gotham Group. "For financial reasons, they have to be flexible."

While video games and comic books pay less than a standard screenwriting deal, the three months a writer might spend trying to score a feature assignment could be used to write something original in another medium that is more likely to be produced.

But diversifying doesn't simply mean developing different projects. Often enough, an idea that does or doesn't work for movies can be viable in another medium.

In the old paradigm, a dead spec would either languish on a shelf somewhere or be spun into a novel or play. Now, that unsold script can be pitched as a graphic novel or video game narrative -- something that will actually be made.

Marks recently turned his unsold time-travel screenplay "Sleepwalker" into a comic deal with Devil's Due -- the plan being, of course, to publish the graphic novel and then go back out with the spec. The horror movie "30 Days of Night," released last year by Sony Pictures, began life as a spec written by Steve Niles, who then turned it into a short comic series (which he co-owned). Only then was it spun back into a movie.

Increasingly, alternative media not only serves as an adjunct to a film deal but also the very thing that makes the film deal happen. Vaughan, who prefers the creative control he has in his comics, broke open TV and feature opportunities with his visionary graphic novels. Seth Rogen and Evan Goldberg, the writers of "Superbad," wrote a Web short called "Jay and Seth vs. the Apocalypse" that Mandate Pictures recently picked up for a feature film.

Principato Young manager-producer Paul Young, who encourages his comedy clients to film pieces of their spec scripts and post them online, sees studio execs looking beyond the printed page for material to greenlight.

"They're used to watching stuff online and not expecting it to have high production value," he says.

In a youthful culture with the attention span of a squirrel, the idea of reading an entire screenplay is beginning to feel quaint. Graphic novels and video games get across a fuller picture more efficiently. "You have that much more power going into a studio and saying, 'Here's the pitch,' " writer Sheldon Turner ("The Longest Yard") says. "You don't even have to listen to me. Just flip through the comics during your next bowel movement.' "

Executing on a potential film idea in another medium also serves as a development tool, schooling creative talent to take on bigger tasks. "The more that we can get them directing their material and gaining that experience, the more they're going to be qualified on a larger level to direct their movies, direct their television shows and really have a hand in how it's eventually executed," Young says.

Veteran screenwriters also are exploring new options. Whether out of strategic necessity or genuine curiosity (or both), comics in particular have attracted the likes of Kevin Williamson ("Scream"), Craig Brewer ("Black Snake Moan"), John Carpenter ("Halloween"), John Ridley ("Undercover Brother") and Joss Whedon ("Buffy the Vampire Slayer").

Developing a creative voice outside the film system also is a way to engender something that the screenwriting life is notoriously lacking: ownership over its uses in other media. While retaining control over intellectual property is well nigh impossible when dealing with the studios, those rights might stay with the writer in other artistic venues.

"They're realizing that by controlling your own IP, you can control that you're involved with it as it goes forward," Madhouse Entertainment manager-producer Adam Kolbrenner says.

And while learning the basics will never lose currency, film schools like USC, for example, are adding new-media courses to screenwriting curriculum because these days most graduates will get their start in something other than screenwriting itself.

"I don't see any of that as a compromise," Rodman says. "I see all of that as an acknowledgment that we're in the 21st century now. And unlike some of us who grew up on the holy grail of the 'theatrical motion picture,' they're much more comfortable sliding back and forth among those things."

"Michael Clayton" writer-director Tony Gilroy recalls that his options were "really dreary" when he was starting his career 20 years ago. "Boy, I wish there'd been more of a graphic novel business when I was 26," he says. "I would have been very happy with that. It looks like a cooler environment now than it did back then."

Publishied at Hollywood Reporter (24th of July, 2008).
By Jay A. Fernandez

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quer uma boa dica?

Então lá vai 2 filmes:

1) THE BUBBLE (Israel: Ha Buah, 2006)

Uma realidade totalmente diferente do que a gente vive no Brasil e para aqueles "cristãos" que acham que só aqui a gente faz festa, se diverte, é modernoso e que no resto do mundo só tem "baiano" (desculpem aos baianos de nascença!!!!! desculpa!!!!!), deixem sua ignorância de lado e curtam o filme. Um problema social, político e religioso latente, entre judeus e palestinos. Eu particularmente gostaria de ressaltar que ficou bem claro que em Israel o problema religioso e cultural é bem mais polêmico do que a sexualidade das pessoas que vivem em TelAviv. Bem diferente do que no Brasil, não?

Dêem uma olhada no site.

2) THE DARK KNIGHT (Batman, 2008)

Tah bom, tah bom, tah bom... Uns rapazes do mundo do cinema brasileiro me comentaram sobre este ser o melhor filme já visto (entre os Batmans, muita calma nessa hora), uns relataram que estavam há 2 dias sem dormir pensando no filme e eu fui preconceituosa e pensei: "Papinho de guri que sempre teve os quadrinhos do Batman e gosta de carrinho e arminha". Mas como eu sou uma preconceituosa que só fala que não gosta depois de comprovar, fui assistir... BAH!!!!! Pessoas, vão ao cinema este final-de-semana!!!!!!!!! O melhor Batman da história! O "Joker" é o vilão mais apaixonante e o Batman está mais humano e misterioso que nunca. Não fiquei sem dormir, mas o filme é um tesão em todos os sentidos. O bom do cinema é ver carrinhos, arminhas e lutinhas tudo em Dolby (faz uma puta diferença!) em tamanho wide extra huge. O orçamento do filme é de: $185,000,000 (estimativa). Eu amo essas cifras do cinema! Nem tenho noção do que seria esse dinheiro na minha conta bancária, mas tudo bem. Agora já que a gente tah falando da Warner Bros. Pictures que sabe o quanto isso significa, veja nota do Hollywood Reporter sobre números do filme:

'Dark Knight' tops weekend once again
"The Dark Knight" ruled the North American boxoffice for a fourth weekend on Sunday (Sunday, Aug. 10, 2008) to become the third-biggest movie of all time. The Batman sequel earned an estimated $26 million during the three days beginning on Friday, distributor Warner Bros. Pictures said, taking its total to $441.5 million after 24 days.

FODAAAAA!!!! Mas o filme merece mesmo, que Titanic que nada! Acessem o site: The Dark Knight - Warner Bros. Vale a pena navegar!!!!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

E agora q já passou...

- Já ouviram falar em Pauliwood?
- Pois é, gurias, ouvi dizer que é um arraso!
- Jura?!
- Juuuuuuro.

Tanta coisa que eu nem tenho tempo de escrever no bloggito. Nossa, a vida muda num segundo. Mas a grande verdade é que eu tô aprendendo muito. Viva as novas experiências! Pena que pessoas tiveram que ser abdicadas, mas a minha escolha foi seguir meu coração, meu espírito.

Obrigada vida, mais uma vez por tudo que me proporcionas.


P.S.: Os Desafinados, de Walter Lima Jr. é meio lento. Não foi minha melhor dica. Vale a pena conferir, sei lá. Vamos incentivar a indústria nacional. No festival de Paulínia, o ator Ângelo Paes Leme, ganhou melhor ator. MERECIDO! E ele é muito charmoso ao vivo... ;-)

sábado, 28 de junho de 2008

Os 50 Anos da Bossa Nova nos Cinemas

Os Desafinados. Filme dirigido por Walter Lima Jr. vai ser lançado em Agosto/2008. Uma geração maravilhosa de atores no filme, um assunto apaixonante e um cenário que sempre continua lindo. Com certeza o resultado deve ser no mínimo interessante. Eu vou assistí-lo esse findi no conforto do meu lar, mas enquanto isso, fiquem com o trailer:

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Conto da Princesa Desencastelada - capítulo 4

Flores de todas as cores e tamanhos enfeitavam a bela copa. Os frutos eram avermelhados e alaranjados. A curiosidade da princesa foi novamente aguçada quando ela reparou que havia um graveto esbranquiçado que ficava na ponta de cada galho. Eram pequenos, pareciam de papel, da grossura de um dedo polegar. O que seria aquilo? Ela se deu conta de que alcançava em um dos intrigantes gravetinhos e num só golpe tirou-o da árvore. Cheirou, olhou e o gato também tentou “decifrar” o que seria aquilo. Para a surpresa dos dois, uma das pontas começou a esquentar. Era sutil o calor, mas quando ela se deu por conta o gravetinho de papel havia se acendido, porque certa fumaça começou a sair e um cheirou começou a exalar. Era um cheiro estranho, peculiar, até um pouco forte, mas a princesa resolveu colocar a ponta apagada na boca e começou a puxar a fumaça. O cheiro ficou mais forte ainda, a brasa aumentou e ela começou a tossir com a fumaça. O gato tentou reconhecer o cheiro, mas numa tentativa frustrada, cafungou aquele cheirinho novamente porque achou gostoso tal odor. Hummm, aquela fumaça densa tinha um ótimo gostinho, pensou a princesa e sem esperar, sentou escorada no tronco da árvore, debaixo daquela vasta sombra. Colocou o gato de forma confortável em seu colo e curtiram a fumaça daquele gravetinho. O gato parecia ter gostado, assim como a princesa e por alguns minutos eles se esqueceram do bosque desconhecido, da cidade grande, do tropeço inexplicável, dos frutos e flores na árvore e ficaram concentrados naquela fumaça desconhecida. Uma brisa gostosa começou a soprar, umas flores caíram sobre os dois, o perfume das mesmas tomou conta do ambiente e a princesa desenfreou a rir. Sem saber muito bem o porquê uma alegria exacerbada tomou conta dela, ela dava gargalhadas, falava alto, afinal, tudo o que ela queria estava acontecendo. Ela estava experimentando muitas coisas novas, estava conhecendo vários lugares desconhecidos e as sensações eram todas interessantes. Ela tinha a certeza de que o inusitado tiraria a monotonia de sua vida e do seu castelo de nuvens. E quanto mais ela se sentia alegre, mais ela fumava o gravetinho. Conseqüentemente ela ria mais, falava mais alto e o gato parado estava adorando tudo aquilo. Aquela sombra tinha sido providencial. Quanta alegria! A princesa relaxou de vez, deitou e não parou de gargalhar. Gargalhou até começar a doer sua barriga. Os dois não entendiam de onde vinha tanta alegria, mas a graça foi maior do que a lógica. Algumas flores caíram de forma a enfeitar seu lindo vestido azul de bolinhas. Alguns frutos também caíram, um pouco fora da sombra da árvore, mas a princesa não conseguia fazer nada a não ser gargalhar.

Nota: Qualquer semelhança é pura veracidade. Não baseado em fatos reais.

3.0


Nem foi premeditado, mas há exatamente uma semana do meu glorioso 18 de Junho-3.0 aniversário, venho através desta agradecer à vida por tudo. Vida, Deus, eu, todos nós merecemos um brinde do melhor champagne da casa, por favor! E em específico ao aniversário deste ano agradeço à lua cheia. Cheíssima de graça ela passou a semana comigo me iluminando. Ela ficou cheia exatamente dia 18 que inclusive o dia 18 esse ano teve outra peculiaridade: há 30 anos também teria jogo do Brasil X Argentina. Em 78 foi quartas de uma Copa, perdemos... Esse ano foi um amistoso canastrão, nem lembro o resultado, mas quem se importa quando a lua estava cheia e eu estava muito feliz. E as comemorações continuaram. Em Porto teve uma memorável festa entre amigos bem comportados, lá no sítio do Pitcho. Mas se eu for relatar os inúmeros presentes que eu ganhei ao longo desses dias vou ficar cansativa aos olhos dos meus leitores (jura que alguém lê, neh? rsrsrsrs)*. Então, fora aos que foram no Pop`s quarta passada e aos grandes ilustres que compareceram no sitio sábado agora, quero também agradecer às pessoas que fizeram parte da minha sexta-feira passada. Desde a manhã até a outra manhã seguinte. A lua cheia trouxe muitas emoções fortes. Eu mesma ando pura "emoções". As vezes os ânimos se alteram, mas são fortes emoções... E voltando à sexta, quase que eu não cheguei em Porto Alegre. Fui muito guria de apartamento que não viaja pra não sair da zona de conforto e achei que o vôo saía uma tal hora, mas chegando efetivamente no aeroporto feliz porque não tinha pego trânsito e tava com tempo livre, descubro no guichê que a hora que eu achei que partiria a aeronave, era a hora de chegada no destino, sua guria de apartamento. E aí instalou-se uma nuvem negra, fora mil coisas que haviam acontecido precedentemente. Dai-me paciência! Mas como profeta meu sábio amigo Teaguenho: "Não descabelai-vos, amém". Eu virei, remexi, fiz e aconteci e entrei no vôo que eu tinha na minha cabeça que iria viajar e fui pra Porto Alegre bem faceira. Lá chegando comprei polar e daí por diante foi só alegria. Revi, ri, fui e aconteci e voltei renovadíssima pra Paulistéia Babilônia Desvairada. A onda da lua cheia continua em alta. E só de pensar que isso é só o começo de uma década inteira fico até excitada, devo admitir. Com altos e baixos, o importante é que emoções eu vivi. Obrigada por tudo e obrigada à todos.
Namastê.

Nota: *leitores, eu perco um amigo, mas não perco a piada...